Sporting
Candidatos revelam projetos
Cerca de 250 adeptos do Sporting ouviram no Porto os projetos das cinco candidaturas aos órgãos sociais do clube, sendo que as mesmas insistiram nos discursos que têm marcado os seus projetos.
O candidato Dias Ferreira, com um discurso mais emotivo e assertivo, foi o que mais fez vibrar a assistência do Solar do Norte, destacando a aposta numa gestão independente da influência da banca, a principal credora do clube.
"Sou candidato a presidente de um clube desportivo e não nomeado pela banca para gerir dívidas e recuperar o Sporting. Mas a banca também pode estar certa de que vou resolver os seus problemas. O Sporting pode não estar bem, mas a banca também não", vincou.
E, ainda sobre este problema, acrescentou: "O Sporting tem de ser gerido sem estar capturado pelos bancos. Cada macaco no seu galho. Se eu for gerir a banca entro em falência, mas como é a banca a gerir o Sporting, estamos a uns 26 pontos do primeiro lugar".
O atual presidente da mesa da assembleia-geral teve um discurso de proximidade aos núcleos e destacou a importância de ter garantido um treinador de "top mundial", como o holandês Frank Rijkaard: "Sem sucesso desportivo, o Sporting não resolve o seu problema. Este campeão da Europa é o rosto do que pode ser a nossa ambição".
Godinho Lopes quer "todos os sportinguistas unidos em torno de uma solução para o clube", um dos motivos pelos quais o candidato nascido em Moçambique salientou no discurso a intenção de reforçar a ligação dos núcleos à casa mãe.
O candidato, que aposta em Luís Duque e Carlos Freitas para comandar o futebol, desmistificou ainda a conotação da "lista de continuidade" que lhe é imputada, lembrando que "dos 11 elementos para o Conselho Diretivo, nove nunca exerceram qualquer cargo nos órgãos sociais do clube".
"Orgulhoso" do que fez no Sporting -- "servi o clube e nunca me servi dele" --, garantiu que se fosse presidente "Liedson nunca sairia a correr para pagar os salários", prometendo, por isso, um clube "independente da banca ou de quem for".
Pedro Baltazar, que terminou o discurso com uma gafe elogiosa ao... Benfica, lembrou que foi o único dos candidatos a investir dinheiro "do
próprio bolso" nos últimos 12 anos e prometeu uma "mudança credível", num projeto que visa "ultrapassar o momento negro do clube".
"Gerir para a bancada e não para a banca" é outro dos lemas do homem que quer prestar atenção direta ao futebol, "sem cheques em branco que desresponsabilizam", e que se propõe a contratar um "treinador com dimensão internacional que atraia os holofotes para Alvalade".
Sem qualquer dirigente remunerado, garante ainda que "no curto prazo a tesouraria do Sporting não terá qualquer problema", predispondo-se para avançar com 15 milhões de euros.
Augusto Inácio lembrou que Bruno de Carvalho é o único candidato a apresentar um programa "com 93 medidas concretas" e destacou "uma vontade enorme de rutura total", pois não quer "mais 18 anos para ser campeão".
O responsável pelo futebol quer apostar numa equipa B e deseja contar com o apoio de ex-futebolistas para ajudar na prospeção do mercado internacional, "para não haver dependência de empresários".
A candidatura de Abrantes Mendes, representada pelo "vice" José Pedro Morais, diz que "a ambição é vencer e não ficar contente com o terceiro lugar".
"Reconheço vontade férrea de todos os candidatos em devolver o Sporting à vitória, a diferença é a forma de lá chegar", vincou, prometendo "rotura completa com modelos de gestão anteriores".
O candidato lamentou a ausência de um "Project finance" para o estádio ou clube, o que "resulta em encargos pesadíssimos que prejudicam a parte desportiva".
"Pergunto-me se isto é feito por alguém que percebe de futebol ou por uma criança de 10 anos? Não consegui encontrar a resposta", concluiu.
C/Lusa
"Sou candidato a presidente de um clube desportivo e não nomeado pela banca para gerir dívidas e recuperar o Sporting. Mas a banca também pode estar certa de que vou resolver os seus problemas. O Sporting pode não estar bem, mas a banca também não", vincou.
E, ainda sobre este problema, acrescentou: "O Sporting tem de ser gerido sem estar capturado pelos bancos. Cada macaco no seu galho. Se eu for gerir a banca entro em falência, mas como é a banca a gerir o Sporting, estamos a uns 26 pontos do primeiro lugar".
O atual presidente da mesa da assembleia-geral teve um discurso de proximidade aos núcleos e destacou a importância de ter garantido um treinador de "top mundial", como o holandês Frank Rijkaard: "Sem sucesso desportivo, o Sporting não resolve o seu problema. Este campeão da Europa é o rosto do que pode ser a nossa ambição".
Godinho Lopes quer "todos os sportinguistas unidos em torno de uma solução para o clube", um dos motivos pelos quais o candidato nascido em Moçambique salientou no discurso a intenção de reforçar a ligação dos núcleos à casa mãe.
O candidato, que aposta em Luís Duque e Carlos Freitas para comandar o futebol, desmistificou ainda a conotação da "lista de continuidade" que lhe é imputada, lembrando que "dos 11 elementos para o Conselho Diretivo, nove nunca exerceram qualquer cargo nos órgãos sociais do clube".
"Orgulhoso" do que fez no Sporting -- "servi o clube e nunca me servi dele" --, garantiu que se fosse presidente "Liedson nunca sairia a correr para pagar os salários", prometendo, por isso, um clube "independente da banca ou de quem for".
Pedro Baltazar, que terminou o discurso com uma gafe elogiosa ao... Benfica, lembrou que foi o único dos candidatos a investir dinheiro "do
próprio bolso" nos últimos 12 anos e prometeu uma "mudança credível", num projeto que visa "ultrapassar o momento negro do clube".
"Gerir para a bancada e não para a banca" é outro dos lemas do homem que quer prestar atenção direta ao futebol, "sem cheques em branco que desresponsabilizam", e que se propõe a contratar um "treinador com dimensão internacional que atraia os holofotes para Alvalade".
Sem qualquer dirigente remunerado, garante ainda que "no curto prazo a tesouraria do Sporting não terá qualquer problema", predispondo-se para avançar com 15 milhões de euros.
Augusto Inácio lembrou que Bruno de Carvalho é o único candidato a apresentar um programa "com 93 medidas concretas" e destacou "uma vontade enorme de rutura total", pois não quer "mais 18 anos para ser campeão".
O responsável pelo futebol quer apostar numa equipa B e deseja contar com o apoio de ex-futebolistas para ajudar na prospeção do mercado internacional, "para não haver dependência de empresários".
A candidatura de Abrantes Mendes, representada pelo "vice" José Pedro Morais, diz que "a ambição é vencer e não ficar contente com o terceiro lugar".
"Reconheço vontade férrea de todos os candidatos em devolver o Sporting à vitória, a diferença é a forma de lá chegar", vincou, prometendo "rotura completa com modelos de gestão anteriores".
O candidato lamentou a ausência de um "Project finance" para o estádio ou clube, o que "resulta em encargos pesadíssimos que prejudicam a parte desportiva".
"Pergunto-me se isto é feito por alguém que percebe de futebol ou por uma criança de 10 anos? Não consegui encontrar a resposta", concluiu.
C/Lusa