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Rali de Portugal. Pilotos convencidos com novos regulamentos do WRC

por Lusa
Reuters

Os principais pilotos que disputam o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) veem com agrado as alterações regulamentares introduzidas este ano, que puseram fim à era híbrida no Mundial.

Hoje, em Matosinhos (Porto), onde está baseada a 58.ª edição do Rali de Portugal, a opinião generalizada era de que a perda de potência com o fim do sistema elétrico que dava um impulso de 136 cavalos extra durante um máximo de 10 segundos é compensada pela diminuição de peso no conjunto.

“O deste ano é muito bom. Ter menos peso é uma grande melhoria para a condução. São mais fáceis de manter e há menos coisas que podem falhar”, sublinhava o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), líder da 58.ª edição do Rali de Portugal, após a disputa de 14 dos 24 troços previstos.

Comparativamente com os carros utilizados nas duas últimas temporadas, este ano o campeonato regressou ao sistema de combustível líquido, sem o sistema elétrico complementar, e com o peso mínimo regulamentar a reduzir dos 1.260 quilos para os 1.180. No entanto, também o restritor de entrada de ar no turbo foi reduzido um milímetro, passando dos 36 para os 35mm.

“Gosto mais destes carros. Têm menos peso e são mais ágeis”, admitia o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris).

Nem todos estavam, contudo, tão entusiasmados. O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), já oito vezes campeão mundial de ralis (2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2020 e 2021), entende que os carros deste ano “são divertidos”, mas, para ele, a alteração “é indiferente”.

O mesmo pensa o campeão mundial Thierry Neuville (Hyundai i20). “Honestamente, a diferença não é grande. Preferiria os carros deste ano, mas com o restritor do turbo que tínhamos. Os carros seriam ágeis e mais potentes”, sugeriu.

A destoar, o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), campeão mundial em 2022 e 2023, considera que a mudança, contudo, não foi positiva. “O equilíbrio do carro é diferente. Gosto mais dos antigos. Para mim, funcionavam bastante bem. Tinham mais potência”, explicou.

Para 2027 prevê-se nova atualização dos regulamentos, que estão atualmente a ser discutidos com as equipas.
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