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Covid-19. Karaté quer retirar disciplinas sem contacto do alto risco
A Federação Nacional de Karaté Portugal (FNKP) vai fazer um pedido de retificação à Direção-Geral da Saúde (DGS) para que as disciplinas sem contacto dentro da modalidade não sejam consideradas de alto risco, revelou o presidente.
“Estamos a ultimar uma carta que vamos enviar esta quarta-feira à DGS, com conhecimento do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto (João Paulo Rebelo), com um pedido de retificação das normas que incluíram hoje todas as disciplinas desta federação como de alto risco (de contágio)”, destacou o presidente da FNKP, Carlos Silva.
O responsável pela federação de karaté explicou que dentro da modalidade existem as disciplinas de kata e kihon que são individuais e, por isso, devem ser consideradas de baixo risco.
“Já o kumite é uma disciplina de combate e que deve ser considerada de alto risco por haver contacto”, esclareceu em declarações à agência Lusa.
Carlos Silva realçou ainda que a FNKP participou em várias reuniões e emitiu pareceres sobre a modalidade, de forma a tipificá-la.
“Agora saiu uma orientação da DGS e parece que nem ligaram a tudo o que a federação fez”, atirou.
A DGS atualizou terça-feira as normas para a retoma das competições de modalidades desportivas coletivas, incluindo no grupo de alto risco o râguebi e os desportos de contacto, entre os quais o judo e karaté, e modalidades como o polo aquático e a ginástica acrobática.
O presidente da FNKP alerta que com a atual classificação “todos os desportos de combate morrem” e que, por isso, pretende fazer o “pedido de retificação do documento” para “caracterizar mais uma vez o que é a modalidade” do karaté.
Carlos Silva acrescentou que, sendo as vertentes de kata e kihon de baixo risco, é possível realizar provas “dentro das normas estabelecidas”.
“Vamos tentar enquadrar naquelas normas, mas temos que esclarecer a DGS que aquele documento precisa de ser retificado. Se mantivermos a distância, quer na competição quer nos preparativos para a competição, e sem público nas bancadas, podemos arrancar com as provas”, assegurou.
A FNKP tinha programado realizar a primeira competição no primeiro fim de semana de outubro para “dar tempo para os atletas e clubes se prepararem”.
“Caso seja feita a retificação, podemos manter a intenção de retomar as competições naquela data”, sublinhou.
Segundo as medidas divulgadas, as modalidades incluídas no grupo de alto risco devem, ao abrigo das normas da DGS, realizar testes até 48 horas antes da competição, dos quais estão dispensadas as modalidades do grupo de médio risco, sempre que se trate de treinos ou “competições entre equipas de zona(s) sem transmissão comunitária ativa”.
A DGS obriga a que as modalidades de médio risco realizem testes aleatórios até 48 horas antes da competição, sempre que as equipas compitam em zonas de transmissão comunitária ativa da doença.
O responsável pela federação de karaté explicou que dentro da modalidade existem as disciplinas de kata e kihon que são individuais e, por isso, devem ser consideradas de baixo risco.
“Já o kumite é uma disciplina de combate e que deve ser considerada de alto risco por haver contacto”, esclareceu em declarações à agência Lusa.
Carlos Silva realçou ainda que a FNKP participou em várias reuniões e emitiu pareceres sobre a modalidade, de forma a tipificá-la.
“Agora saiu uma orientação da DGS e parece que nem ligaram a tudo o que a federação fez”, atirou.
A DGS atualizou terça-feira as normas para a retoma das competições de modalidades desportivas coletivas, incluindo no grupo de alto risco o râguebi e os desportos de contacto, entre os quais o judo e karaté, e modalidades como o polo aquático e a ginástica acrobática.
O presidente da FNKP alerta que com a atual classificação “todos os desportos de combate morrem” e que, por isso, pretende fazer o “pedido de retificação do documento” para “caracterizar mais uma vez o que é a modalidade” do karaté.
Carlos Silva acrescentou que, sendo as vertentes de kata e kihon de baixo risco, é possível realizar provas “dentro das normas estabelecidas”.
“Vamos tentar enquadrar naquelas normas, mas temos que esclarecer a DGS que aquele documento precisa de ser retificado. Se mantivermos a distância, quer na competição quer nos preparativos para a competição, e sem público nas bancadas, podemos arrancar com as provas”, assegurou.
A FNKP tinha programado realizar a primeira competição no primeiro fim de semana de outubro para “dar tempo para os atletas e clubes se prepararem”.
“Caso seja feita a retificação, podemos manter a intenção de retomar as competições naquela data”, sublinhou.
Exigências da Direção-Geral de Saúde
A DGS obriga a que as modalidades de médio risco realizem testes aleatórios até 48 horas antes da competição, sempre que as equipas compitam em zonas de transmissão comunitária ativa da doença.
As normas divulgadas pressupõem que todos os praticantes e equipas técnicas assinem “um Código de Conduta/Termo de Responsabilidade, no qual é assumido o compromisso pelo cumprimento das medidas de prevenção e controlo da infeção por SARS-CoV-2, bem como o risco de contágio por SARS-CoV-2 durante a prática desportiva, quer em contexto de treinos quer em contexto de competições”.