José Braz da Silva ainda explicitou: "Não podemos seguir à risca as regras que a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) nos impõe", disse dando como exemplo a obrigatoriedade de dar conhecimento dos negócios em curso. O empresário considerou que a saída da SAD da Bolsa não trará grandes complicações, "porque ela é detida em 99 por cento pelo Sporting".

O encontro foi acompanhado pelo jornalista da Antena 1/Desporto, Alexandre Afonso.

O candidato mostrou-se controverso e discutível quando, entre outras ideias, anunciou a criação de um fundo de 50 milhões de euros capaz de resolver os problemas do clube e da SAD.

Face á discussão pública que surgiu o empresário apressou-se a explicar que numa primeira fase o fundo será fomentado por sócios que querem ajudar o clube e cada um terá o direito a subscrever uim milhão de euros. Numa segunda fase o fundo poderá ser subscrito na totalidade por sócios dispostos a subscrever o capital em falta. Segundo o empresário revelou o potencial investidor recebe uma rentabilidade de 8 por cento ao ano.

Sobre um possível investimento angolano Braz da Silva já esclareceu que conhece sportinguistas que vivem em Angola, onde esteve nos últimos 20 anos, e no Sporting não há preconceitos em relação à cor.

Braz da Silva não deixa de elogiar "a consolidação financeira levada a cabo pela últimas direções" e num olhar para o futuro próximo diz que, "sem equipa de futebol não há Sporting", daí que afirme ser prioritário reforçar a equipa já na próxima época.