Seleção Nacional
Mundial 2026
Martínez a um passo de se tornar no oitavo a apurar Portugal
O espanhol Roberto Martínez pode na quinta-feira tornar-se no oitavo treinador da história a apurar Portugal para a fase final de um Mundial de futebol, terceiro estrangeiro, depois dos brasileiros Otto Glória (1966) e Luíz Felipe Scolari (2006).
Caso vença Irlanda em Dublin, na quinta e penúltima jornada do Grupo F, a seleção nacional assegura a liderança do agrupamento e um lugar no Mundial2026, deixando Martínez na restrita lista de técnicos que levaram a equipa das ‘quinas’ à mais importante competição de seleções.
O espanhol, no cargo desde 2023, junta-se não só a Glória e Scolari, mas também a José Torres (1986), António Oliveira (2002), Carlos Queiroz (2010), Paulo Bento (2014) e Fernando Santos, o único que apurou Portugal por duas vezes, para o Mundial2018, da Rússia, e para o Mundial2022, do Qatar.
Martínez pode assim alcançar a nona qualificação da seleção lusa para um Campeonato do Mundo, sétima seguida, e parte para os Estados Unidos, Canadá e México com o objetivo de conquistar o título e fazer melhor do que Scolari e Otto Glória, que levaram Portugal às meias-finais, nas duas melhores participações de sempre.
Mesmo assim, em 1966, Portugal chegou ao terceiro lugar, enquanto, em 2006, ficou pelo quarto posto.
Depois de oito anos de Fernando Santos, Martínez, que vinha de sete na Bélgica, foi o escolhido pela Federação Portuguesa de Futebol e, a pouco meses de completar três anos como selecionador nacional, já deixou a sua marca.
O espanhol alcançou o primeiro apuramento de Portugal só com vitórias (10 em 10 jogos no caminho para o Euro2024) e registou a melhor série seguida de triunfos em jogos oficiais com 12, tendo superado os nove de Fernando Santos no apuramento para o Mundial2022.
No Europeu da Alemanha, em que Portugal era apontado como candidato ao título e a possível novo sucesso depois do Euro2016, Martínez acabou por ficar pelos quartos de final.
Caso vença a Irlanda, Martinez, de 52 anos, assegura o 25.º triunfo à frente da seleção nacional, em 34 jogos, ficando apenas a um dos 26 de Paulo Bento (2010 a 2014).
Nessas contas, Fernando Santos (2014 a 2022) lidera ainda com 67 vitórias, seguido de Luiz Felipe Scolari (2003 a 2008), com 42, e de Carlos Queiroz (1990 a 1993 e 2008 a 2010), com 29.
A nível de jogadores, Roberto Martínez operou, para já, 13 estreias na seleção principal.
O Irlanda-Portugal está agendado para as 19:45, no Aviva Stadium, em Dublin, e terá arbitragem do sueco Glenn Nyberg.
O espanhol, no cargo desde 2023, junta-se não só a Glória e Scolari, mas também a José Torres (1986), António Oliveira (2002), Carlos Queiroz (2010), Paulo Bento (2014) e Fernando Santos, o único que apurou Portugal por duas vezes, para o Mundial2018, da Rússia, e para o Mundial2022, do Qatar.
Martínez pode assim alcançar a nona qualificação da seleção lusa para um Campeonato do Mundo, sétima seguida, e parte para os Estados Unidos, Canadá e México com o objetivo de conquistar o título e fazer melhor do que Scolari e Otto Glória, que levaram Portugal às meias-finais, nas duas melhores participações de sempre.
Mesmo assim, em 1966, Portugal chegou ao terceiro lugar, enquanto, em 2006, ficou pelo quarto posto.
Depois de oito anos de Fernando Santos, Martínez, que vinha de sete na Bélgica, foi o escolhido pela Federação Portuguesa de Futebol e, a pouco meses de completar três anos como selecionador nacional, já deixou a sua marca.
O espanhol alcançou o primeiro apuramento de Portugal só com vitórias (10 em 10 jogos no caminho para o Euro2024) e registou a melhor série seguida de triunfos em jogos oficiais com 12, tendo superado os nove de Fernando Santos no apuramento para o Mundial2022.
No Europeu da Alemanha, em que Portugal era apontado como candidato ao título e a possível novo sucesso depois do Euro2016, Martínez acabou por ficar pelos quartos de final.
Caso vença a Irlanda, Martinez, de 52 anos, assegura o 25.º triunfo à frente da seleção nacional, em 34 jogos, ficando apenas a um dos 26 de Paulo Bento (2010 a 2014).
Nessas contas, Fernando Santos (2014 a 2022) lidera ainda com 67 vitórias, seguido de Luiz Felipe Scolari (2003 a 2008), com 42, e de Carlos Queiroz (1990 a 1993 e 2008 a 2010), com 29.
A nível de jogadores, Roberto Martínez operou, para já, 13 estreias na seleção principal.
O Irlanda-Portugal está agendado para as 19:45, no Aviva Stadium, em Dublin, e terá arbitragem do sueco Glenn Nyberg.
O Mundial2026 vai decorrer nos Estados Unidos, Canadá e México, entre 11 de junho e 19 de julho, e pela primeira vez vai ser disputado por 48 seleções.
Domingos confia na vitória e recorda apuramento para Euro96
O diretor técnico da seleção portuguesa, Domingos Paciência, mostrou-se hoje confiante num bom resultado frente à Irlanda, na quinta-feira, em Dublin, que poderá garantir o apuramento direto de Portugal para o Mundial2026.
Em declarações à agência Lusa, o antigo avançado internacional português considerou que a equipa de Roberto Martínez está “num bom momento” e preparada para confirmar o objetivo.
“A equipa está bem, mostra que tem capacidade para fazer neste jogo aquilo que todos queremos. Há um bom espírito de jogo e uma grande vontade de vencer”, afirmou Domingos Paciência.
O ex-jogador recordou ainda o jogo que decidiu a qualificação para o Euro96, disputado em 1995, no Estádio da Luz, em que Portugal venceu a Irlanda por 3-0, com golos de Rui Costa, Hélder Cristóvão e Cadete, encontro no qual também participou.
“Tenho boas memórias desse jogo. Lembro-me de ir do Estoril para o estádio no autocarro e ainda ninguém sabia quem ia jogar. Eu estava convencido de que seria o Paulo Alves, mas o António Oliveira, com aquele feitio que lhe era característico, mudou a equipa à última hora e acabei por jogar eu”, recordou, entre risos.
O antigo ponta de lança lebrou-se ainda de ter sido "um jogo intenso, com relvado molhado e chuva" e que se recordava bem do golo de Rui Costa, "um golaço".
"O ambiente foi fantástico e conseguimos o objetivo. Fui o melhor marcador da fase, com nove golos, e, por isso, aquela substituição nem custou. O importante era garantir o apuramento”, acrescentou.
Domingos Paciência destacou também a importância simbólica dessa qualificação, a primeira da 'geração de ouro' para uma fase final de um Europeu.
O diretor técnico da seleção portuguesa, Domingos Paciência, mostrou-se hoje confiante num bom resultado frente à Irlanda, na quinta-feira, em Dublin, que poderá garantir o apuramento direto de Portugal para o Mundial2026.
Em declarações à agência Lusa, o antigo avançado internacional português considerou que a equipa de Roberto Martínez está “num bom momento” e preparada para confirmar o objetivo.
“A equipa está bem, mostra que tem capacidade para fazer neste jogo aquilo que todos queremos. Há um bom espírito de jogo e uma grande vontade de vencer”, afirmou Domingos Paciência.
O ex-jogador recordou ainda o jogo que decidiu a qualificação para o Euro96, disputado em 1995, no Estádio da Luz, em que Portugal venceu a Irlanda por 3-0, com golos de Rui Costa, Hélder Cristóvão e Cadete, encontro no qual também participou.
“Tenho boas memórias desse jogo. Lembro-me de ir do Estoril para o estádio no autocarro e ainda ninguém sabia quem ia jogar. Eu estava convencido de que seria o Paulo Alves, mas o António Oliveira, com aquele feitio que lhe era característico, mudou a equipa à última hora e acabei por jogar eu”, recordou, entre risos.
O antigo ponta de lança lebrou-se ainda de ter sido "um jogo intenso, com relvado molhado e chuva" e que se recordava bem do golo de Rui Costa, "um golaço".
"O ambiente foi fantástico e conseguimos o objetivo. Fui o melhor marcador da fase, com nove golos, e, por isso, aquela substituição nem custou. O importante era garantir o apuramento”, acrescentou.
Domingos Paciência destacou também a importância simbólica dessa qualificação, a primeira da 'geração de ouro' para uma fase final de um Europeu.
Portugal defronta a Irlanda na quinta-feira (19:45) e uma vitória em Dublin garante logo o primeiro lugar do Grupo F e o apuramento direto para o próximo Campeonato do Mundo. O empate poderá ser suficiente, mas só caso a Hungria não vença na Arménia, no mesmo dia.
“Teve um sabor especial, porque foi o cruzamento de duas gerações — a minha e a dos campeões do mundo de juniores —, com jogadores como o Oceano, o João Pinto ou o Vítor Paneira. Foi uma transição natural”, sublinhou.
Questionado sobre o papel de António Oliveira, o ex-avançado descreveu-o como um treinador com uma forte capacidade de motivação.
“Ele tinha o dom de entrar nas nossas cabeças. Durante a semana era mais reservado, mas no dia do jogo sabia motivar, exigia muito e sabia como mexer com o grupo”, afirmou.
Por fim, o dirigente reconheceu a diferença de qualidade entre o futebol português atual e o da década de 1990.
“A seleção portuguesa é hoje uma equipa muito diferente. Agora temos jogadores nos melhores clubes da Europa e do mundo. Na altura, muitos ainda estavam a começar as suas carreiras”, concluiu.
Depois do encontro em Dublin, Portugal fecha o Grupo F no domingo frente à Arménia, no Estádio do Dragão, no Porto.
Portugal lidera o Grupo F, com 10 pontos, mais cinco do que a Hungria, segunda classificada, seguida da República da Irlanda, com quatro, e da Arménia, com três.
O vencedor do grupo assegura um lugar na fase final do torneio, que se vai disputar no próximo ano nos Estados Unidos, no Canadá e no México e que, pela primeira vez, vai ter 48 seleções. Já o segundo colocado terá de disputar os play-offs.
“Teve um sabor especial, porque foi o cruzamento de duas gerações — a minha e a dos campeões do mundo de juniores —, com jogadores como o Oceano, o João Pinto ou o Vítor Paneira. Foi uma transição natural”, sublinhou.
Questionado sobre o papel de António Oliveira, o ex-avançado descreveu-o como um treinador com uma forte capacidade de motivação.
“Ele tinha o dom de entrar nas nossas cabeças. Durante a semana era mais reservado, mas no dia do jogo sabia motivar, exigia muito e sabia como mexer com o grupo”, afirmou.
Por fim, o dirigente reconheceu a diferença de qualidade entre o futebol português atual e o da década de 1990.
“A seleção portuguesa é hoje uma equipa muito diferente. Agora temos jogadores nos melhores clubes da Europa e do mundo. Na altura, muitos ainda estavam a começar as suas carreiras”, concluiu.
Depois do encontro em Dublin, Portugal fecha o Grupo F no domingo frente à Arménia, no Estádio do Dragão, no Porto.
Portugal lidera o Grupo F, com 10 pontos, mais cinco do que a Hungria, segunda classificada, seguida da República da Irlanda, com quatro, e da Arménia, com três.
O vencedor do grupo assegura um lugar na fase final do torneio, que se vai disputar no próximo ano nos Estados Unidos, no Canadá e no México e que, pela primeira vez, vai ter 48 seleções. Já o segundo colocado terá de disputar os play-offs.
Litos vê Portugal como favorito na Irlanda embora baste o empate
O ex-jogador Litos considerou hoje que a seleção portuguesa de futebol é favorita a vencer a Irlanda, em Dublin, na quinta-feira, embora lhe baste o empate para se apurar para o Mundial2026.
Líder do Grupo F da fase de qualificação, com 10 pontos após quatro jogos, a equipa das ‘quinas’ garante o primeiro lugar e o consequente apuramento para o Mundial organizado por Estados Unidos, México e Canadá se somar mais um triunfo nos dois encontros que restam, ou mesmo um ponto, desde que a Hungria não vença um dos seus dois jogos que faltam, mas o antigo internacional português espera esse apuramento já em solo irlandês.
“Respeitando a Irlanda, Portugal é ‘super favorito’, não só a conquistar um ponto, mas os três. Com a grande seleção que temos, a missão é essa: ganhar e passar”, frisou o antigo defesa-central de Boavista, Málaga e Académica, em declarações à Lusa.
A equipa às ordens do selecionador Roberto Martínez vai-se deparar com lotação previsivelmente esgotada no Aviva Stadium, recinto com capacidade para mais de 51 mil espetadores, mas o ex-futebolista, hoje com 51 anos, vinca que os jogadores lusos, “altamente experientes”, estão “habituados à pressão e a grandes ambientes”.
Em 02 de junho de 2001, a seleção portuguesa enfrentou a Irlanda no Lansdowne Road, antecessor doAviva Stadium, com Litos a titular no eixo da defesa, e empatou 1-1, com golos de Roy Keane e de Luís Figo, resultado decisivo para segurar a liderança do Grupo 2 e o apuramento direto para o Mundial2002.
“Lembro-me perfeitamente desse jogo com a Irlanda. Empatámos 1-1, com o estádio cheio, com muita pressão. Foi um grande jogo. (…) Fazendo a comparação da nossa seleção para esta, tínhamos uma grande seleção também, muito adaptada a jogos importantes”, recorda.
Convencido de que a formação irlandesa era mais forte do que é hoje, por ter a maioria dos jogadores a competir na I Liga inglesa, o antigo defesa lembra a valia de jogadores como Luís Figo, Rui Costa, Pauleta ou Pedro Barbosa, e ainda os três colegas do Boavista que alinharam nesse jogo: Ricardo, Frechaut e Petit.
“Recordo com muita alegria não só representar a seleção, como poder ter mais três companheiros do Boavista a representá-la”, vinca, a propósito de um jogo que se realizou duas semanas depois de os ‘axadrezados’ se sagrarem campeões nacionais.
Após o triunfo de 11 de outubro, por 1-0, com um golo de Trincão, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal volta a defrontar a Irlanda, em Dublin, cidade onde venceu por duas vezes em sete encontros, em 1947 (2-0) e em 1996 (1-0), ambos particulares.
A seleção portuguesa defronta a congénere irlandesa a partir das 19:45 e recebe depois a Arménia, no domingo, em desafio marcado para as 14:00, no Estádio do Dragão, no Porto, precisando apenas de um ponto nos dois jogos para garantir o apuramento para o Mundial2026.
O ex-jogador Litos considerou hoje que a seleção portuguesa de futebol é favorita a vencer a Irlanda, em Dublin, na quinta-feira, embora lhe baste o empate para se apurar para o Mundial2026.
Líder do Grupo F da fase de qualificação, com 10 pontos após quatro jogos, a equipa das ‘quinas’ garante o primeiro lugar e o consequente apuramento para o Mundial organizado por Estados Unidos, México e Canadá se somar mais um triunfo nos dois encontros que restam, ou mesmo um ponto, desde que a Hungria não vença um dos seus dois jogos que faltam, mas o antigo internacional português espera esse apuramento já em solo irlandês.
“Respeitando a Irlanda, Portugal é ‘super favorito’, não só a conquistar um ponto, mas os três. Com a grande seleção que temos, a missão é essa: ganhar e passar”, frisou o antigo defesa-central de Boavista, Málaga e Académica, em declarações à Lusa.
A equipa às ordens do selecionador Roberto Martínez vai-se deparar com lotação previsivelmente esgotada no Aviva Stadium, recinto com capacidade para mais de 51 mil espetadores, mas o ex-futebolista, hoje com 51 anos, vinca que os jogadores lusos, “altamente experientes”, estão “habituados à pressão e a grandes ambientes”.
Em 02 de junho de 2001, a seleção portuguesa enfrentou a Irlanda no Lansdowne Road, antecessor doAviva Stadium, com Litos a titular no eixo da defesa, e empatou 1-1, com golos de Roy Keane e de Luís Figo, resultado decisivo para segurar a liderança do Grupo 2 e o apuramento direto para o Mundial2002.
“Lembro-me perfeitamente desse jogo com a Irlanda. Empatámos 1-1, com o estádio cheio, com muita pressão. Foi um grande jogo. (…) Fazendo a comparação da nossa seleção para esta, tínhamos uma grande seleção também, muito adaptada a jogos importantes”, recorda.
Convencido de que a formação irlandesa era mais forte do que é hoje, por ter a maioria dos jogadores a competir na I Liga inglesa, o antigo defesa lembra a valia de jogadores como Luís Figo, Rui Costa, Pauleta ou Pedro Barbosa, e ainda os três colegas do Boavista que alinharam nesse jogo: Ricardo, Frechaut e Petit.
“Recordo com muita alegria não só representar a seleção, como poder ter mais três companheiros do Boavista a representá-la”, vinca, a propósito de um jogo que se realizou duas semanas depois de os ‘axadrezados’ se sagrarem campeões nacionais.
Após o triunfo de 11 de outubro, por 1-0, com um golo de Trincão, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal volta a defrontar a Irlanda, em Dublin, cidade onde venceu por duas vezes em sete encontros, em 1947 (2-0) e em 1996 (1-0), ambos particulares.
A seleção portuguesa defronta a congénere irlandesa a partir das 19:45 e recebe depois a Arménia, no domingo, em desafio marcado para as 14:00, no Estádio do Dragão, no Porto, precisando apenas de um ponto nos dois jogos para garantir o apuramento para o Mundial2026.