Diego Ulissi (Lampre-Merida) voltou a exibir-se na Volta a Itália em bicicleta, o seu 'território' por excelência, impondo-se na quarta etapa, depois de ter desferido um ataque demolidor na derradeira subida.
Primeiro na meta, com o tempo de 04:46.51 horas, o italiano de 26 anos festejou efusivamente a vitória na quarta tirada, a primeira em território italiano, que partiu de Catanzaro para percorrer 200 quilómetros. O corredor da Lampre-Merida cumpriu assim a sua tradição anual no Giro, onde ganha consecutivamente desde 2014.
"É uma sensação realmente boa. Sou italiano, por isso é fantástico vencer no Giro. Quando era pequeno, sonhava com coisas como esta", assumiu.
Cinco segundos depois de Ulissi, na segunda posição, chegou a sensação holandesa Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), que aproveitou o ocaso do anterior camisola rosa, o alemão Marcel Kittel (Etixx-QuickStep), para recuperar a camisola que vestiu no primeiro dia no seu país.
O holandês foi o primeiro de um grupo onde estavam todos os grandes favoritos, incluindo o espanhol Alejandro Valverde (Movistar), quarto, o italiano Vincenzo Nibali (Astana), sexto, o colombiano Rigoberto Urán (Cannondale), 16.º, e o espanhol Mikel Landa (Sky), 20.º.
Dumoulin lidera agora a geral com 20 segundos de vantagem sobre o luxemburguês Bob Jungels (Etixx-QuickStep) e sobre Ulissi, com Nibali a ocupar a sexta posição, a 26 segundos, e Valverde a ser sétimo, a 31.
Apesar de ter perdido 43 segundos para o vencedor na etapa de hoje, o português André Cardoso (Cannondale) subiu ao 47.º lugar da geral, a 02.10 minutos do holandês da Giant-Alpecin.
Na quarta-feira, à partida para a quinta etapa, que vai ligar Praia a Mare a Benevento, no total de 233 quilómetros, já não estará o francês Alexandre Geniez, nono no Giro do ano passado, que hoje abandonou a prova depois de sofrer a segunda queda em três dias.