Ciclismo
Volta a Portugal
Gilmore bisa em etapas, Nych mantém amarela
A Anicolor-Tien21 quis tudo e acabou ‘derrotada’ na sexta etapa da 86.ª Volta a Portugal, na qual o ciclista australiano Brady Gilmore ‘bisou’ e Jesús Peña se aproximou da amarela de Artem Nych, na véspera da Torre.
Apesar de ter um homem na fuga, o português Fábio Costa, a equipa do líder da geral anulou a iniciativa já dentro da Guarda, apostada em vencer com o russo ou Pedro Silva, mas viu a sua ambição gorada: o australiano da Israel Premier Tech Academy sprintou para a segunda vitória consecutiva e Nych foi apenas quarto, perdendo quatro segundos para o colombiano, que bonificou ao ser terceiro.
O ciclista da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense subiu a segundo da geral, por troca com o sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler), que perdeu 13 segundos na meta e está agora a 21 do camisola amarela.
Quer Nych, quer o diretor desportivo Rúben Pereira tinham insistido na importância desta tirada para o desfecho da 86.ª edição, mas a jornada rumo à cidade mais alta de Portugal provocou alterações ‘mínimas’ na geral, na qual Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) continua a ser quinto apesar de ter sofrido um susto nos derradeiros 1.500 metros – evitou por pouco uma queda e perdeu 36 segundos.
O verdadeiro protagonista foi, assim, Brady Gilmore, que se impôs no empedrado da Guarda em 4:31.58 horas, à frente do espanhol Raúl Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e de Peña, respetivamente segundo e terceiro com o mesmo tempo do vencedor, após as classificações terem sido retificadas.
“Honestamente, foi fantástico. Não acredito que ganhei hoje, num dia de alta montanha, com 4.000 metros [de desnível acumulado]. As minhas pernas estavam muito bem no final e surpreendi-me a mim mesmo”, descreveu o australiano, que foi ‘poupado’ à expulsão na segunda etapa e que, agora, está também na luta pela classificação por pontos.
Após várias tentativas, e já depois de percorridos cinco dezenas dos 175,2 quilómetros desde Águeda, isolaram-se na frente o campeão olímpico Iúri Leitão (Caja Rural) e o argentino Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), até hoje os dois únicos pretendentes à camisola laranja, que foram acompanhados, respetivamente, pelos seus companheiros Alex Díaz e Carlos Oyarzún.
No grupo estavam também Costa, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), quarto classificado da passada edição, Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy), Gaspar Gonçalves (Gi Group-Simoldes-UDO), Francisco Campos (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), Daniel Dias (Rádio Popular–Paredes–Boavista) e Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).
Leitão foi o primeiro em duas das três metas volantes do dia e reforçou a liderança da classificação por pontos, distanciando-se de Tivani, segundo quer em Oliveira do Hospital, quer em Gouveia, mas apenas terceiro nesta classificação após a sexta etapa, já que Gilmore é agora segundo.
Na subida para Prados, Díaz destacou-se, mas o espanhol não resistiu à perseguição dos seus companheiros de jornada, nem a Videmonte, a terceira categoria que deixou isolados na frente Lima, Tivani e Leaça, que a 30 quilómetros da meta tinham quase dois minutos de vantagem para o pelotão, permanentemente comandado pela Anicolor-Tien21.
Depois de descair, Fábio Costa regressou à frente da corrida e o quarteto entrou nos cinco quilómetros finais com meros 17 segundos de vantagem.
Com os seus companheiros a puxar atrás, o ciclista da formação de Águeda foi o primeiro a abdicar, enquanto Lima foi aquele que mais resistiu, sendo apanhado já dentro dos derradeiros 2.000 metros, pouco antes de Lucas Lopes escapar por pouco a uma queda.
Na ‘empinada’ chegada à Guarda, valeu a ‘explosão’ de Gilmore, o australiano que aos 24 anos ainda está a conhecer os seus limites, com tática da Anicolor-Tien21 a revelar-se pouco acertada.
“A partir do momento que o Artem deu boas indicações e nós tínhamos um corredor como o Pedro Silva, que podia fazer uma aproximação à meta bastante forte, optámos por tentar que o Artem ‘cavasse’ algum fosso para a geral e abdicámos da etapa”, justificou Rúben Pereira.
Na quinta-feira, o pelotão sobe à Torre, ponto final da etapa ‘rainha’ que começa no Sabugal e percorre 179,3 quilómetros até ao ponto mais alto de Portugal continental, onde a meta coincide com a única contagem de categoria especial desta edição.
O ciclista da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense subiu a segundo da geral, por troca com o sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler), que perdeu 13 segundos na meta e está agora a 21 do camisola amarela.
Quer Nych, quer o diretor desportivo Rúben Pereira tinham insistido na importância desta tirada para o desfecho da 86.ª edição, mas a jornada rumo à cidade mais alta de Portugal provocou alterações ‘mínimas’ na geral, na qual Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) continua a ser quinto apesar de ter sofrido um susto nos derradeiros 1.500 metros – evitou por pouco uma queda e perdeu 36 segundos.
O verdadeiro protagonista foi, assim, Brady Gilmore, que se impôs no empedrado da Guarda em 4:31.58 horas, à frente do espanhol Raúl Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e de Peña, respetivamente segundo e terceiro com o mesmo tempo do vencedor, após as classificações terem sido retificadas.
“Honestamente, foi fantástico. Não acredito que ganhei hoje, num dia de alta montanha, com 4.000 metros [de desnível acumulado]. As minhas pernas estavam muito bem no final e surpreendi-me a mim mesmo”, descreveu o australiano, que foi ‘poupado’ à expulsão na segunda etapa e que, agora, está também na luta pela classificação por pontos.
Após várias tentativas, e já depois de percorridos cinco dezenas dos 175,2 quilómetros desde Águeda, isolaram-se na frente o campeão olímpico Iúri Leitão (Caja Rural) e o argentino Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), até hoje os dois únicos pretendentes à camisola laranja, que foram acompanhados, respetivamente, pelos seus companheiros Alex Díaz e Carlos Oyarzún.
No grupo estavam também Costa, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), quarto classificado da passada edição, Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy), Gaspar Gonçalves (Gi Group-Simoldes-UDO), Francisco Campos (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), Daniel Dias (Rádio Popular–Paredes–Boavista) e Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).
Leitão foi o primeiro em duas das três metas volantes do dia e reforçou a liderança da classificação por pontos, distanciando-se de Tivani, segundo quer em Oliveira do Hospital, quer em Gouveia, mas apenas terceiro nesta classificação após a sexta etapa, já que Gilmore é agora segundo.
Na subida para Prados, Díaz destacou-se, mas o espanhol não resistiu à perseguição dos seus companheiros de jornada, nem a Videmonte, a terceira categoria que deixou isolados na frente Lima, Tivani e Leaça, que a 30 quilómetros da meta tinham quase dois minutos de vantagem para o pelotão, permanentemente comandado pela Anicolor-Tien21.
Depois de descair, Fábio Costa regressou à frente da corrida e o quarteto entrou nos cinco quilómetros finais com meros 17 segundos de vantagem.
Com os seus companheiros a puxar atrás, o ciclista da formação de Águeda foi o primeiro a abdicar, enquanto Lima foi aquele que mais resistiu, sendo apanhado já dentro dos derradeiros 2.000 metros, pouco antes de Lucas Lopes escapar por pouco a uma queda.
Na ‘empinada’ chegada à Guarda, valeu a ‘explosão’ de Gilmore, o australiano que aos 24 anos ainda está a conhecer os seus limites, com tática da Anicolor-Tien21 a revelar-se pouco acertada.
“A partir do momento que o Artem deu boas indicações e nós tínhamos um corredor como o Pedro Silva, que podia fazer uma aproximação à meta bastante forte, optámos por tentar que o Artem ‘cavasse’ algum fosso para a geral e abdicámos da etapa”, justificou Rúben Pereira.
Na quinta-feira, o pelotão sobe à Torre, ponto final da etapa ‘rainha’ que começa no Sabugal e percorre 179,3 quilómetros até ao ponto mais alto de Portugal continental, onde a meta coincide com a única contagem de categoria especial desta edição.