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Vuelta. Sete chegadas em alto e dois contrarrelógios do Mónaco a Granada em 2026
Sete chegadas em montanha e dois contrarrelógios pautam os 3.275 quilómetros da 81.ª Volta a Espanha em bicicleta, hoje apresentada no Mónaco, onde começará em 22 de agosto de 2026, terminando em 13 de setembro, em Granada.
Com presença anunciada do português João Almeida (UAE Emirates), a terceira e última Grande Volta do calendário velocipédico anual mantém o perfil montanhoso e percorrerá estradas de quatro países em 21 etapas, com o Principiado a acolher o terceiro arranque consecutivo fora de Espanha, depois de Lisboa, em 2024, e de Turim, em Itália, em 2025.
Um contrarrelógio individual de nove quilómetros entre o Casino de Monte Carlo e a meta do circuito automobilístico monegasco resume a inédita travessia da Vuelta pelo Mónaco - já foi palco das largadas das Voltas a Itália e a França em 1966 e 2009, respetivamente -, antes de o pelotão rumar a França, onde a terceira etapa traz a primeira chegada em alto.
Segue-se uma tirada exclusiva em Andorra, que está integrada no percurso da prova pela 25.ª vez e que integra três subidas de primeira categoria e uma de terceira, precedendo a entrada em Espanha, focada nas comunidades catalã e valenciana até ao fim da primeira semana, com outros dois finais em altitude, em Aramón Valdelinares e no Alto de Aitana.
O percurso prossegue sempre junto à costa mediterrânica e, já depois do primeiro dia de descanso, estabelece-se na Andaluzia, evidenciando uma segunda semana montanhosa com contagens de primeira categoria nas metas de Calar Alto e da Sierra de La Pandera.
Cumprido o segundo dia de pausa, a Volta a Espanha oferece trajetos planos no começo da semana final e tem um contrarrelógio individual de 32,5 quilómetros na 18.ª tirada, de El Puerto de Santa María a Jerez de la Frontera, com as decisões acerca do sucessor do dinamarquês Jonas Vingegaard no palmarés a intensificarem-se nos dois dias seguintes.
A 19.ª etapa terminará nas Peñas Blancas, de categoria um, enquanto a 20.ª e penúltima integra cinco subidas - três de primeira categoria - e excede os 5.000 metros de altimetria acumulada, até ao debutante Collado del Alguacil, onde há uma subida especial de oito quilómetros, com 9,8% de inclinação média, por entre o calor do fim do verão na Europa.
Ultrapassada a Serra Nevada, as três semanas de prova fecham junto à Alhambra, uma atração turística de Granada, que será a oitava cidade a coroar o vencedor da camisola vermelha, para suceder a Madrid, sede da consagração em 55 das 80 edições passadas, incluindo nos últimos quatro anos - Bilbau (13 vezes), San Sebastián (seis), Santiago de Compostela (três), Miranda de Ebro (um), Salamanca (um) e Jerez (um) foram as outras.
Mais de 58.000 metros de altimetria acumulada traçam uma das edições mais duras da história da Vuelta, que, ao atravessar as oito províncias da Andaluzia - ficou ausente do percurso de 2025 -, não vai à zona norte da Península Ibérica nem à capital espanhola.
“Será uma edição com um caráter distintamente mediterrâneo. O Mónaco marcará uma partida prestigiosa para uma edição que visita cidades históricas, montanhas que fazem parte da nossa história e subidas inéditas, antes de terminar num espaço único como a Alhambra, a fortaleza de Granada”, disse Javier Guillén, diretor-geral da prova, convicto em atrair os melhores trepadores devido a um dos trajetos “mais exigentes de sempre”.
Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) conquistou a Volta a Espanha em 2025, numa edição em que algumas chegadas foram anuladas, incluindo a de coroação em Madrid, face à presença massiva de manifestantes pró-palestinos nas metas, onde protestavam contra a situação em Gaza e a presença da equipa Israel-Premier Tech na competição.
Ao triunfar na Vuelta pela primeira vez, o dinamarquês relegou para a segunda posição João Almeida, que estará na edição de 2026 - a primeira a não terminar em Madrid ou Santiago de Compostela em quatro décadas - e também alinhará no Giro de Itália, em maio, à procura de ser o primeiro português a conquistar uma das três Grandes Voltas.
Um contrarrelógio individual de nove quilómetros entre o Casino de Monte Carlo e a meta do circuito automobilístico monegasco resume a inédita travessia da Vuelta pelo Mónaco - já foi palco das largadas das Voltas a Itália e a França em 1966 e 2009, respetivamente -, antes de o pelotão rumar a França, onde a terceira etapa traz a primeira chegada em alto.
Segue-se uma tirada exclusiva em Andorra, que está integrada no percurso da prova pela 25.ª vez e que integra três subidas de primeira categoria e uma de terceira, precedendo a entrada em Espanha, focada nas comunidades catalã e valenciana até ao fim da primeira semana, com outros dois finais em altitude, em Aramón Valdelinares e no Alto de Aitana.
O percurso prossegue sempre junto à costa mediterrânica e, já depois do primeiro dia de descanso, estabelece-se na Andaluzia, evidenciando uma segunda semana montanhosa com contagens de primeira categoria nas metas de Calar Alto e da Sierra de La Pandera.
Cumprido o segundo dia de pausa, a Volta a Espanha oferece trajetos planos no começo da semana final e tem um contrarrelógio individual de 32,5 quilómetros na 18.ª tirada, de El Puerto de Santa María a Jerez de la Frontera, com as decisões acerca do sucessor do dinamarquês Jonas Vingegaard no palmarés a intensificarem-se nos dois dias seguintes.
A 19.ª etapa terminará nas Peñas Blancas, de categoria um, enquanto a 20.ª e penúltima integra cinco subidas - três de primeira categoria - e excede os 5.000 metros de altimetria acumulada, até ao debutante Collado del Alguacil, onde há uma subida especial de oito quilómetros, com 9,8% de inclinação média, por entre o calor do fim do verão na Europa.
Ultrapassada a Serra Nevada, as três semanas de prova fecham junto à Alhambra, uma atração turística de Granada, que será a oitava cidade a coroar o vencedor da camisola vermelha, para suceder a Madrid, sede da consagração em 55 das 80 edições passadas, incluindo nos últimos quatro anos - Bilbau (13 vezes), San Sebastián (seis), Santiago de Compostela (três), Miranda de Ebro (um), Salamanca (um) e Jerez (um) foram as outras.
Mais de 58.000 metros de altimetria acumulada traçam uma das edições mais duras da história da Vuelta, que, ao atravessar as oito províncias da Andaluzia - ficou ausente do percurso de 2025 -, não vai à zona norte da Península Ibérica nem à capital espanhola.
“Será uma edição com um caráter distintamente mediterrâneo. O Mónaco marcará uma partida prestigiosa para uma edição que visita cidades históricas, montanhas que fazem parte da nossa história e subidas inéditas, antes de terminar num espaço único como a Alhambra, a fortaleza de Granada”, disse Javier Guillén, diretor-geral da prova, convicto em atrair os melhores trepadores devido a um dos trajetos “mais exigentes de sempre”.
Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) conquistou a Volta a Espanha em 2025, numa edição em que algumas chegadas foram anuladas, incluindo a de coroação em Madrid, face à presença massiva de manifestantes pró-palestinos nas metas, onde protestavam contra a situação em Gaza e a presença da equipa Israel-Premier Tech na competição.
Ao triunfar na Vuelta pela primeira vez, o dinamarquês relegou para a segunda posição João Almeida, que estará na edição de 2026 - a primeira a não terminar em Madrid ou Santiago de Compostela em quatro décadas - e também alinhará no Giro de Itália, em maio, à procura de ser o primeiro português a conquistar uma das três Grandes Voltas.