Há cada vez mais portugueses formados em Ciências, Informática ou Engenharia ou a obter diplomas na área de serviços ou da saúde. Mas um curso já não significa uma profissão e um futuro parece ser sinónimo de várias carreiras e outras tantas formações.
O mercado procura cada vez mais jovens licenciados com pensamento crítico, boas capacidades de comunicação e negociação, que se adaptam rapidamente a diferentes desafios e com ideias "fora da caixa". E para os mais jovens o conceito deixou de ser o do emprego para a vida, mas sobretudo um acumular de experiências laborais.
Como podem as universidades e politécnicos preparar os seus alunos para estes desafios? Como se estão a adaptar às novas exigências do mercado de trabalho? E que competências devem aprofundar para lhes dar mais ferramentas para um futuro incerto?
No ensino superior tem havido mexidas: há cursos que misturam disciplinas de ciências e humanidades, licenciaturas duplas em áreas como Direito ou Gestão, mas quase metade dos estudantes que terminam o 12º ano nem sequer chegam às instituições de ensino superior. E este ano, o número de candidatos diminuiu pela primeira vez em quatro anos.
Como podem as instituições atrair novos alunos ou evitar que abandonem o sistema antes de concluir as licenciaturas? Quanto vale um diploma no salário? E na qualidade de vida?
Com moderação é do jornalista da RTP Carlos Daniel, no próximo Fronteiras XXI o ex-ministro da Educação e especialista em questões do Superior Eduardo Marçal Grilo o vice-reitor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa António Feijó e a especialista em recursos humanos Joana Queiroz Ribeiro vão responder a estas e outras perguntas.
MAIS INFOFronteiras XXI
Uma vida, várias carreiras
Programa mensal, com emissão prevista nas primeiras 4ªs feiras de cada mês, produzido no Teatro Thalia em Lisboa, e em cooperação com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.