Lakers ganham aos Heat e estão a um triunfo do título da NBA

Os Los Angeles Lakers foram superiores nos momentos decisivos e colocaram-se a um triunfo do título NBA, ao baterem os Miami Heat por 102-96, no quarto jogo da final.

Mário Aleixo - RTP /
Os Lakers venceram e estão à beira do título Epa-Erik S. Lesser

Depois do triunfo no terceiro jogo, relançando a emoção, o conjunto de Erik Spoeltra, já com Bam Adebayo e ainda sem o base esloveno Goran Dragic, deu luta até perto do final, mas, na parte final, os californianos superiorizaram-se.

O conjunto de Frank Vogel decidiu o jogo com um parcial de 10-3, com cinco pontos (3+2) de Kentavious Caldwell-Pope, dois de Rajon Rondo e três de Anthony Davis, que passou o resultado de 90-88 para 100-91, com 39,5 segundos para jogar.

Em termos globais, LeBron James, com 28 pontos, 12 ressaltos e oito assistências, foi o melhor dos Lakers, apesar de seis "turnovers" e de, nos 38.38 minutos em que esteve em campo, a equipa ter sofrido mais dois pontos do que os que marcou.

Anthony Davis, com 22 pontos e nove ressaltos, também teve atuação positiva, recuperando de um terceiro jogo falhado, enquanto Caldwell-Pope foi o melhor da "segunda linha", com 15 pontos, incluindo três ‘triplos’, e excelente trabalho na defesa.

Danny Green, com 10 pontos, e Markieff Morris e Kyle Kuzma, ambos com nove, também foram importantes, tal como Rondo, pelos sete ressaltos e cinco assistências.

Resposta possível

Nos Miami Heat, Jimmy Butler quase fez novo "triplo duplo" (22 pontos, 10 ressaltos e nove assistências), mas esteve, em todos os aspetos, muito longe da exibição estratosférica do terceiro jogo, enquanto Kelly Olynyk baixou de 17 para quatro pontos.

O "rookie" Tyler Herro, com 21 pontos e sete ressaltos, acabou por ser o elemento em maior destaque, enquanto Duncan Robinson adicionou 17 pontos e o regressado Adebayo 15 e sete ressaltos.

A final da NBA prossegue na sexta-feira em Orlando, onde os Lakers só precisam de uma vitória para igualar os 17 títulos dos Boston Celtics na liderança do "ranking" e arrebatar, no ano da morte de Kobe Bryant, um "anel" que lhes foge desde 2010.
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