A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) tem dúvidas sobre o parecer segundo o qual o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida defende restrições no acesso a tratamentos para o cancro, Sida e doenças reumáticas.
O porta-voz da CEP, Manuel Morujão, admite a ideia, desde que seja orientada por um combate ao despesismo, mas recusa que essa política acabe por criar uma estratificação dos portugueses entre cidadãos "de primeira, que merecem todos os cuidados" e cidadãos "de segunda e de terceira, que podem ser descartáveis".