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Atletismo
Pichardo e Nader são `ases` da maior delegação portuguesa em Mundiais de atletismo
Pedro Pichardo, no triplo salto, e Isaac Nader, nos 1.500 metros, são os 'ases' da maior delegação portuguesa de sempre em Mundiais de atletismo, que não deverá ter outros 'trunfos' para a luta pelas medalhas em Tóquio2025.
A partir de sábado e durante mais de uma semana competirão 31 atletas lusos na capital do Japão, um máximo de sempre para Portugal, mas apenas Pichardo, quinto mundial do ano, e Nader, sexto, estão entre os melhores do ano, ambos com potencial para chegar ao pódio.
A seleção é de 32 unidades, mais dois que a de Atenas1997, mas só 31 competirão, já que um deles vai ser suplente na estreante estafeta 4x400 metros.
A grande maioria não aspira a ficar entre os 16 melhores da sua prova, com Agate Sousa (12.ª no comprimento, este ano), Auriol Dongmo (13.ª no peso), Jessica Inchude (15.ª no peso), Liliana Cá (13.ª no disco), Fatoumata Dialó (19.ª nos 400 metros barreiras) e Salomé Afonso, nos 1.500, distância em que se sagrou vice-campeã europeia ‘indoor’, tendo ainda conquistado o bronze em Apeldoorn2025, a poderem aspirar a finais.
Nota para a ausência de Patrícia Silva, que esteve a contas com problemas físicos depois do bronze nos 800 nos Europeus em pista curta já este ano, enquanto, no masculino, um dia de inspiração também pode valer um dos oito primeiros lugares a Gerson Baldé (17.º no comprimento), Etson Barros (20.º nos 3.000 metros obstáculos) e a estafeta masculina de 4x400 metros (12.º).
Pichardo chega a Tóquio após um ano de sobressaltos, com o 'divórcio' muito litigioso com o Benfica e com uma série de lesões, que o afastou do Europeu de seleções e dos Campeonatos de Portugal.
Há um ano, nos Jogos Olímpicos Paris2024, saltou 17,84 metros, uma marca de excelência que ainda assim não chegou para o ouro, sendo batido pelo espanhol Jordan Díaz, também campeão europeu em Roma2024 frente ao português.
Recordista nacional, Pichardo faz parte do 'clube dos 18 metros', com um recorde nacional a 18,04 metros e 18,08 ainda como cubano.
Os dois, ambos nascidos em Cuba, serão dos mais temíveis adversários para o campeão em título, Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso.
O italiano Andy Díaz, o chinês Ruiting Wu, o jamaicano Jordan Scott e o francês Melvin Raffin também passaram os 17,50 esta época, que deverá ser registo insuficiente para medalhas.
Quanto a Isaac Nader, está numa época excecional, tendo-se apossado do recorde nacional dos 1.500 metros, entre outros, que era do seu antigo treinador, o lendário Rui Silva.
Excelente terminador, será um dos muitos capazes de correr abaixo dos 3.30,00 minutos e ainda ter forças para fazer um esforço final pelas medalhas.
A grande incógnita é o campeoníssimo norueguês Jakob Ingebrigtsen, que pouco tem competido este ano.
Entre os 10 que baixaram dos 3.30,00 estão também, entre outros, o britânico Josh Kerr, campeão em título, o francês Azzedine Habz, recordista nacional e vice-campeão europeu 'indoor', o excelente neerlandês Niels Laros, os quenianos Phanuel Koech e Tomothy Koech e o norte-americano Cole Hocker, campeão olímpico.
Numa segunda linha face a Pichardo e Nader, com boas possibilidades de serem finalistas, aparecem Etson Barros, nos 3.000 metros obstáculos (depois de um excelente recorde nacional), Liliana Cá, no lançamento do disco, Gerson Baldé e Agate Sousa, no salto em comprimento, e Auriol Dongmo e Jessica Inchude, ambas no lançamento do peso.
Às muito experientes Dongmo e Inchude junta-se Eliana Bandeira, com Portugal a atingir o número máximo de inscritos na prova, no que é apenas a segunda vez que o peso luso vai aos Campeonatos do Mundo.
Em estreia em Mundiais, a estafeta de 4x400 metros conquistou a sua entrada através do apuramento direto no Mundial de estafetas e está em Tóquio com o 12.º tempo entre as inscritas. Com um pouco de sorte e de superação poderá entrar no top 8.
Como estreante, 'quinto elemento' do quarteto, está o benjamim da equipa, Pedro Afonso, de 18 anos apenas, vice-campeão europeu de 200 metros e grande esperança do atletismo português.
No polo oposto estão Lorene Bazolo e João Vieira, os mais 'veteranos' na seleção, tendo já dobrado a marca dos 40 anos.
Lorene, que vai aos 100 metros e 200, tem 42 anos feitos mas continua imbatível a nível nacional, conseguindo com clareza a qualificação para eventos de nível máximo, como são os Jogos Olímpicos e os Campeonatos do Mundo. Será a mais velha das velocistas no Estádio Nacional de Tóquio.
Quanto a João Vieira, é o 'decano' da marcha, com 49 anos e uma carreira repleta, a que só faltou um grande triunfo. Já foi vice-campeão e bronze em Mundiais, agora corre com menos pressão, nos 35 quilómetros marcha, assegurando o recorde absoluto de 14 presenças nos campeonatos.
A seleção é de 32 unidades, mais dois que a de Atenas1997, mas só 31 competirão, já que um deles vai ser suplente na estreante estafeta 4x400 metros.
A grande maioria não aspira a ficar entre os 16 melhores da sua prova, com Agate Sousa (12.ª no comprimento, este ano), Auriol Dongmo (13.ª no peso), Jessica Inchude (15.ª no peso), Liliana Cá (13.ª no disco), Fatoumata Dialó (19.ª nos 400 metros barreiras) e Salomé Afonso, nos 1.500, distância em que se sagrou vice-campeã europeia ‘indoor’, tendo ainda conquistado o bronze em Apeldoorn2025, a poderem aspirar a finais.
Nota para a ausência de Patrícia Silva, que esteve a contas com problemas físicos depois do bronze nos 800 nos Europeus em pista curta já este ano, enquanto, no masculino, um dia de inspiração também pode valer um dos oito primeiros lugares a Gerson Baldé (17.º no comprimento), Etson Barros (20.º nos 3.000 metros obstáculos) e a estafeta masculina de 4x400 metros (12.º).
Pichardo chega a Tóquio após um ano de sobressaltos, com o 'divórcio' muito litigioso com o Benfica e com uma série de lesões, que o afastou do Europeu de seleções e dos Campeonatos de Portugal.
Há um ano, nos Jogos Olímpicos Paris2024, saltou 17,84 metros, uma marca de excelência que ainda assim não chegou para o ouro, sendo batido pelo espanhol Jordan Díaz, também campeão europeu em Roma2024 frente ao português.
Recordista nacional, Pichardo faz parte do 'clube dos 18 metros', com um recorde nacional a 18,04 metros e 18,08 ainda como cubano.
Os dois, ambos nascidos em Cuba, serão dos mais temíveis adversários para o campeão em título, Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso.
O italiano Andy Díaz, o chinês Ruiting Wu, o jamaicano Jordan Scott e o francês Melvin Raffin também passaram os 17,50 esta época, que deverá ser registo insuficiente para medalhas.
Quanto a Isaac Nader, está numa época excecional, tendo-se apossado do recorde nacional dos 1.500 metros, entre outros, que era do seu antigo treinador, o lendário Rui Silva.
Excelente terminador, será um dos muitos capazes de correr abaixo dos 3.30,00 minutos e ainda ter forças para fazer um esforço final pelas medalhas.
A grande incógnita é o campeoníssimo norueguês Jakob Ingebrigtsen, que pouco tem competido este ano.
Entre os 10 que baixaram dos 3.30,00 estão também, entre outros, o britânico Josh Kerr, campeão em título, o francês Azzedine Habz, recordista nacional e vice-campeão europeu 'indoor', o excelente neerlandês Niels Laros, os quenianos Phanuel Koech e Tomothy Koech e o norte-americano Cole Hocker, campeão olímpico.
Numa segunda linha face a Pichardo e Nader, com boas possibilidades de serem finalistas, aparecem Etson Barros, nos 3.000 metros obstáculos (depois de um excelente recorde nacional), Liliana Cá, no lançamento do disco, Gerson Baldé e Agate Sousa, no salto em comprimento, e Auriol Dongmo e Jessica Inchude, ambas no lançamento do peso.
Às muito experientes Dongmo e Inchude junta-se Eliana Bandeira, com Portugal a atingir o número máximo de inscritos na prova, no que é apenas a segunda vez que o peso luso vai aos Campeonatos do Mundo.
Em estreia em Mundiais, a estafeta de 4x400 metros conquistou a sua entrada através do apuramento direto no Mundial de estafetas e está em Tóquio com o 12.º tempo entre as inscritas. Com um pouco de sorte e de superação poderá entrar no top 8.
Como estreante, 'quinto elemento' do quarteto, está o benjamim da equipa, Pedro Afonso, de 18 anos apenas, vice-campeão europeu de 200 metros e grande esperança do atletismo português.
No polo oposto estão Lorene Bazolo e João Vieira, os mais 'veteranos' na seleção, tendo já dobrado a marca dos 40 anos.
Lorene, que vai aos 100 metros e 200, tem 42 anos feitos mas continua imbatível a nível nacional, conseguindo com clareza a qualificação para eventos de nível máximo, como são os Jogos Olímpicos e os Campeonatos do Mundo. Será a mais velha das velocistas no Estádio Nacional de Tóquio.
Quanto a João Vieira, é o 'decano' da marcha, com 49 anos e uma carreira repleta, a que só faltou um grande triunfo. Já foi vice-campeão e bronze em Mundiais, agora corre com menos pressão, nos 35 quilómetros marcha, assegurando o recorde absoluto de 14 presenças nos campeonatos.