Seleção Nacional
Seleccionador queixa-se de "justiça governamental" que decide "em causa própria"
Em entrevista à SIC, Carlos Queiroz reitera não ter sido ainda notificado da decisão de suspensão e a deselegância da sua intervenção na Covilhã, mas rejeita qualquer perturbação aos controlos
O seleccionador português de futebol lamentou ter sido condenado por uma "justiça governamental" que decide "em causa própria", em referência à suspensão por seis meses que lhe foi imposta pela
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).
"É uma justiça governamental, que ninguém sabe como funciona. As pessoas que me acusaram tomaram uma decisão em causa própria de me condenar a seis meses de suspensão", denunciou Carlos Queiroz, em entrevista ao Jornal da Noite, da SIC.
O técnico revelou ter pedido "algumas audiências" ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, "mas, até hoje, ainda não houve possibilidade de falar sobre esta matéria", lamentou.
Queiroz afirmou não ter sido ainda notificado da decisão da ADoP, daí resultando o seu desconhecimento dos fundamentos que levaram ao castigo imposto.
O seleccionador nacional voltou a reconhecer que foi "deselegante" para os médicos da ADoP, mas atribuiu os seus insultos à "impotência e frustração para fazer prevalecer o bom-senso" e atrasar os controlos o tempo suficiente para os jogadores acordarem.
"Estava no lugar errado à hora errada. O diálogo durou dois minutos. Não interferi, não obstrui, não perturbei os controlos", que se iniciaram perto das 8h, precisou o professor.
Sobre os jogos de qualificação em que estará ausente, afirma depositar "toda a confiança na equipa técnica", acrescentando que "Estarei de alma e coração ao lado da equipa nacional e tão perto quanto possível".
Walter Medeiros, jornalista da Antena 1, tentou colher uma reacção de Laurentino Dias, que as remeteu para breve.
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).
"É uma justiça governamental, que ninguém sabe como funciona. As pessoas que me acusaram tomaram uma decisão em causa própria de me condenar a seis meses de suspensão", denunciou Carlos Queiroz, em entrevista ao Jornal da Noite, da SIC.
O técnico revelou ter pedido "algumas audiências" ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, "mas, até hoje, ainda não houve possibilidade de falar sobre esta matéria", lamentou.
Queiroz afirmou não ter sido ainda notificado da decisão da ADoP, daí resultando o seu desconhecimento dos fundamentos que levaram ao castigo imposto.
O seleccionador nacional voltou a reconhecer que foi "deselegante" para os médicos da ADoP, mas atribuiu os seus insultos à "impotência e frustração para fazer prevalecer o bom-senso" e atrasar os controlos o tempo suficiente para os jogadores acordarem.
"Estava no lugar errado à hora errada. O diálogo durou dois minutos. Não interferi, não obstrui, não perturbei os controlos", que se iniciaram perto das 8h, precisou o professor.
Sobre os jogos de qualificação em que estará ausente, afirma depositar "toda a confiança na equipa técnica", acrescentando que "Estarei de alma e coração ao lado da equipa nacional e tão perto quanto possível".
Walter Medeiros, jornalista da Antena 1, tentou colher uma reacção de Laurentino Dias, que as remeteu para breve.