FC Porto
Liga dos Campeões
FC Porto em busca de mais 12 milhões de euros para juntar aos 73 embolsados
O FC Porto tem a possibilidade de garantir mais 12 milhões de euros na edição 2020/21 da Liga dos Campeões em futebol, para colocar o ‘bolo’ acima dos 85, caso ‘derrube’ o Chelsea nos quartos de final.
Depois de eliminarem a Juventus, e Cristiano Ronaldo, nos oitavos de final, os ‘dragões’ passaram a contabilizar 73,542 milhões de euros, aproximando-se do valor conseguido na anterior presença, na época 2018/19 (78,44).
Esse montante já está seguro, mas o FC Porto tem agora à sua mercê mais 12 milhões, o prémio para a equipa que se superiorizar em Sevilha - palco dos dois jogos dos ‘quartos’ (07 e 13 de abril), por culpa da pandemia da covid-19 – e atingir as meias-finais.
Os milhões não se esgotam aí, pois ainda há ainda mais 15 para os finalistas, com o vencedor, o sucessor do Bayern Munique, a ter direito a três suplementares, pelo que os ‘dragões’ podem superar os 100, caso repitam os títulos de 1986/87 e 2003/04.
Antes de iniciar a participação, o conjunto portista já tinha quase 42 milhões no ‘bolso’, mais precisamente 41,842, 15,25 como valor fixo pela presença na fase de grupos e 26,592 pelo nono lugar, entre os presentes, no ranking da UEFA a 10 anos.
Entre as 32 equipas que chegaram à fase de grupos, os ‘dragões’ apenas perdiam para Real Madrid (valor máximo, de 35,465 milhões de euros), Bayern Munique, FC Barcelona, Atlético Madrid, Chelsea, Juventus, Manchester United e Paris Saint-Germain.
Lá no ‘fundo’, os húngaros do Ferencvaros ainda arrecadaram uma parcela (1,108 milhões de euros).
O FC Porto partiu acima dos 41 milhões de euros e contabilizou mais de 21 na fase de grupos, pelos resultados conseguidos e apuramento para os oitavos de final.
Esse montante já está seguro, mas o FC Porto tem agora à sua mercê mais 12 milhões, o prémio para a equipa que se superiorizar em Sevilha - palco dos dois jogos dos ‘quartos’ (07 e 13 de abril), por culpa da pandemia da covid-19 – e atingir as meias-finais.
Os milhões não se esgotam aí, pois ainda há ainda mais 15 para os finalistas, com o vencedor, o sucessor do Bayern Munique, a ter direito a três suplementares, pelo que os ‘dragões’ podem superar os 100, caso repitam os títulos de 1986/87 e 2003/04.
Ao valor arrecadado acresce ainda o do ‘market pool’, relacionado com os direitos televisivos. A UEFA distribuirá um total de 292 milhões de euros pelos 32 clubes, em função do valor proporcional dos países, sendo que, com a ‘ajuda’ do Benfica, o FC Porto recebe em 2020/21 os 100% de Portugal.
Antes de iniciar a participação, o conjunto portista já tinha quase 42 milhões no ‘bolso’, mais precisamente 41,842, 15,25 como valor fixo pela presença na fase de grupos e 26,592 pelo nono lugar, entre os presentes, no ranking da UEFA a 10 anos.
Entre as 32 equipas que chegaram à fase de grupos, os ‘dragões’ apenas perdiam para Real Madrid (valor máximo, de 35,465 milhões de euros), Bayern Munique, FC Barcelona, Atlético Madrid, Chelsea, Juventus, Manchester United e Paris Saint-Germain.
Lá no ‘fundo’, os húngaros do Ferencvaros ainda arrecadaram uma parcela (1,108 milhões de euros).
O FC Porto partiu acima dos 41 milhões de euros e contabilizou mais de 21 na fase de grupos, pelos resultados conseguidos e apuramento para os oitavos de final.
As quatro vitórias, duas face ao Olympiacos e outras tantas frente ao Marselha, valeram 10,8 milhões de euros (quatro vezes 2,7), o empate, na receção ao Manchester City, mais 0,9, enquanto a qualificação deu aos ‘dragões’ 9,5.
FC Porto tenta reforçar estatuto de 'vice rei' fora dos países do 'top 5'
O FC Porto é uma das cinco equipas fora dos países do ‘top 5’ que já chegou às meias-finais da Liga dos Campeões em futebol, feito que pode conseguir em 2020/21 pela terceira vez, caso ultrapasse o Chelsea.
Em 27 edições com esta fase da prova, não incluída em 1992/93, os ‘dragões’ estão neste grupo de exceções lado a lado com os holandeses do Ajax e do PSV Eindhoven, os gregos do Panathinaikos e os ucranianos do Dinamo Kiev.
Os ‘azuis e brancos’, que foram semi-finalistas em 1993/94 e venceram a prova em 2003/04, só perdem para o Ajax, que ganhou em 1994/95, foi finalista vencido em 1995/96 e chegou ainda às meias-finais em 1996/97 e, mais recentemente, em 2018/19.
Por seu lado, os outros três conjuntos não passaram das meias-finais, que só atingiram uma vez, o Panathinaikos em 1995/96, o Dinamo de Kiev em 1998/99 e o PSV Eindhoven em 2004/05.
Estes cinco clubes, e as suas nove presenças em meias-finais, são, porém, exceções, já que, de resto, apenas alcançaram esta fase da ‘Champions’ clubes dos países do ‘top 5’, num total de 99, correspondentes a 91,7%.
A Espanha lidera com 32 presenças no ‘top 4’, seguida da Inglaterra, com 24, da Alemanha, com 18, da Itália, com 16, e da França, com nove.
No que respeita aos clubes, o Real Madrid soma 13 presenças - e pode alcançar uma 14.ª se ultrapassar o Liverpool -, contra 12 do rival FC Barcelona e outras tantas do Bayern, que precisa de derrubar o Paris Saint-Germain para alcançar uma 13.ª.
Quanto a títulos, o lote de países vencedores encurta de nove para seis, sendo ‘excluídos’ Grécia, Ucrânia e também a França, que venceu pela primeira e única vez em 1992/93, por intermédio do Marselha, numa edição – a única – sem meias-finais.
Por ‘culpa’ de Real Madrid (sete) e FC Barcelona (quatro), também ‘manda’ a Espanha neste capítulo, com 11 ‘orelhudas’, contra cinco de Inglaterra e Itália, quatro da Alemanha e um de Portugal e dos Países Baixos.
Tendo em conta que o Ajax venceu em 1994/95, o FC Porto é a única equipa que já conquistou a prova desde que a mesma foi aberta a equipas não campeãs dos seus países.
Os ‘dragões’ impuseram-se na edição de 2003/04, sob o comando do treinador português José Mourinho, num trajeto que começou com o segundo lugar no Grupo F, apenas atrás dos ‘Galácticos’ do Real Madrid, de Carlos Queirós, e à frente de Marselha e Partizan.
Depois, os ‘dragões’ superaram com alguma felicidade os ingleses do Manchester United, nos primeiros ‘oitavos’ de sempre, para, depois, eliminarem os franceses do Lyon, nos ‘quartos’, e os espanhóis do Deportivo, nas meias-finais.
Na final, em 26 de maio de 2004, na cidade alemã de Gelsenkirchen, o FC Poro chegou ao segundo título europeu, repetindo o feito de 1986/87, com um categórico 3-0 ao Mónaco, selado por Carlos Alberto, Deco e Alenitchev.
A outra edição em que os ‘dragões’ atingiram as meias-finais foi em 1993/94, época em que chegaram à fase de grupos – apenas para oito formações – ao superarem os malteses do Floriana e os holandeses do Feyenoord (1-0 em casa e 0-0 fora).
Na fase de grupos, o FC Porto foi segundo do Grupo B, atrás do AC Milan e à frente de Werder Bremen e Anderlecht, qualificando-se para as meias-finais.
Nessa época, e numa decisão jamais repetida, a UEFA impôs uma meia-final a um jogo, na casa dos vencedores dos dois agrupamentos, e os ‘dragões’ jogaram o acesso à final em Nou Camp, onde perderam por 3-0 com o FC Barcelona.
Em 2020/21, o FC Porto está, novamente, nos quartos de final e o Chelsea é o último obstáculo rumo às ‘meias’, sendo que o conjunto português é a única esperança dos ‘pequenos’ – já o era nos ‘oitavos’, antes de eliminar a Juventus.
O FC Porto e o Chelsea decidem no neutro Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, os quartos de final da Liga dos Campeões em futebol, com a primeira mão na quarta-feira, em ‘casa’ dos portugueses, e a segunda em 13 de abril, em ‘reduto’ inglês.
Em 27 edições com esta fase da prova, não incluída em 1992/93, os ‘dragões’ estão neste grupo de exceções lado a lado com os holandeses do Ajax e do PSV Eindhoven, os gregos do Panathinaikos e os ucranianos do Dinamo Kiev.
Os ‘azuis e brancos’, que foram semi-finalistas em 1993/94 e venceram a prova em 2003/04, só perdem para o Ajax, que ganhou em 1994/95, foi finalista vencido em 1995/96 e chegou ainda às meias-finais em 1996/97 e, mais recentemente, em 2018/19.
Por seu lado, os outros três conjuntos não passaram das meias-finais, que só atingiram uma vez, o Panathinaikos em 1995/96, o Dinamo de Kiev em 1998/99 e o PSV Eindhoven em 2004/05.
Estes cinco clubes, e as suas nove presenças em meias-finais, são, porém, exceções, já que, de resto, apenas alcançaram esta fase da ‘Champions’ clubes dos países do ‘top 5’, num total de 99, correspondentes a 91,7%.
A Espanha lidera com 32 presenças no ‘top 4’, seguida da Inglaterra, com 24, da Alemanha, com 18, da Itália, com 16, e da França, com nove.
No que respeita aos clubes, o Real Madrid soma 13 presenças - e pode alcançar uma 14.ª se ultrapassar o Liverpool -, contra 12 do rival FC Barcelona e outras tantas do Bayern, que precisa de derrubar o Paris Saint-Germain para alcançar uma 13.ª.
Quanto a títulos, o lote de países vencedores encurta de nove para seis, sendo ‘excluídos’ Grécia, Ucrânia e também a França, que venceu pela primeira e única vez em 1992/93, por intermédio do Marselha, numa edição – a única – sem meias-finais.
Por ‘culpa’ de Real Madrid (sete) e FC Barcelona (quatro), também ‘manda’ a Espanha neste capítulo, com 11 ‘orelhudas’, contra cinco de Inglaterra e Itália, quatro da Alemanha e um de Portugal e dos Países Baixos.
Tendo em conta que o Ajax venceu em 1994/95, o FC Porto é a única equipa que já conquistou a prova desde que a mesma foi aberta a equipas não campeãs dos seus países.
Os ‘dragões’ impuseram-se na edição de 2003/04, sob o comando do treinador português José Mourinho, num trajeto que começou com o segundo lugar no Grupo F, apenas atrás dos ‘Galácticos’ do Real Madrid, de Carlos Queirós, e à frente de Marselha e Partizan.
Depois, os ‘dragões’ superaram com alguma felicidade os ingleses do Manchester United, nos primeiros ‘oitavos’ de sempre, para, depois, eliminarem os franceses do Lyon, nos ‘quartos’, e os espanhóis do Deportivo, nas meias-finais.
Na final, em 26 de maio de 2004, na cidade alemã de Gelsenkirchen, o FC Poro chegou ao segundo título europeu, repetindo o feito de 1986/87, com um categórico 3-0 ao Mónaco, selado por Carlos Alberto, Deco e Alenitchev.
A outra edição em que os ‘dragões’ atingiram as meias-finais foi em 1993/94, época em que chegaram à fase de grupos – apenas para oito formações – ao superarem os malteses do Floriana e os holandeses do Feyenoord (1-0 em casa e 0-0 fora).
Na fase de grupos, o FC Porto foi segundo do Grupo B, atrás do AC Milan e à frente de Werder Bremen e Anderlecht, qualificando-se para as meias-finais.
Nessa época, e numa decisão jamais repetida, a UEFA impôs uma meia-final a um jogo, na casa dos vencedores dos dois agrupamentos, e os ‘dragões’ jogaram o acesso à final em Nou Camp, onde perderam por 3-0 com o FC Barcelona.
Em 2020/21, o FC Porto está, novamente, nos quartos de final e o Chelsea é o último obstáculo rumo às ‘meias’, sendo que o conjunto português é a única esperança dos ‘pequenos’ – já o era nos ‘oitavos’, antes de eliminar a Juventus.
O FC Porto e o Chelsea decidem no neutro Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, os quartos de final da Liga dos Campeões em futebol, com a primeira mão na quarta-feira, em ‘casa’ dos portugueses, e a segunda em 13 de abril, em ‘reduto’ inglês.
FC Porto campeão nas duas vezes que ultrapassou os 'quartos'
O FC Porto apenas ultrapassou por duas vezes os quartos de final da principal prova europeia de clubes de futebol, em eliminatórias a duas mãos, mas, sempre que o conseguiu, acabou campeão europeu.
Os dinamarqueses do Brondby, em 1986/87, e os franceses do Lyon, em 2003/2004, foram os adversários que os ‘dragões’ venceram nos ‘quartos’, em duas eliminatórias em que partiram como favoritos para chegar as ‘meias’.
Nas restantes seis vezes em que estiveram nos ‘quartos’, os ‘azuis e brancos’ apanharam pela frente três ‘colossos’ e ‘tombaram’, três vezes perante o Bayern Munique (1990/91, 1999/2000 e 2014/15), duas face ao Manchester United (1996/97 e 2008/09) e uma com o Liverpool (2018/19).
Na primeira presença da sua história nos ‘quartos’, o FC Porto não teve facilidades para seguir em frente, pois só bateu em casa o Brondby por 1-0 - com um golo de Rabah Madjer, aos 71 minutos - e esteve a perder na Dinamarca.
Um tento de Per Steffensen, aos 36 minutos, empatou a eliminatória, para, aos 74, Juary qualificar os portistas. O argelino e o brasileiro seriam, depois, determinantes na final de Viena, ao marcarem os dois golos face ao Bayern (2-1).
Quatro anos depois, os ‘dragões’, ainda comandados por Artur Jorge, voltaram aos ‘quartos’ e pareciam bem encaminhados para ‘enganar’ novamente os bávaros, ao empatarem 1-1 na Alemanha, onde Domingos Paciência ‘anulou’, aos 65 minutos, o tento inicial de Manfred Bender, aos 30.
No Estádio da Antas, no Porto, o Bayern, letal no contra-ataque, logrou, no entanto, a ‘vingança’, ao ganhar por 2-0, com um tento de Christian Ziege, aos 19 minutos, e um segundo na eliminatória de Bender, aos 67.
Em 1992/93 e 1993/94, os ‘dragões’ acabaram no ‘top 8’, mas, então, não havia quartos de final, a duas mãos, mas uma fase de grupos com dois grupos de quatro equipas. Na primeira edição, seguiu-se a final e, na segunda, as ‘meias’, às quais o FC Porto chegou, para cair fora face ao FC Barcelona (0-3).
A terceira aparição data, assim, de 1996/97, e o adversário foi o Manchester United, que resolveu a questão em Old Trafford, ao golear por 4-0, com tentos de David May, Cantona, Giggs e Andy Cole, para depois empatar a zero na Antas.
Três anos volvidos, o FC Porto voltou a chegar aos ‘quartos’ e apanhou novamente o Bayern. O confronto começou em Portugal, onde Mário Jardel adiantou os portistas, aos 47 minutos, antes do compatriota Paulo Sérgio ‘gelar’ as Antas, aos 80.
No Olímpico de Munique, Paulo Sérgio voltou a faturar, aos 15 minutos, tal como Jardel, que, em cima dos 90, fez o 1-1, que forçaria o prolongamento. Nos descontos, os bávaros conseguiram, no entanto, chegar ao 2-1, por Thomas Linke.
Depois de três eliminações consecutivas, o FC Porto enfrentou um adversário mais acessível nos ‘quartos’ de 2003/04 e levou a melhor, sentenciando, praticamente, o Lyon em casa (2-0), com tentos de Deco e Ricardo Carvalho.
Em França, Maniche resolveu, em definitivo, a eliminatória logo aos seis minutos e ainda ‘bisou’, aos 47, depois de Peguy Luyindula empatar. Aos 90, Giovane Elber selou o 2-2 final.
Com os ‘gigantes’ a cair como ‘castelos de cartas’, o FC Porto acabou, depois, por enfrentar o Deportivo, nas meias-finais, e o Mónaco, na final de Gelsenkirchen, e sagrou-se campeão europeu pela segunda vez.
Foi, então, preciso espera cinco anos por nova presença nos ‘quartos’, que aconteceu em 2008/09, com o ‘velho conhecido’ Manchester United, que o FC Porto ‘empatou’ (2-2) em Old Trafford, com tentos de Cristian Rodríguez e Mariano González, contra os de Wayne Rooney e Carlos Tevez.
A última palavra, no Dragão, foi, porém, de Cristiano Ronaldo, que, com um ‘golão’, logo aos seis minutos, que viria a valer um Prémio Puskas, apurou os ‘red devils’.
Seis anos volvidos, em 2014/15, o ‘cliente’ foi, pela terceira vez, o Bayern e o FC Porto, com uma atuação soberba, ganhou em casa por 3-1, com dois golos de Ricardo Quaresma (três e 10 minutos, o primeiro de penálti) e um de Jackson Martínez (65), depois de Thiago Alcântara reduzir (28).
Mas, na Alemanha, ‘só deu’ Bayern, que goleou os portugueses por inapeláveis 6-1, incluindo dois do polaco Robert Lewandowski.
Há dois anos, o FC Porto voltou a chegar aos ‘quartos’ e não teve qualquer hipótese face ao Liverpool, que venceu por 2-0 em casa (Keita e Firmino) e por 4-1 no Dragão (Mané, Salah, Firmino e Van Dijk). De nada valeu o tento de Éder Militão.
Na quarta-feira, os ‘dragões’ recebem o Chelsea em casa emprestada, devido à pandemia da covid-19, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, pelas 21:00 locais (20:00 em Lisboa), na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. A segunda mão é no mesmo local, em 13 de abril.
O FC Porto apenas ultrapassou por duas vezes os quartos de final da principal prova europeia de clubes de futebol, em eliminatórias a duas mãos, mas, sempre que o conseguiu, acabou campeão europeu.
Os dinamarqueses do Brondby, em 1986/87, e os franceses do Lyon, em 2003/2004, foram os adversários que os ‘dragões’ venceram nos ‘quartos’, em duas eliminatórias em que partiram como favoritos para chegar as ‘meias’.
Nas restantes seis vezes em que estiveram nos ‘quartos’, os ‘azuis e brancos’ apanharam pela frente três ‘colossos’ e ‘tombaram’, três vezes perante o Bayern Munique (1990/91, 1999/2000 e 2014/15), duas face ao Manchester United (1996/97 e 2008/09) e uma com o Liverpool (2018/19).
Na primeira presença da sua história nos ‘quartos’, o FC Porto não teve facilidades para seguir em frente, pois só bateu em casa o Brondby por 1-0 - com um golo de Rabah Madjer, aos 71 minutos - e esteve a perder na Dinamarca.
Um tento de Per Steffensen, aos 36 minutos, empatou a eliminatória, para, aos 74, Juary qualificar os portistas. O argelino e o brasileiro seriam, depois, determinantes na final de Viena, ao marcarem os dois golos face ao Bayern (2-1).
Quatro anos depois, os ‘dragões’, ainda comandados por Artur Jorge, voltaram aos ‘quartos’ e pareciam bem encaminhados para ‘enganar’ novamente os bávaros, ao empatarem 1-1 na Alemanha, onde Domingos Paciência ‘anulou’, aos 65 minutos, o tento inicial de Manfred Bender, aos 30.
No Estádio da Antas, no Porto, o Bayern, letal no contra-ataque, logrou, no entanto, a ‘vingança’, ao ganhar por 2-0, com um tento de Christian Ziege, aos 19 minutos, e um segundo na eliminatória de Bender, aos 67.
Em 1992/93 e 1993/94, os ‘dragões’ acabaram no ‘top 8’, mas, então, não havia quartos de final, a duas mãos, mas uma fase de grupos com dois grupos de quatro equipas. Na primeira edição, seguiu-se a final e, na segunda, as ‘meias’, às quais o FC Porto chegou, para cair fora face ao FC Barcelona (0-3).
A terceira aparição data, assim, de 1996/97, e o adversário foi o Manchester United, que resolveu a questão em Old Trafford, ao golear por 4-0, com tentos de David May, Cantona, Giggs e Andy Cole, para depois empatar a zero na Antas.
Três anos volvidos, o FC Porto voltou a chegar aos ‘quartos’ e apanhou novamente o Bayern. O confronto começou em Portugal, onde Mário Jardel adiantou os portistas, aos 47 minutos, antes do compatriota Paulo Sérgio ‘gelar’ as Antas, aos 80.
No Olímpico de Munique, Paulo Sérgio voltou a faturar, aos 15 minutos, tal como Jardel, que, em cima dos 90, fez o 1-1, que forçaria o prolongamento. Nos descontos, os bávaros conseguiram, no entanto, chegar ao 2-1, por Thomas Linke.
Depois de três eliminações consecutivas, o FC Porto enfrentou um adversário mais acessível nos ‘quartos’ de 2003/04 e levou a melhor, sentenciando, praticamente, o Lyon em casa (2-0), com tentos de Deco e Ricardo Carvalho.
Em França, Maniche resolveu, em definitivo, a eliminatória logo aos seis minutos e ainda ‘bisou’, aos 47, depois de Peguy Luyindula empatar. Aos 90, Giovane Elber selou o 2-2 final.
Com os ‘gigantes’ a cair como ‘castelos de cartas’, o FC Porto acabou, depois, por enfrentar o Deportivo, nas meias-finais, e o Mónaco, na final de Gelsenkirchen, e sagrou-se campeão europeu pela segunda vez.
Foi, então, preciso espera cinco anos por nova presença nos ‘quartos’, que aconteceu em 2008/09, com o ‘velho conhecido’ Manchester United, que o FC Porto ‘empatou’ (2-2) em Old Trafford, com tentos de Cristian Rodríguez e Mariano González, contra os de Wayne Rooney e Carlos Tevez.
A última palavra, no Dragão, foi, porém, de Cristiano Ronaldo, que, com um ‘golão’, logo aos seis minutos, que viria a valer um Prémio Puskas, apurou os ‘red devils’.
Seis anos volvidos, em 2014/15, o ‘cliente’ foi, pela terceira vez, o Bayern e o FC Porto, com uma atuação soberba, ganhou em casa por 3-1, com dois golos de Ricardo Quaresma (três e 10 minutos, o primeiro de penálti) e um de Jackson Martínez (65), depois de Thiago Alcântara reduzir (28).
Mas, na Alemanha, ‘só deu’ Bayern, que goleou os portugueses por inapeláveis 6-1, incluindo dois do polaco Robert Lewandowski.
Há dois anos, o FC Porto voltou a chegar aos ‘quartos’ e não teve qualquer hipótese face ao Liverpool, que venceu por 2-0 em casa (Keita e Firmino) e por 4-1 no Dragão (Mané, Salah, Firmino e Van Dijk). De nada valeu o tento de Éder Militão.
Na quarta-feira, os ‘dragões’ recebem o Chelsea em casa emprestada, devido à pandemia da covid-19, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, pelas 21:00 locais (20:00 em Lisboa), na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. A segunda mão é no mesmo local, em 13 de abril.