Sporting
Futebol Nacional
"É importante ter ambição"
O novo treinador do Sporting, Franky Vercauteren, foi apresentado ao final da tarde de terça-feira, no Auditório do Estádio José Alvalade. O novo técnico demonstrou cautelas, mas também ambição.
Acompanhado por Godinho Lopes, o novo treinador dos «leões» demonstrou ambição e vontade de trabalhar. Com objectivos bem traçados disse: “O Sporting é um Clube cujo lugar é o topo da classificação e o lugar que dá acesso à Liga dos Campeões está no horizonte. Queremos ganhar jogo a jogo, semana após semana. Ter ambição é importante.”
O novo treinador do Sporting considerou que o plantel "tem grande potencial" e admitiu que a equipa "ainda pode alcançar um dos lugares de acesso à Liga dos Campeões" de futebol.
"A qualidade existe e é preciso potenciá-la. Vamos trabalhar naturalmente os aspetos físicos, táticos e técnicos, mas, sobretudo o aspeto mental, que é fundamental e que depende do treinador", disse Franky Vercauteren, que se escusou a falar publicamente nos problemas que detetou na equipa, o que fará somente "internamente, com os técnicos e os jogadores".
Questionado sobre se o presidente Godinho Lopes lhe pediu que ficasse num dos três primeiros lugares, que dão acesso à Liga dos Campeões, Vercauteren disse saber que o Sporting "é, por tradição, um clube de topo" da tabela classificativa e que, "nessa medida, um dos lugares de acesso à Liga dos Campeões é um objetivo".
No entanto, ressalvou que o objetivo imediato vai ser "ganhar jogo após jogo e melhorar a cada dia que passa", concentrando a equipa "naquilo que pode fazer e menos nos adversários", e sem perder de vista que estes "também vão perder pontos" até ao final do campeonato.
Sobre as razões que o levaram a aceitar o desafio de treinar o Sporting numa fase tão conturbada da sua vida, o treinador belga alegou que o projeto do clube "correspondeu a tudo" o que ele entende "fundamental para ser vencedor, quer em termos qualitativos quer em termos organizacionais".
"As potencialidades e o talento existem e não foi difícil aceitar o desafio", justificou Vercauteren, deixando, porém, o aviso de que "não é em dois dias" que vai mudar a equipa e que, nos primeiros tempos, "90 a 95 por cento do que fizer será baseado em informações fornecidas por Oceano", a quem elogiou pelos seus "dons de poliglota".
O novo treinador "leonino" considerou que, "mais importante do que trabalhar os aspetos táticos, físicos e técnicos, é dar atenção e tempo aos jogadores", a quem já disse pessoalmente "o que espera deles", mas, por outro lado, não quer "arranjar desculpas para a equipa não começar a ganhar a curto prazo".
No entanto, reconheceu que a situação do Sporting na tabela classificativa é difícil, visto que não depende só de si próprio: "Mesmo que os adversários diretos perdessem os jogos que vão disputar diretamente connosco, não chegaria para sermos campeões. Enquanto matematicamente for possível, continuaremos a acreditar".
A língua não será um problema para Vercauteren: "Falo várias idiomas, francês, inglês, holandês, há três jogadores holandeses na equipa, o espanhol não é problema para mim, entendo bem, lidei vários anos com jogadores argentinos. Os jogadores também terão de fazer um esforço de comunicação. Além disso, vou aprender português, do qual já entendo alguma coisa, em curto espaço de tempo".
A pressão também não atemoriza o treinador belga, para quem aquela "é inerente a treinar uma equipa de topo" como o Sporting, caso contrário "mais valia ter pegado numa formação de nível mais baixo".
Questionado sobre qual vai ser a sua postura relativamente ao setor da formação, Vercauteren prometeu "falar com os especialistas que trabalham nessa área" e admitiu "recorrer a jogadores da equipa B", escusando-se, porém, a revelar nomes que estejam nas suas cogitações para evitar que lhes suba à cabeça.
A concluir, Vercauteren agradeceu a Godinho Lopes por tê-lo escolhido, confessou ser "um privilégio treinar o Sporting, lugar onde muitos gostariam de estar", e que espera "ficar mais do que seis ou sete meses", período da duração do contrato.
Finalmente, revelou que irá "escolher um adjunto" para trabalhar consigo, "sem beliscar" Oceano, que será "um elemento chave para a equipa esquecer o passado e exteriorizar todo o potencial que possui".
O novo treinador do Sporting considerou que o plantel "tem grande potencial" e admitiu que a equipa "ainda pode alcançar um dos lugares de acesso à Liga dos Campeões" de futebol.
"A qualidade existe e é preciso potenciá-la. Vamos trabalhar naturalmente os aspetos físicos, táticos e técnicos, mas, sobretudo o aspeto mental, que é fundamental e que depende do treinador", disse Franky Vercauteren, que se escusou a falar publicamente nos problemas que detetou na equipa, o que fará somente "internamente, com os técnicos e os jogadores".
Questionado sobre se o presidente Godinho Lopes lhe pediu que ficasse num dos três primeiros lugares, que dão acesso à Liga dos Campeões, Vercauteren disse saber que o Sporting "é, por tradição, um clube de topo" da tabela classificativa e que, "nessa medida, um dos lugares de acesso à Liga dos Campeões é um objetivo".
No entanto, ressalvou que o objetivo imediato vai ser "ganhar jogo após jogo e melhorar a cada dia que passa", concentrando a equipa "naquilo que pode fazer e menos nos adversários", e sem perder de vista que estes "também vão perder pontos" até ao final do campeonato.
Sobre as razões que o levaram a aceitar o desafio de treinar o Sporting numa fase tão conturbada da sua vida, o treinador belga alegou que o projeto do clube "correspondeu a tudo" o que ele entende "fundamental para ser vencedor, quer em termos qualitativos quer em termos organizacionais".
"As potencialidades e o talento existem e não foi difícil aceitar o desafio", justificou Vercauteren, deixando, porém, o aviso de que "não é em dois dias" que vai mudar a equipa e que, nos primeiros tempos, "90 a 95 por cento do que fizer será baseado em informações fornecidas por Oceano", a quem elogiou pelos seus "dons de poliglota".
O novo treinador "leonino" considerou que, "mais importante do que trabalhar os aspetos táticos, físicos e técnicos, é dar atenção e tempo aos jogadores", a quem já disse pessoalmente "o que espera deles", mas, por outro lado, não quer "arranjar desculpas para a equipa não começar a ganhar a curto prazo".
No entanto, reconheceu que a situação do Sporting na tabela classificativa é difícil, visto que não depende só de si próprio: "Mesmo que os adversários diretos perdessem os jogos que vão disputar diretamente connosco, não chegaria para sermos campeões. Enquanto matematicamente for possível, continuaremos a acreditar".
A língua não será um problema para Vercauteren: "Falo várias idiomas, francês, inglês, holandês, há três jogadores holandeses na equipa, o espanhol não é problema para mim, entendo bem, lidei vários anos com jogadores argentinos. Os jogadores também terão de fazer um esforço de comunicação. Além disso, vou aprender português, do qual já entendo alguma coisa, em curto espaço de tempo".
A pressão também não atemoriza o treinador belga, para quem aquela "é inerente a treinar uma equipa de topo" como o Sporting, caso contrário "mais valia ter pegado numa formação de nível mais baixo".
Questionado sobre qual vai ser a sua postura relativamente ao setor da formação, Vercauteren prometeu "falar com os especialistas que trabalham nessa área" e admitiu "recorrer a jogadores da equipa B", escusando-se, porém, a revelar nomes que estejam nas suas cogitações para evitar que lhes suba à cabeça.
A concluir, Vercauteren agradeceu a Godinho Lopes por tê-lo escolhido, confessou ser "um privilégio treinar o Sporting, lugar onde muitos gostariam de estar", e que espera "ficar mais do que seis ou sete meses", período da duração do contrato.
Finalmente, revelou que irá "escolher um adjunto" para trabalhar consigo, "sem beliscar" Oceano, que será "um elemento chave para a equipa esquecer o passado e exteriorizar todo o potencial que possui".