O treinador espanhol ao serviço do Benfica preferiu adiar um balanço sobre a época para mais tarde: "Agora estamos todos muito quentes, com as emoções à flor da pele, jogadores, corpo técnico e o próprio Rui Costa e por isso vou esperar para conversar com o clube". 
 
Em relação ao facto de não ter atingido o segundo lugar, com a consequente qualificação para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões, Quique considerou que tal objectivo "era possível".  
 
"Até porque sou ambicioso, quero ganhar tudo, mas nesta última etapa acabámos por quebrar", sublinhou.  
 
Ainda sobre o mesmo tema, o treinador espanhol admitiu erros e a necessidade de "tirar ilacções", mas realçou a importância da "estabilidade e de dar passos firmes e seguros", apesar da pressão dos adeptos, que "é tremenda num clube como o Benfica". 
 
Disse ainda estar "habituado às críticas" e que se estas forem bem feitassabe "aceitá-las", confessando que os responsáveis do Benfica lhe pediram para "fazer melhor do que na época passada" na qual, lembrou, a equipa ficou em quarto lugar, apesar de ser "difícil fazer comparações entre a época passada e esta". 
 
Questionado sobre a saída de Carlos Martins a meio da primeira parte, afirmou que as substuições podem ser feitas em qualquer altura e que "não é preciso esperar muito tempo para perceber o que um jogador está ou não a fazer em campo", elogiando ao mesmo tempo o substituto do médio português, o brasileiro Fellipe Bastos. 
 
"É jovem, tem talento e muito poucos minutos nas pernas, mas deu uma boa resposta e fez um grande golo", referiu Quique Flores, augurando um grande futuro ao jogador brasileiro e estendendo os elogios também a Mantorras, pela "coragem" e pelo golo que marcou.

C/Lusa