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Federação de padel acredita na evolução da modalidade
O padel “ainda não atingiu o seu pico” de crescimento no país, acredita o presidente da Federação Portuguesa de Padel (FPP), Ricardo Oliveira, frisando que a modalidade saberá reagir a uma eventual recessão económica em 2023.
“Se a crise aparecer, todos os portugueses vão ser afetados e o padel também, mas não vamos estar a chorar sobre algo que nem sequer aconteceu. Nós somos positivos. Acho que vamos ter um grande 2023 e um 2024 ainda maior e que o limite não está atingido. Mesmo que haja uma crise, a modalidade há de voltar para continuar a curva ascendente e, depois, chegará a um ponto em que vai estabilizar, mas penso que ainda não estamos aí”, sustentou à agência Lusa o dirigente, no cargo desde a fundação da FPP, em 2012.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), o padel teve 6.621 atletas federados em 2021, contra o registo inicial de 1.805 em 2016, quando esse somatório foi calculado pela Federação Portuguesa de Ténis (FPT).
“Lembro que, quando iniciámos em 2012, havia no máximo uns 10 campos e três clubes. Agora, são mais de 1.000 campos e de 300 clubes. O último estudo que vi por parte uma consultora com credibilidade internacional estimava entre 150.000 e 200.000 praticantes sociais, o que faz de nós provavelmente a segunda modalidade mais praticada no país, a seguir ao futebol. Já temos mais de 400 treinadores formados pela FPP e regulados pelo IPDJ e quase 10.000 filiados com licença paga. Evoluímos em todos os setores”, vincou.
Ricardo Oliveira, que foi reeleito em 2021 para o biénio 2022-2024, reconhece que “não esperava números tão bons” na primeira década de atividade federativa, mesmo estando ciente do “potencial gigante que havia há mais de 20 anos e nunca tinha levantado voo”.
“Obviamente, a responsabilidade é dos clubes, que cresceram e são aqueles que captam as pessoas, fazem o primeiro contacto e têm a capacidade de as fazer voltar. As pessoas passaram a ter um ponto de referência na zona onde trabalham ou residem para praticar. O padel é bom e faz bem à saúde. O momento em que aparecemos ajudou”, enquadrou.
Fenómeno social, económico e desportivo cada vez mais sentido em diversas latitudes, o padel costuma ser jogado em pares e reúne “quase na mesma percentagem homens e mulheres” de cada faixa etária, destacando-se pela capacidade de retenção de praticantes.
“Os maridos jogam com as mulheres, os avós com os netos ou os tios com as tias. É um desporto muito social e no qual dá para as pessoas conviverem bastante e falarem umas com as outras enquanto jogam. Quando alguém tem o primeiro contacto, diverte-se logo, pois a raquete é mais curta e o campo é pequeno e está rodeado de vidros, fazendo com que as bolas fiquem ali ao pé. Depois da partida, também há uma faceta social grande”, indicou Ricardo Oliveira, notando a evolução rápida de quem joga de forma autodidata.
Se os primeiros campos tinham aparecido em Portugal antes da viragem do milénio, a multiplicação de torneios na última década ajudou a divulgar o padel, cujo baixo contacto físico seria decisivo para despertar o seu redimensionamento na pandemia de covid-19.
À parte do campeonato nacional absoluto, que estabilizou desde a atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva à FPP, em 2017, foi lançada em 2022 uma prova idêntica para empresas lusas, ao passo que “dezenas de milhar” de jovens praticam nas escolas.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), o padel teve 6.621 atletas federados em 2021, contra o registo inicial de 1.805 em 2016, quando esse somatório foi calculado pela Federação Portuguesa de Ténis (FPT).
“Lembro que, quando iniciámos em 2012, havia no máximo uns 10 campos e três clubes. Agora, são mais de 1.000 campos e de 300 clubes. O último estudo que vi por parte uma consultora com credibilidade internacional estimava entre 150.000 e 200.000 praticantes sociais, o que faz de nós provavelmente a segunda modalidade mais praticada no país, a seguir ao futebol. Já temos mais de 400 treinadores formados pela FPP e regulados pelo IPDJ e quase 10.000 filiados com licença paga. Evoluímos em todos os setores”, vincou.
Ricardo Oliveira, que foi reeleito em 2021 para o biénio 2022-2024, reconhece que “não esperava números tão bons” na primeira década de atividade federativa, mesmo estando ciente do “potencial gigante que havia há mais de 20 anos e nunca tinha levantado voo”.
“Obviamente, a responsabilidade é dos clubes, que cresceram e são aqueles que captam as pessoas, fazem o primeiro contacto e têm a capacidade de as fazer voltar. As pessoas passaram a ter um ponto de referência na zona onde trabalham ou residem para praticar. O padel é bom e faz bem à saúde. O momento em que aparecemos ajudou”, enquadrou.
Fenómeno social, económico e desportivo cada vez mais sentido em diversas latitudes, o padel costuma ser jogado em pares e reúne “quase na mesma percentagem homens e mulheres” de cada faixa etária, destacando-se pela capacidade de retenção de praticantes.
“Os maridos jogam com as mulheres, os avós com os netos ou os tios com as tias. É um desporto muito social e no qual dá para as pessoas conviverem bastante e falarem umas com as outras enquanto jogam. Quando alguém tem o primeiro contacto, diverte-se logo, pois a raquete é mais curta e o campo é pequeno e está rodeado de vidros, fazendo com que as bolas fiquem ali ao pé. Depois da partida, também há uma faceta social grande”, indicou Ricardo Oliveira, notando a evolução rápida de quem joga de forma autodidata.
Se os primeiros campos tinham aparecido em Portugal antes da viragem do milénio, a multiplicação de torneios na última década ajudou a divulgar o padel, cujo baixo contacto físico seria decisivo para despertar o seu redimensionamento na pandemia de covid-19.
À parte do campeonato nacional absoluto, que estabilizou desde a atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva à FPP, em 2017, foi lançada em 2022 uma prova idêntica para empresas lusas, ao passo que “dezenas de milhar” de jovens praticam nas escolas.