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Pequim2022. José Cabeça torna-se o melhor português no esqui de fundo
O português José Cabeça terminou esta sexta-feira a prova de 15 km estilo clássico no esqui de fundo em Pequim2022 na 88.ª posição e tornou-se o melhor representante luso na disciplina nos Jogos Olímpicos.
O atleta, natural de Évora, de 25 anos, terminou a competição, realizada no Centro Nacional de Cross-Country, na zona de Zhangjiakou, em 49.12,0 minutos, a 11.17,2 do vencedor, entre 99 participantes.
O finlandês Livo Niskanen juntou à medalha de bronze nos 30 km no esquiatlo o título nos 15 km estilo clássico, depois de ter ganhado ouro em Sochi2014 na velocidade por equipas e em PeyongChang2018 ter subido ao lugar mais alto do pódio nos 50 km estilo clássico.
O russo Alexander Bolshunov, medalha de ouro nos 30 km de esquiatlo, foi medalha de prata nos 15 km na prova de 'cross-country' e o norueguês Johannes Hoesflot Klaebo, campeão olímpico na velocidade também em Pequim2022, foi terceiro.
O três vezes campeão olímpico na disciplina, o suíço Dario Cologna, terminou na 44.ª posição.
Na sua primeira experiência olímpica, José Cabeça, que começou a esquiar apenas há dois anos com o intuito de chegar aos Jogos Olímpicos, tinha como objetivo alcançar a melhor classificação de sempre de um português na disciplina, meta conseguida em Pequim2022 pelo também triatleta, que almeja ser o primeiro atleta luso a marcar presença nas edições de inverno e de verão.
Antes de José Cabeça, participaram na competição de esqui de fundo, nos 15 km estilo clássico, Danny Silva, 94.º classificado em Turim2006 e 95.º em Vancouver2010, no estilo livre, enquanto Kequyen Lam ficou no 113.º lugar em PyeongChang 2018, no estilo livre.
Em declarações à agência Lusa, o eborense sublinhou “a dureza” da prova e os efeitos “da altitude”, mas disse ter “evoluído tecnicamente” ao longo do percurso e salientou ter ficado “à frente de atletas que fazem isto quase desde que nasceram”.
“Cheguei muito exausto, porque a prova foi muito dura, mas acho que foi algo brilhante. Estou orgulhoso do trabalho que temos feito. Conseguimos em dois meses o que alguns não fazem em dois anos. Se em dois meses fiz isto, imagino o que posso fazer em quatro anos”, realçou o atleta olímpico, em declarações à agência Lusa, referindo-se aos dois meses de treino presencial com o treinador, o norueguês Ragnar Bragvin Andresen, com quem começou a ter contacto em maio, via "online".
José Cabeça vincou que para Pequim2022 conseguir a qualificação “já era incrível” e o pensamento está nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, nos quais tem a ambição de se apresentar como “um atleta competitivo”.
“Ganhei a atletas que têm muito menos pontos do que eu, isso mostra o nível de evolução que tenho pela frente, para nos próximos Jogos Olímpicos ser um atleta competitivo e não apenas alguém que deu o seu melhor, mas que ainda não está no nível em que vai estar. Não estou a dizer que quero estar nos 10 melhores, mas fazer um resultado que deixe toda a gente orgulhosa e que as pessoas percebam que é possível atingir um nível muito elevado, se uma pessoa trabalhar para isso”, frisou José Cabeça.
O finlandês Livo Niskanen juntou à medalha de bronze nos 30 km no esquiatlo o título nos 15 km estilo clássico, depois de ter ganhado ouro em Sochi2014 na velocidade por equipas e em PeyongChang2018 ter subido ao lugar mais alto do pódio nos 50 km estilo clássico.
O russo Alexander Bolshunov, medalha de ouro nos 30 km de esquiatlo, foi medalha de prata nos 15 km na prova de 'cross-country' e o norueguês Johannes Hoesflot Klaebo, campeão olímpico na velocidade também em Pequim2022, foi terceiro.
O três vezes campeão olímpico na disciplina, o suíço Dario Cologna, terminou na 44.ª posição.
Na sua primeira experiência olímpica, José Cabeça, que começou a esquiar apenas há dois anos com o intuito de chegar aos Jogos Olímpicos, tinha como objetivo alcançar a melhor classificação de sempre de um português na disciplina, meta conseguida em Pequim2022 pelo também triatleta, que almeja ser o primeiro atleta luso a marcar presença nas edições de inverno e de verão.
Antes de José Cabeça, participaram na competição de esqui de fundo, nos 15 km estilo clássico, Danny Silva, 94.º classificado em Turim2006 e 95.º em Vancouver2010, no estilo livre, enquanto Kequyen Lam ficou no 113.º lugar em PyeongChang 2018, no estilo livre.
Em declarações à agência Lusa, o eborense sublinhou “a dureza” da prova e os efeitos “da altitude”, mas disse ter “evoluído tecnicamente” ao longo do percurso e salientou ter ficado “à frente de atletas que fazem isto quase desde que nasceram”.
“Cheguei muito exausto, porque a prova foi muito dura, mas acho que foi algo brilhante. Estou orgulhoso do trabalho que temos feito. Conseguimos em dois meses o que alguns não fazem em dois anos. Se em dois meses fiz isto, imagino o que posso fazer em quatro anos”, realçou o atleta olímpico, em declarações à agência Lusa, referindo-se aos dois meses de treino presencial com o treinador, o norueguês Ragnar Bragvin Andresen, com quem começou a ter contacto em maio, via "online".
José Cabeça vincou que para Pequim2022 conseguir a qualificação “já era incrível” e o pensamento está nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, nos quais tem a ambição de se apresentar como “um atleta competitivo”.
“Ganhei a atletas que têm muito menos pontos do que eu, isso mostra o nível de evolução que tenho pela frente, para nos próximos Jogos Olímpicos ser um atleta competitivo e não apenas alguém que deu o seu melhor, mas que ainda não está no nível em que vai estar. Não estou a dizer que quero estar nos 10 melhores, mas fazer um resultado que deixe toda a gente orgulhosa e que as pessoas percebam que é possível atingir um nível muito elevado, se uma pessoa trabalhar para isso”, frisou José Cabeça.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, que decorrem entre 4 e 20 de fevereiro, na China, Portugal está também representando no esqui alpino por Vanina Oliveira, 43.ª no slalom gigante e desclassificada no slalom, e por Ricardo Brancal, que entra em ação em 13 de fevereiro (slalom gigante) e 16 (slalom).