Benfica
1.ª Liga
Benfica empata com Belenenses e distancia-se da liderança do Campeonato
Sem nunca "pôr o autocarro" à frente da sua baliza, o Belenenses ultrapassou o evidente desnível de forças face ao Benfica e foi coroado com um precioso empate no imponente palco do estádio da Luz. Cardozo adiantou os da casa aos 16 minutos, culminando o período de maior objectividade encarnada, mas Diakité, aos 29, repôs a igualdade num lance muito vistoso em que, contudo, Fredy parece interferir na jogada em posição de fora-de-jogo.
O Benfica cedo tomou conta do jogo, embora sem conseguir "sufocar" o adversário, claramente mais fraco, recém-promovido, com muitos dos seus elementos a terem esta noite o seu primeiro jogo contra um grande do futebol português. Se a linha recuada benfiquista chegava e sobrava para as tímidas incursões atacantes dos do Restelo (com intenção, mas macias), o meio-campo das águias nunca saiu de um certo torpor. Será, aliás, esta a explicação para o relativo equilíbrio entre duas forças tão díspares: mal se dava pela presença de Matic e de Markovic na criação de jogo ofensivo no meio-campo e Fejsa apenas apareceu num par de lances já perto do intervalo. Mesmo assim, o Benfica dominava e o golo de Cardozo à passagem do primeiro quarto de hora dava justiça ao marcador.
Talvez se supusesse que o Belenenses acusasse a situação de desvantagem, permitindo que o Benfica "disparasse", mas nem a equipa agora conduzida por Marco Paulo se perturbou nem os da casa se entusiasmaram. Os "azuis" mantiveram o seu jogo, continuaram a tentar - e a conseguir - chegar à grande-área contrária, com Sturgeom e o capitão Duarte Machado a destacarem-se. Numa das subidas do Belenenses, aos 29 minutos, Diakité apareceu como um furacão na área encarnada para responder com total eficácia a um pontapé de canto do lado esquerdo. Estava feito o empate que, no entanto, pode ter ficado manchado pela intervenção indirecta de Fredy em posição irregular.
O segundo tempo resume-se à ainda maior perda de objectividade do Benfica na construção de jogo, cada vez mais desinspirado à medida que o cronómetro avançava, a substituições que, do lado do Benfica, não produziram os resultados que Jesus certamente desejaria, e à cabeça fria do Belenenses, que manteve sempre o seu ritmo, nunca caindo na tentação de se acantonar no seu reduto defensivo. No fim, colheram o prémio de sair da Luz com um ponto.
Van der Gaag, que deixou o comando técnico dos azuis no princípio da semana por razões de saúde, estará concerteza com um sorriso no rosto a estas horas. Pelo contrário, Jorge Jesus tem motivos de preocupação, pois vê a liderança do Campeonato mais longínqua e tem um jogo da Liga dos Campeões marcado para quarta-feira, perante os milionários do Paris Saint-Germain de Ibrahimovic, Cavani e companhia que, convenhamos, são um osso mais duro de roer do que o Belenenses... nem que seja só teoricamente.
Talvez se supusesse que o Belenenses acusasse a situação de desvantagem, permitindo que o Benfica "disparasse", mas nem a equipa agora conduzida por Marco Paulo se perturbou nem os da casa se entusiasmaram. Os "azuis" mantiveram o seu jogo, continuaram a tentar - e a conseguir - chegar à grande-área contrária, com Sturgeom e o capitão Duarte Machado a destacarem-se. Numa das subidas do Belenenses, aos 29 minutos, Diakité apareceu como um furacão na área encarnada para responder com total eficácia a um pontapé de canto do lado esquerdo. Estava feito o empate que, no entanto, pode ter ficado manchado pela intervenção indirecta de Fredy em posição irregular.
O segundo tempo resume-se à ainda maior perda de objectividade do Benfica na construção de jogo, cada vez mais desinspirado à medida que o cronómetro avançava, a substituições que, do lado do Benfica, não produziram os resultados que Jesus certamente desejaria, e à cabeça fria do Belenenses, que manteve sempre o seu ritmo, nunca caindo na tentação de se acantonar no seu reduto defensivo. No fim, colheram o prémio de sair da Luz com um ponto.
Van der Gaag, que deixou o comando técnico dos azuis no princípio da semana por razões de saúde, estará concerteza com um sorriso no rosto a estas horas. Pelo contrário, Jorge Jesus tem motivos de preocupação, pois vê a liderança do Campeonato mais longínqua e tem um jogo da Liga dos Campeões marcado para quarta-feira, perante os milionários do Paris Saint-Germain de Ibrahimovic, Cavani e companhia que, convenhamos, são um osso mais duro de roer do que o Belenenses... nem que seja só teoricamente.