A Mãe do Senhor Ministro

O dia de aniversário de Lola aproxima-se, mas ela insiste em não querer qualquer tipo de festejo. Tudo muda quando Caetana lhe diz que é um erro enorme não comemorar o aniversário, pois todas as celebridades o fazem. A não ser que Lola esteja a pedir uma festa surpresa, pois como se sabe, quando uma mulher diz não, quer dizer sim.
No gabinete, o Ministro António Augusto Aguiar está a braços com a organização de um grande evento: a comemoração do descerramento de uma placa de aniversário da partida de Vasco da Gama para a Índia, que só para chatear, está marcada para o dia de anos de Lola.
Para esta difícil empreitada, o ministro conta com a ajuda, não de Elias, não de Caetana, mas sim de uma especialista em festas: Sofia Aparício, agora promovida a Secretária de Estado. Sofia e Caetana foram colegas de universidade (nas poucas semanas em que Caetana lá andou) e desde cedo se percebe que são arqui-inimigas.
Numa das muitas idas ao Ministério, Lola escuta (acidentalmente, claro!) uma conversa, entre o Ministro e Sofia, e convence-se de que estão a tratar da sua festa de aniversário. Juntando este mal-entendido à rivalidade entre Sofia e Caetana, está à vista que alguma coisa vai correr mal nas duas festas, a decorrer em simultâneo. Resta saber o quê.

Lola Rocha é agora a mãe de um inesperado ministro Lola Rocha, prestes a entrar na reforma e a dedicar-se a uma vida de convívios sénior ao lado do marido e ex-ministro, Américo Rocha, recebe em casa uma visita inesperada: o filho que tivera em adolescente e que julgava perdido e esquecido. Após vários anos a estudar e a viver no estrangeiro, o filho de Lola está de regresso a Portugal, para conhecer a mãe e, também, para se apresentar no emprego que acaba de arranjar: nada mais, nada menos do que ser ministro no novo governo recém-eleito. Lola Rocha vê-se assim de novo envolta em política - e em laca -, assumindo com todo o fervor o seu cargo de Mãe do Senhor Ministro.