Vicioso foi o mais rápido no "sprint" final, impondo-se em 3h57.38 horas (média de 43,680 km/h) na etapa que ligou Reggio Emilia a Rapallo, na extensão de 173 quilómetros, à frente do britânico David Millar (Garmin), que ascendeu à liderança da prova.

Os dois primeiros compuseram com os espanhóis Pablo Lastras e Daniel Moreno e o francês Christophe Le Mével um grupo que se isolou a cerca de nove quilómetros da meta e discutiu entre si a vitória da tirada, que ficou ensombrada pela morte de Weylandt, aos 26 anos.

O belga caiu a cerca de 20 quilómetros da chegada, quando descia do Passo del Bocco, o que lhe provocou, entre outras lesões, uma fratura na base do crânio, tendo-se tornado o quarto corredor a morrer durante o Giro, o primeiro nos últimos 25 anos.

Bruno Pires foi o melhor português do dia, no 75.º lugar, a 21 segundos do vencedor, à frente de Tiago Machado (Radioshack), 77.º classificado, com o mesmo tempo, enquanto Manuel Cardoso (Radioshack) foi apenas 155.º posicionado, a 3.20 minutos de Vicioso.

Na classificação geral, Tiago Machado manteve a 10.ª posição, a 19 segundos de Millar.