Maria Inês Barros medalha de prata no tiro com armas de caça

por Lusa
FPTAC

A atiradora portuguesa Maria Inês Barros conquistou domingo, aos 20 anos, uma medalha de prata no fosso olímpico que "significa muito", nos Jogos do Mediterrâneo Oran2022, e dá ânimo para os Mundiais, entre setembro e outubro na Croácia.

“Esta prata significa muito para mim. É mais uma e espero continuar a dar mais alegrias a Portugal”, declarou, pouco depois de perder o ouro por uma diferença de um tiro para a atleta olímpica francesa Carole Cormenier.

A poucos dias de completar 21 anos, a jovem que deixou dois exames da faculdade para mais tarde para poder estar na Argélia a competir acertou 27 tiros, um abaixo de Cormenier, e ficou à frente de outra atleta olímpica, a italiana Silvana Stanco, que ficou com o bronze.

Antes, já Alessandra Perilli, bronze em Tóquio2020 por San Marino, tinha ficado para trás, numa das provas em Oran2022 que apresentaram mais nível competitivo, e uma meia-final em que Ana Rita Rodrigues, no mesmo grupo de quatro nessa fase, ficou pelo caminho.

Nos homens, José Bruno Faria e o olímpico João Paulo Azevedo ficaram-se hoje pela qualificação.

Este resultado dá ânimo para “o próximo passo”, que envolve treinar e trabalhar a caminho de Osijek, no Mundial de tiro que começa em 27 de setembro e se ‘arrasta’ até outubro, e no qual “estarão quotas olímpicas em jogo”.

“O objetivo é conseguir uma delas”, atira, sem pestanejar.

Apesar da confiança, não esperava “que corresse tão bem”, até porque não treinou como gostaria, mas acabou por conseguir “uma prova muito positiva”. “Estou muito contente”, reafirma.

Quanto à prova em si, “nas finais qualquer uma pode ganhar”, mas “na próxima serão outras”, pelo que precisa “de trabalhar para conseguir mais medalhas e objetivos”.

A atleta do AC Vale do Tâmega admite, ainda, um sabor agridoce por perder o ouro por um tiro, mas já fica “muito contente com a prata”. “Na próxima é ouro”, diz.

Esta foi a oitava prata da missão, que tem seis ouros e cinco bronzes, e a primeira medalha para o tiro com armas de caça em Jogos do Mediterrâneo, depois de em Tarragona2018 ter sido o tiro, por João Costa (bronze), a entrar no medalheiro, não o conseguindo desta feita.

Portugal tem agora 19 medalhas na prova, somando os ouros de Leandro Ramos, João Coelho, Cátia Azevedo, Diogo Ribeiro, Camila Rebelo e Rafael Reis, à prata de Maria Inês Barros, Ana Catarina Monteiro, Diogo Ribeiro, Daniela Campos, Jieni Shao, Lorène Bazolo, Liliana Cá e da equipa masculina de ténis de mesa, e os bronzes de Evelise Veiga, Filipa Martins, Tiago Pereira, João Geraldo e da equipa feminina do ténis de mesa.

Os Jogos do Mediterrâneo Oran2022 arrancaram em 25 de junho e decorrem até quarta-feira, com mais de três mil atletas de 26 países diferentes, incluindo 159 portugueses em 20 disciplinas.

 

 

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