Há suspeitas de armadilha ao árbitro José Cardinal. A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ está a conduzir as investigações.

Segue o caso Cardinal. Crescem os ecos da notícia de ontem do Diário de Notícias. Correio da Manhã e Jornal de Notícias juntam hoje mais dados ao caso Cardinal.

O correio chama-lhe mesmo rede de suborno no futebol lembrando que oito anos depois do "Apito Dourado", regressam as suspeitas de corrupção ao futebol português. Diz também que o banco em que foram depositados os 2000 euros em notas na conta do juiz tem imagens de videovigilância que identificam o depositante em que é possível ver o rosto que não estará ainda identificado pelas autoridades policiais.

O JN escreve que a denúncia deste polémico depósito foi feita pela ex-mulher do árbitro, por vingança. O árbitro terá admitido doar a verba em causa a uma instituição de caridade.

Vítor Pereira, presidente do conselho de arbitragem da federação não quer falar. Governo e Liga querem esperar. José Cardinal, ex-carteiro nos CTT, não atende o telefone.

Os árbitros via associação de classe defendem-se. Gustavo Sousa presidente da APAF diz que pode tratar-se de uma cabala.

A Polícia Judiciária continua a investigar.