A entrada nos estúdios foi calma, mas o debate aqueceu tanto que continuou nos bastidores no final da transmissão televisiva entre Dias Ferreira e Godinho Lopes, com o primeiro a acusar o outro candidato de tentar coloca-lo contra José Eduardo Bettencourt.

Em frente às câmaras, houve também acusações de mentira. Pedro Baltazar lembrou que Domingos Paciência não terá sido a primeira escolha de Godinho Lopes para treinador caso seja eleito. “Scolari disse-vos que não”, disse Baltazar, ao que Godinho Lopes replicou: “Não diga mentiras, se faz favor”. “Não me chame mentiroso, porque a sua candidatura tem essa mania que eu não lhe admito”, retorquiu Pedro Baltazar.

Por outro lado, Godinho Lopes defendeu uma independência imediata da arbitragem. “É importante para o Sporting garantir que há uma independência na arbitragem, e, que, jogo após jogo, tenhamos a certeza de que os resultados correspondem à verdade desportiva”, afirmou.

Bruno de Carvalho destacou a importância do relacionamento entre os três ‘grandes’. “Desde que o FC Porto e o Benfica compreendam que o Sporting vai começar a lutar por aquele lugar que é o dele, que é o lugar de liderança no futebol português, a relação vai ser de total respeito”, prometeu.

Dias Ferreira reconheceu que o papel do clube nos últimos anos tem sido subalterno. “Claro que teve. Eu e o Paulo Bento é que respondemos pelo Sporting perante essas instituições”, disse, referindo-se aos organismos que dirigem o futebol português.

Abrantes Mendes voltou a defender um olhar para dentro do próprio clube: “O Sporting não se tem sabido impor ao longo dos anos ao nível do dirigismo”.

Este foi o segundo debate televisivo entre os candidatos à presidência dos ‘leões’.