O português disputa o primeiro lugar com Zidane e Ranieri.
No dia 9 de janeiro a federação que gere o futebol mundial revela qual dos três merecer a distinção.
O “trunfo” que está do lado de Fernando Santos é a conquista do campeonato da Europa de futebol á frente da seleção e Portugal.
O treinador levou a equipa lusa a uma conquista inédita perante uma França que jogava em casa na final de Saint-Denis.
Zinedine Zidane sagrou-se vencedor da Liga dos Campeões europeus com o Real Madrid, e do italiano Claudio Ranieri, campeão de Inglaterra ao serviço do Leicester City.
Percurso brilhante
Com passagens por Benfica, FC Porto e Sporting no currículo, repetindo o feito do brasileiro Otto Glória, a caminhada para a "eternização" de Fernando Santos no futebol português começou a 29 de setembro de 2014 quando sucedeu a Paulo Bento com comando da seleção nacional.
Como sete vitórias consecutivas, o "engenheiro" - alcunha que lhe vem da formação em eletrónica e telecomunicações -, colocou Portugal na fase final do Euro2016 e viajou para França com o objetivo assumido de conquistar a prova, mesmo com a seleção nacional no lote dos "outsiders".
A verdade é que Portugal apenas venceu um encontro nos 90 minutos, frente ao País de Gales (2-0), nas meias-finais, mas regressou de terras gauleses com o seu primeiro grande troféu.
Na fase de grupos, a seleção nacional somou três empates, com Islândia (1-1), Áustria (0-0) e Hungria (3-3), e na segunda fase eliminou a Croácia no prolongamento, por 1-0, afastou a Polónia no desempate por grandes penalidades, antes de Éder, no prolongamento da final, dar o triunfo sobre França (1-0).
Antes de levantar o mais importante troféu europeu de seleções, Fernando Santos já tinha alcançado outro feito inédito, quando levou o FC Porto ao quinto título nacional consecutivo, em 1998/99, dando sequência aos 'bis' obtidos por Bobby Robson e António Oliveira.
Tem também no seu currículo duas Taças de Portugal, ambas com o FC Porto, e uma Taça da Grécia como AEK Atenas, em 2001/02. No Sporting, em 2003/04, e no Benfica, em 2006/07 e no arranque da época seguinte, teve passagens menos felizes.
Fernando Santos ocupou durante quatro anos o cargo de selecionador da Grécia, tendo alcançado os quartos de final do Euro2012 e o 'oitavos' do Mundial2014, naquele que foi o maior feito do futebol helénico num Campeonato do Mundo (nunca tinha passado da fase de grupos).