Paulo Futre mostrou-se, esta terça-feira, preocupado com o Sporting, afirmando, que este "é um momento horrível na história do clube", recordando o que se passou com o Atlético de Madrid.

"Mau para os adeptos, mau para o presidente e mau para os jogadores, que não conseguem mostrar no relvado a qualidade que lhes é reconhecida", afirmou o antigo internacional, à margem da apresentação do livro "Os 100 magníficos", do jornalista Rui Dias.

O ex-avançado leonino e da seleção portuguesa não vê com bons olhos a demissão do atual presidente, Godinho Lopes, e garantiu que um cenário de eleições antecipadas seria ainda pior.

"Eleições são sinónimo de instabilidade. Um novo ato eleitoral voltaria
a colocar o Sporting nas bocas do mundo e não é disso que o clube precisa", disse.

Para Futre, apesar de uma excelente primeira parte dos leões,  no dérbi, os encarnados foram justos vencedores, já que o Sporting
não aguentou fisicamente os 90 minutos.

"Durante o jogo, o Sporting teve duas caras. O da primeira parte, forte
taticamente, fisicamente e muito pressionante, e o da segunda, uma equipa cansada, desorganizada e pouco objetiva. Não se percebe como nesta fase da época alguns jogadores se queixam de cãibras aos 60 minutos. Com certeza, algo na pré-época foi mal feito", concluiu.