Esta foi a segunda melhor marca de sempre do nadador português, ficando só acima dos 4.18,08 obtidos nos Mundiais de Roma de 2009, ainda com o fato de poliuretano, mas é inferior ao mínimo olímpico B, fixado em 4.19,70 e que Diogo Carvalho atinge pela segunda vez. O mínimo A é de 4.16,46.

A outra portuguesa em ação hoje, Nádia Vieira, foi 28. nos 400 estilos, ao registar 4.51,65 minutos, acima do seu recorde nacional absoluto, estabelecido em abril deste ano, em Eindhoven, na Holanda.

Nos mundiais, que terminaram hoje, a seleção portuguesa alcançou um mínimo A para Londres 2012, através de Diogo Carvalho nos 200 estilos, prova em que bateu também o recorde nacional, e um mínimo B, alcançado também pelo mesmo nadador, nos 400 estilos. Carlos Almeida estebeleceu um novo recorde nacional nos 100 metros bruços.

Em jeito de balanço para estes mundiais, o selecionador nacional, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Natação, revelou que não sai satisfeito.

"É óbvio que não saímos satisfeitos de Xangai, apesar dos dois recordes nacionais estabelecidos e dos resultados classificativos de ponta do Diogo Carvalho, ímpar na sua carreira desportiva", disse Rui Magalhães.

Para os mundiais, o técnico referiu que o objetivo era "pelo menos quatro apuramentos olímpicos, correspondentes a igual número de nadadores olímpicos presentes na seleção".

O responsável técnico disse que "as indicações no estágio em Macau eram positivas, algumas mesmo muito positivas, o que faria esperar um Mundial de grande nível".

"Essa qualidade generalizada não se verificou, o próprio campeonato em termos globais foi dos mais fracos dos últimos anos, embora em termos nacionais se tenha assistido a algumas classificações que corresponderam às melhores de sempre neste evento, contando igualmente com alguns dos melhores registos da época. Poder-se-á ter assistido a alguns apuros de forma prematuros ou à necessidade de repensar no todo ou em parte o planeamento gizado",
afirmou.

Rui Magalhães disse ainda que agora vai aguardar pelo desenrolar dos campeonatos nacionais, mas que os objetivos de apuramento olímpico deverão apontar para a nova época.

C/Lusa