A Noruega surpreendeu a equipa das "quinas" na fase inicial, ao marcar  dois golos nos primeiros 25 minutos, o primeiro de grande penalidade, aos  12 minutos, por Herman Stengel, e o segundo aos 24, pelo defesa Martin Pederson,  que subiu à grande área lusitana para aumentar a vantagem na sequência da  marcação de um pontapé de canto.   
   
    Portugal reagiu, mas só conseguiu chegar ao golo uma única vez, aos  56 minutos, na cobrança de um livre direto por Cristian.   
   
    No final da partida, o selecionador de sub-18, Hélio Sousa, considerou  o resultado injusto: "O adversário jogou com as linhas mais baixas e deu-nos  possibilidade de ter mais posse de bola, pressionando mais no início da  construção do nosso jogo ofensivo. Procurámos situações para finalizar e  conseguimos criar diversas oportunidades. Tivemos momentos menos conseguidos  e temos que ser mais pragmáticos em algumas situações de jogo defensivo  para não nos expormos mais do que é necessário".   
   
    Segundo o selecionador luso, os golos da Noruega "não surgiram por mérito  do adversário", o primeiro na sequência de "um penálti" e o segundo de "uma  desconcentração num lance de bola parada" da equipa portuguesa.   
   
    "O adversário conseguiu aproveitar dois erros nossos e teve mais uma  outra oportunidade, mas nós tivemos muitas mais oportunidades", referiu  Hélio Sousa, lembrando que a equipa "reagiu ainda na primeira parte, na  qual criou situações claras para reduzir a desvantagem".   
   
    Reconheceu que os escandinavos foram "mais eficazes", mas elogiou a  segunda parte lusa, "depois de corrigidos alguns aspetos", na qual a seleção  esteve "mais concentrada e criou oportunidades mais do que suficientes para  dar a volta e sair com uma vitória".   
   
    Portugal volta a jogar no próximo sábado, a partir das 14:00 (hora portuguesa),  desta vez frente ao Uruguai, que defronta hoje a seleção anfitriã, a França.