O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) emitiu um parecer em que defende que o Ministério da Saúde “pode e deve racionar” o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, Sida e doenças reumáticas. Em entrevista à Antena1, o presidente do CNECV explica o parecer que o órgão emitiu a pedido do Ministério da Saúde.
O documento, a que a Antena1 teve acesso, revela que o CNECV defende que o racionamento de tratamentos é legítimo e deve ser feito depois de ouvidos os médicos, os gestores e os doentes. Tudo depende do custo dos tratamentos e da avaliação de se prolongam a vida durante tempo suficiente para justificar os gastos.
(com Sandra Henriques)
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