O selecionador nacional, reagindo ao sorteio, em declarações à RTP-N, depois de lembrar que a fase de qualifcação apenas vai começar em 2012, adiantou que "hoje em dia não há facilidades", lembrando que Portugal já "teve grupos que eram teoricamente fortes e acabou por não ter tantas dificuldades como em grupos mais acessíveis".

Paulo Bento destacou, no entanto a Rússia, "que é uma equipa sempre forte, habituada a estar em fases finais", como no Euro'2008, e os playoffs do Mundial'2010.

Quanto às restantes, recomendou que não sejam desconsideradas, porque "são equipas com quem, muitas vezes, se perdem pontos e complicam as qualificações".

À questão levantada pelo jornalista sobre o desempenho da seleção sob a sua batuta, o técnico reconheceu que "tem acontecido aquilo que todos os treinadores pretendem: (...)sucesso, empatia".

"Agora, é de pensar no Euro 2012, depois se pensará no Mundial 2014, (...) onde Portugal pode continuar a marcar presença nas grandes competições", enfatizou.

Desvalorizando terminar o seu contrato em 2012, admitiu que "o sorteio permite pensar que podemos estar no Mundial de 2014", mas, reiterou, o importante é o Europeu de 2012, de cujo grupo poderão sair elementos a utilizar no Brasil.

Sobre os jogadores estrangeiros que povoam o futebol português, sublinhou a importância da "qualidade", sendo necessário que os clubes saibam aproveitar os valores nacionais.

Paulo Bento, ainda que não dando importância de maior ao facto de o Mundial se disputar no Brasil, onde há muitos portugueses, sempre reconhceu que o seu apoio será bem vindo.