Seleção feminina de Portugal aposta tudo na vitória frente à Sérvia
A seleção feminina de Portugal defronta a Sérvia na quinta-feira, pelas 18h00, no Estádio do Bonfim, em Setúbal, em jogo do Grupo H de qualificação para o campeonato do Mundo de 2023, que se realiza na Austrália e Nova Zelândia (20 de julho a 20 de agosto).
As comandadas de Francisco Neto empataram 1-1 na Turquia (16 de setembro) e golearam por 4-0 em Israel (19), enquanto as sérvias foram goleadas por 5-1 na Alemanha (21).
A capitã da seleção portuguesa, Ana Borges, confia que Portugal vai demonstrar na quinta-feira que tem valor para vencer a Sérvia e estar no campeonato do Mundo de 2023.
“A Sérvia é uma equipa muito forte, com grande potencial, e jogadoras a atuar em clubes muito bons. Mesmo assim, só temos de pensar em nós. Se fizermos o nosso trabalho, faremos um bom jogo e um bom resultado”, disse Ana Borges em declarações aos jornalistas.
A jogadora do Sporting frisa que “todos os jogos são importantes” e que ganhar à Sérvia pode significar pouco se noutras partidas a equipa perder pontos.
“De nada nos serve ganharmos à Sérvia e depois perdermos pontos com equipas mais acessíveis. Todos os pontos no final vão contar e é isso que nos vai permitir estar no Mundial. Só dependemos de nós e sabemos que somos melhores do que elas”, atirou, confiante, a capitã da equipa das quinas.
Fátima Pinto garante Portugal focado
A futebolista Fátima Pinto está confiante de que Portugal vai exibir-se a bom nível.
A futebolista Fátima Pinto está confiante de que Portugal vai exibir-se a bom nível.
“A Sérvia é uma equipa muito aguerrida, que defende bem e ataca de forma organizada. É um adversário difícil, tem muitas jogadoras nos campeonatos nórdicos e sabemos as dificuldades que vamos encontrar. Mas, só pensamos em conquistar os três pontos”, disse a jogadora do Sporting.
Entre as escolhidas por Francisco Neto para a dupla jornada com Sérvia e Bulgária estão muitas jogadoras do Sporting e do Benfica e Fátima Pinto admite que isso é uma vantagem quando são poucos os dias de que as jogadoras dispõem para trabalhar em conjunto, mas frisa que, neste caso, todas "remam" para o mesmo lado.
“Conhecermo-nos melhor pode ajudar, mas, quando aqui chegamos, estamos todas para o mesmo. O sucesso aqui é ir ao Mundial e, para isso, temos de ganhar à Sérvia. É isso que queremos”, sublinhou a médio leonina, que assume que o “sonho” é chegar ao Mundial, que se realiza na Austrália e Nova Zelândia.