"É um processo completamente absurdo. Podemos interrogarmo-nos se Portugal estivesse nas meias-finais [do Mundial2010] alguma vez seria levantado este inquérito a Carlos Queiroz. Até que ponto isto chegou", afirma o dirigente ‘encarnado'.

"Com este episódio tentava criar-se outro caso Nuno Assis. Carlos Queiroz não fez nada mais do que defender os interesses dos jogadores e a si próprio. Eu de certeza que faria o mesmo, tal como quem estivesse a representar o Benfica", assegura.

O presidente do Benfica referia-se ao caso de Nuno Assis, que foi suspenso preventivamente em Fevereiro de 2006, devido a um controlo antidoping positivo por um derivado de nandrolona, após um teste no jogo da 13ª jornada da Liga em Dezembro de 2005.

Luís Filipe Vieira foi ouvido esta tarde durante 45 minutos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol como testemunha abonatória de Queiroz. O técnico é acusado de ter insultado uma brigada de controlo da Autoridade Antidopagem de Portugal a 16 de Maio, na Covilhã, durante o estágio de preparação para o Mundial2010.