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Garrett McNamara e ondas gigantes atraem dezenas de curiosos à Nazaré
A expectativa de ver Garrett McNamara 'apanhar' uma onda gigante levou hoje dezenas de pessoas de vários pontos do país à Praia do Norte, na Nazaré, onde muitos vão aguardar até ao final do dia.
"Vim de propósito de Santo Tirso e não vou sair daqui até ver o norte-americano surfar uma onda grande", afirmou António Figueiredo, de 58 anos.
Sem tirar os olhos do mar, António Figueiredo não acusa a desilusão
por "não ver as ondas a levantar como esperava", mas também não tenciona desistir de "ver de perto este espetáculo maravilhoso".
A crise e a 'troika' são hoje "deixadas para trás das costas", numa
viagem que o levará a "almoçar num restaurante da Nazaré" e a aproveitar "os outros encantos da terra, que não tem só mar e surfistas famosos".
De mais perto vieram Isabel Isidoro e Nuno Florença, um casal das Caldas da Rainha avisados pelos amigos de "que as ondas grandes andam aí a rebentar".
Mesmo "já sabendo que as ondas hoje iam estar mais pequenas", o casal disse acreditar que "vale a pena esperar para ver quando surge a oportunidade de um deles conseguir desafiar este mar".
A fotografia de mais uma onda gigante surfada por McNamara, que na segunda-feira voltou a colocar a Nazaré no centro das atenções, quase tirou o sono a Sérgio Mendes, de 27 anos.
Residente em São Martinho do Porto, o praticante de bodyboard reclamou por ter esperado "mais de meia hora" pela namorada, Rita Santos, para "conseguir chegar às 11h00".
Um dia, "gostava de surfar aqui uma onda, mas ainda não tenho experiência para isso e gosto de ficar a ver as manobras".
Entre os curiosos, são os naturais da Nazaré quem passa mais horas junto à praia, de olhos postos "neste mar que mete muito respeito" e que "muito poucos têm coragem para desafiar", sustenta João Almeida.
O bodyboarder nazareno há mais de vinte anos também já se aventurou na Praia do Norte, "mas em ondas mais pequenas e não tão para dentro".
"As pessoas aqui na Nazaré sabem o que isto é e não provocam. Se eles conhecessem bem isto talvez não se metessem lá dentro", advertiu João Almeida, apesar de reconhecer a "grande experiência" dos surfistas estrangeiros que se aventuram nas ondas gigantes nazarenas.
Mas, ressalva, já que se fazem à onda, "mais valia a organização divulgar todos os dias o programa, quem vai à onda, porque isso atrairia ainda muito mais pessoas".
Entre as que estão, poucas mostram intenção de abandonar o local até
que a maré suba e aumentem as probabilidades do havaiano McNamara bater mais um recorde.
"É a curiosidade natural que nos faz vir para aqui de manhã e voltar
à tarde quando as ondas estiverem maiores", explicou Álvaro Murraça, descendente de pescadores locais.
Um amigo de Murraça, Orlando Santos, de 64 anos, ouviu esta manhã no café que "grandes, grandes, só lá para sábado", mas, mesmo assim, acabou por ir espreitar: "pelo sim pelo não, vamos ficando por aqui, à espera que o mar da Nazaré mostre o que vale".
Até ao final da semana são esperadas ondas de grandes dimensões na Praia do Norte, onde, em novembro de 2011, Garrett McNamara, de 45 anos, surfou uma onda com 78 pés (23,77 metros), que foi reconhecida pelo livro do Guinness, no âmbito do projeto ZON North Canyon Show.
Sem tirar os olhos do mar, António Figueiredo não acusa a desilusão
por "não ver as ondas a levantar como esperava", mas também não tenciona desistir de "ver de perto este espetáculo maravilhoso".
A crise e a 'troika' são hoje "deixadas para trás das costas", numa
viagem que o levará a "almoçar num restaurante da Nazaré" e a aproveitar "os outros encantos da terra, que não tem só mar e surfistas famosos".
De mais perto vieram Isabel Isidoro e Nuno Florença, um casal das Caldas da Rainha avisados pelos amigos de "que as ondas grandes andam aí a rebentar".
Mesmo "já sabendo que as ondas hoje iam estar mais pequenas", o casal disse acreditar que "vale a pena esperar para ver quando surge a oportunidade de um deles conseguir desafiar este mar".
A fotografia de mais uma onda gigante surfada por McNamara, que na segunda-feira voltou a colocar a Nazaré no centro das atenções, quase tirou o sono a Sérgio Mendes, de 27 anos.
Residente em São Martinho do Porto, o praticante de bodyboard reclamou por ter esperado "mais de meia hora" pela namorada, Rita Santos, para "conseguir chegar às 11h00".
Um dia, "gostava de surfar aqui uma onda, mas ainda não tenho experiência para isso e gosto de ficar a ver as manobras".
Entre os curiosos, são os naturais da Nazaré quem passa mais horas junto à praia, de olhos postos "neste mar que mete muito respeito" e que "muito poucos têm coragem para desafiar", sustenta João Almeida.
O bodyboarder nazareno há mais de vinte anos também já se aventurou na Praia do Norte, "mas em ondas mais pequenas e não tão para dentro".
"As pessoas aqui na Nazaré sabem o que isto é e não provocam. Se eles conhecessem bem isto talvez não se metessem lá dentro", advertiu João Almeida, apesar de reconhecer a "grande experiência" dos surfistas estrangeiros que se aventuram nas ondas gigantes nazarenas.
Mas, ressalva, já que se fazem à onda, "mais valia a organização divulgar todos os dias o programa, quem vai à onda, porque isso atrairia ainda muito mais pessoas".
Entre as que estão, poucas mostram intenção de abandonar o local até
que a maré suba e aumentem as probabilidades do havaiano McNamara bater mais um recorde.
"É a curiosidade natural que nos faz vir para aqui de manhã e voltar
à tarde quando as ondas estiverem maiores", explicou Álvaro Murraça, descendente de pescadores locais.
Um amigo de Murraça, Orlando Santos, de 64 anos, ouviu esta manhã no café que "grandes, grandes, só lá para sábado", mas, mesmo assim, acabou por ir espreitar: "pelo sim pelo não, vamos ficando por aqui, à espera que o mar da Nazaré mostre o que vale".
Até ao final da semana são esperadas ondas de grandes dimensões na Praia do Norte, onde, em novembro de 2011, Garrett McNamara, de 45 anos, surfou uma onda com 78 pés (23,77 metros), que foi reconhecida pelo livro do Guinness, no âmbito do projeto ZON North Canyon Show.