Mais Modalidades
Rio Maior vai ter Centro de Alto Rendimento para a natação
A criação de um Centro de Alto Rendimento (CAR) para natação em Rio Maior vai custar dois milhões de euros
na "a beneficiação e modernização" das piscinas e do centro de estágios da cidade.
O projecto faz parte do Plano de Acção do Governo para a região do Oeste e quatro Municípios da Lezíria do Tejo, em função do abandono da Ota como local para o aeroporto de Lisboa, e permitirá criar na cidade ribatejana um Centro de Alto Rendimento (CAR) para a modalidade.
Em declarações à Lusa, o recentemente reeleito presidente da Federação Portuguesa de Natação, Paulo Frischknecht, enalteceu a "comodidade decorrente da excelência das instalações, associada à localização geográfica ideal" como factores decisivos para a escolha de Rio Maior para o futuro CAR da modalidade.
Do projecto consta a criação de um 'swimflow' (tanque de treino que oferece resistência aos nadadores), câmaras subaquáticas, um laboratório com várias valências para investigação sobre a modalidade e a cobertura do tanque de saltos, assim como possíveis adaptações na bancada da piscina olímpica, segundo o dirigente federativo.
Também o Centro de Estágio e Formação Desportiva da cidade poderá ser beneficiado, ao nível da cozinha, do ginásio e da segurança da infra-estrutura, com a digitalização do acesso aos quartos.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, apesar de reconhecer o "esforço financeiro da autarquia", salientou que este projecto pretende "promover a beneficiação e modernização das infra-estruturas existentes, para satisfazer os padrões de exigência da Alta Competição".
Silvino Sequeira apontou à Lusa a "prioridade" na "modernização e racionalização do consumo energético" do complexo das piscinas, através do recurso "a energias alternativas".
Paulo Frischknecht sublinhou que a "opção por Rio Maior tem cabimento para cinco das seis disciplinas da natação -- as águas abertas ficaram em Montemor-o-Velho, juntamente com a canoagem, o remo e o triatlo -- e não
inviabiliza a utilização do futuro CAR em "regime de internato, que pode ser oferecido havendo atletas e clubes interessados, mas não será uma prioridade, porque as selecções fazem estágios regulares e essa opção restringe a formação académica aos nadadores".
O Director Técnico Nacional, Rui Magalhães, reconheceu que as instalações riomaiorenses já são "utilizadas com bastante regularidade" pela FPN, mas enalteceu a "tentativa de as dotar com melhores condições e equipamentos mais técnicos e específicos para a natação".
A primeira fase do complexo de piscinas municipais de Rio Maior foi inaugurada a 06 de Novembro de 1992 e teve um custo anunciado de 350 mil contos (cerca de 1.750 mil euros).
A piscina de 25 metros e o tanque de aprendizagem foi complementada com piscina exterior de medidas olímpicas, inaugurada a 25 de Junho de 1994, cujo custou rondou os 280 mil contos (cerca de 1,4 milhões euros), que foi
alvo de uma intervenção de remodelação e cobertura, no valor de 1.782.572 de euros, em 2003.
c/ Lusa
Em declarações à Lusa, o recentemente reeleito presidente da Federação Portuguesa de Natação, Paulo Frischknecht, enalteceu a "comodidade decorrente da excelência das instalações, associada à localização geográfica ideal" como factores decisivos para a escolha de Rio Maior para o futuro CAR da modalidade.
Do projecto consta a criação de um 'swimflow' (tanque de treino que oferece resistência aos nadadores), câmaras subaquáticas, um laboratório com várias valências para investigação sobre a modalidade e a cobertura do tanque de saltos, assim como possíveis adaptações na bancada da piscina olímpica, segundo o dirigente federativo.
Também o Centro de Estágio e Formação Desportiva da cidade poderá ser beneficiado, ao nível da cozinha, do ginásio e da segurança da infra-estrutura, com a digitalização do acesso aos quartos.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, apesar de reconhecer o "esforço financeiro da autarquia", salientou que este projecto pretende "promover a beneficiação e modernização das infra-estruturas existentes, para satisfazer os padrões de exigência da Alta Competição".
Silvino Sequeira apontou à Lusa a "prioridade" na "modernização e racionalização do consumo energético" do complexo das piscinas, através do recurso "a energias alternativas".
Paulo Frischknecht sublinhou que a "opção por Rio Maior tem cabimento para cinco das seis disciplinas da natação -- as águas abertas ficaram em Montemor-o-Velho, juntamente com a canoagem, o remo e o triatlo -- e não
inviabiliza a utilização do futuro CAR em "regime de internato, que pode ser oferecido havendo atletas e clubes interessados, mas não será uma prioridade, porque as selecções fazem estágios regulares e essa opção restringe a formação académica aos nadadores".
O Director Técnico Nacional, Rui Magalhães, reconheceu que as instalações riomaiorenses já são "utilizadas com bastante regularidade" pela FPN, mas enalteceu a "tentativa de as dotar com melhores condições e equipamentos mais técnicos e específicos para a natação".
A primeira fase do complexo de piscinas municipais de Rio Maior foi inaugurada a 06 de Novembro de 1992 e teve um custo anunciado de 350 mil contos (cerca de 1.750 mil euros).
A piscina de 25 metros e o tanque de aprendizagem foi complementada com piscina exterior de medidas olímpicas, inaugurada a 25 de Junho de 1994, cujo custou rondou os 280 mil contos (cerca de 1,4 milhões euros), que foi
alvo de uma intervenção de remodelação e cobertura, no valor de 1.782.572 de euros, em 2003.
c/ Lusa