Marco Ferreira acredita na ida da seleção de voleibol aos Olímpicos

Marco Ferreira reconhece que é difícil a seleção masculina de voleibol conseguir o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2012, mas afirma que é preciso acreditar, porque nada é impossível.

RTP /
Marco Ferreira ao serviço da seleção nacional Foto cedida pela Federação Portuguesa de Voleibol

“É muito difícil, mas temos sempre que acreditar. Nada é impossível”. É desta forma que Marco Ferreira resume à Antena1 o seu estado de espírito em relação à qualificação para Londres2012.

Marco Ferreira é um dos atacantes da seleção masculina de voleibol que vai participar de 22 a 26 de novembro na primeira fase de qualificação para os Jogos Olímpicos.

Na fase de pré-qualificação para os Jogos Olímpicos, Eslovénia e Ucrânia são os adversários diretos da seleção nacional na Poule B do Torneio 3 Europeu. Na poule A estão Holanda, Finlândia e Croácia.

Portugal vai defrontar a Ucrânia no dia 22 e a Eslovénia no dia 23 de novembro em Osijek, na Croácia. “São jogos difíceis, apesar de eu achar que temos potencial para vencer estes dois primeiros jogos. O grupo está motivado, confiante e tranquilo”, garante.

Caso Portugal fique em primeiro ou segundo na poule B, vai jogar as meias-finais cruzadas com os dois primeiros classificados da poule A. Só uma seleção passa à segunda fase de apuramento para Londres 2012. Em maio realiza-se o torneio de qualificação em Sófia, na Bulgária. O vencedor garante a presença nos Jogos Olímpicos.

Satisfeito com ida para França

O jogador da seleção nacional começou a praticar voleibol aos 16 anos, na Escola Evaristo Nogueira, de Seia, onde também estudaram outros dois jogadores da seleção portuguesa, André Lopes e Alexandre Ferreira, irmão de Marco.

Marco Ferreira foi campeão no Benfica, jogou no Marítimo, Fonte Bastardo e Machico. Atualmente representa o Ason Volley-Ball Orange Nassau, em França.

“Já tinha tido algumas propostas nos anos anteriores, mas nunca quis sair. Este ano decidi que era a altura de sair e experimentar um campeonato novo. Não fazia a mínima ideia de que o nível fosse tão alto numa segunda divisão. É uma liga muito competitiva e tem bastantes estrangeiros”, explica.

O atacante não está arrependido com a sua escolha: “Está a correr bem. Tenho jogado os jogos todos, tenho sido o melhor pontuador. É uma oportunidade para mim e uma rampa de lançamento para uma carreira no exterior”.
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