A presidente da Abraço, Margarida Martins, considera estranho que se decida se uma pessoa tem ou não direito a viver. Este comentário surge na sequência do parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) que recomenda o racionamento do acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, Sida e doenças reumáticas.
O documento em causa, a que a Antena1 teve acesso, revela que o CNECV defende que o racionamento de tratamentos é legítimo e deve ser feito depois de ouvidos os médicos, os gestores e os doentes. Tudo depende do custo dos tratamentos e da avaliação de se prolongam a vida durante tempo suficiente para justificar os gastos.