Mais Modalidades
Liberty Seguros confirma doping de Ribeiro, Guerra e Nozal com EPO
A Liberty Seguros confirmou hoje os casos de doping de Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em bicicleta, Hector Guerra e Isidro Nozal, todos por EPO (eritropoietina), retirando o patrocínio à equipa, que vai acabar.
"Hector Guerra, Isidro Nozal e Nuno Ribeiro, três ciclistas da equipa profissional de ciclismo Liberty Seguros, foram informados pela UCI (União Ciclista Internacional) sobre resultados positivos em relação à substância proibida EPO. Este controlo foi efectuado antes da Volta a Portugal em bicicleta e os resultados foram divulgados agora", lê-se em comunicado da seguradora
Os corredores deverão pedir contra-análise dos resultados do controlo inopinado da UCI realizado antes da Volta e, caso se confirmem os positivos, incorrem em penas de suspensão de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, de 27 anos, que ganhou a Volta a Portugal pela segunda vez, depois de 2003, poderá ser desclassificado e, nesse caso, a vitória atribuída ao espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Tavira), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos na principal corrida lusa (2006, 2008 e 2009).
O espanhol Hector Guerra, de 28 anos, vencedor do contra-relógio final da Volta, tinha ganho este ano o Grande Prémio de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho e a Volta à Comunidade de Madrid.
No documento, a seguradora "informa que retirou o patrocínio à equipa profissional de ciclismo, abandonando a política de apoio a esta modalidade, através do patrocínio directo a uma equipa", que tinha um orçamento a rondar um milhão de euros.
"É com enorme tristeza que tomamos conhecimento desta situação. A promoção do ciclismo sempre foi um compromisso que assumimos com a equipa, com os nossos colaboradores e com os Portugueses em geral. No entanto, a Liberty Seguros pauta-se pela honestidade, rigor e comportamento ético - não podemos nunca permitir uma situação destas", afirmou José António de Sousa, presidente executivo da Liberty Seguros em Portugal, citado em comunicado da empresa.
A Liberty Seguros acrescenta que "pratica a nível internacional uma política de 'tolerância zero' em relação a qualquer prática que vise falsear a verdade desportiva, manifeste falta de ética, ou constitua uma violação dos princípios e valores da Companhia".
"A relação da Liberty Seguros com a União Ciclista da Charneca teve início há 5 anos, com um contrato de patrocínio renovado anualmente, onde estão consagradas regras proibitivas relativamente a este tipo de substâncias", sublinha.
Em conclusão, a Liberty Seguros diz que "vai continuar a estudar a possibilidade de manter o patrocínio a provas específicas, como o recém-criado Grande Prémio Liberty Seguros", cuja segunda etapa se realiza hoje e na qual a equipa já não vai participar.
C/Lusa
Os corredores deverão pedir contra-análise dos resultados do controlo inopinado da UCI realizado antes da Volta e, caso se confirmem os positivos, incorrem em penas de suspensão de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, de 27 anos, que ganhou a Volta a Portugal pela segunda vez, depois de 2003, poderá ser desclassificado e, nesse caso, a vitória atribuída ao espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Tavira), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos na principal corrida lusa (2006, 2008 e 2009).
O espanhol Hector Guerra, de 28 anos, vencedor do contra-relógio final da Volta, tinha ganho este ano o Grande Prémio de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho e a Volta à Comunidade de Madrid.
No documento, a seguradora "informa que retirou o patrocínio à equipa profissional de ciclismo, abandonando a política de apoio a esta modalidade, através do patrocínio directo a uma equipa", que tinha um orçamento a rondar um milhão de euros.
"É com enorme tristeza que tomamos conhecimento desta situação. A promoção do ciclismo sempre foi um compromisso que assumimos com a equipa, com os nossos colaboradores e com os Portugueses em geral. No entanto, a Liberty Seguros pauta-se pela honestidade, rigor e comportamento ético - não podemos nunca permitir uma situação destas", afirmou José António de Sousa, presidente executivo da Liberty Seguros em Portugal, citado em comunicado da empresa.
A Liberty Seguros acrescenta que "pratica a nível internacional uma política de 'tolerância zero' em relação a qualquer prática que vise falsear a verdade desportiva, manifeste falta de ética, ou constitua uma violação dos princípios e valores da Companhia".
"A relação da Liberty Seguros com a União Ciclista da Charneca teve início há 5 anos, com um contrato de patrocínio renovado anualmente, onde estão consagradas regras proibitivas relativamente a este tipo de substâncias", sublinha.
Em conclusão, a Liberty Seguros diz que "vai continuar a estudar a possibilidade de manter o patrocínio a provas específicas, como o recém-criado Grande Prémio Liberty Seguros", cuja segunda etapa se realiza hoje e na qual a equipa já não vai participar.
C/Lusa