Vítor Pereira: FC Porto ainda "acredita no título"

O treinador portista, mais do que sobre o próximo jogo com o Vitória de Setúbal, fala da sua preocupação com o título, analisa reforços e a entrega de braçadeira a Hulk

RTP /
Vítor Pereira e Hulk epa

Vítor Pereira, na projeção do jogo com o Vitória de Setúbal, domingo, para a Taça da Liga, reconheceu que a derrota com o Gil Vicente, em Barcelos, não estava nas suas previsões e deixou o Benfica mais longe, mas o FC Porto "vai atrás dos cinco pontos" e ainda "acredita no título".

O treinador dos dragões espera um boa resposta da equipa, já no domingo, depois de, na sua opinião, ter tido uma boa atitude durante a semana.

Vítor Pereira, no entanto, não conta com facilidades, frente ao lanterna vermelha da I Liga, que "tem os seus objetivos e aspirações".

O treinador dos "dragões" falou ainda sobre as entradas e saídas de janeiro, que, no seu entender, conferiram à equipa equilíbrio e um conjunto de soluções mais alargado.

"Lucho traz qualidade e experiência, e é isso que espero dele, e de Marc Janko espero que continue a sequência do que é o seu jogo característico e que faça golos", explicou.

O treinador escusou-se a comentar o alegado mal estar no balneário, pelo salário elevado de Lucho Gonzalez, afirmando desconhecer quanto custam e quanto ganham os seus jogadores.

Vítor Pereira explicou ainda os motivos que levaram a braçadeira de "capitão" a deixar o braço do guarda-redes Helton, no último jogo, e que estão relacionados com aspetos práticos.

O rigoroso cumprimento das novas regras punem os jogadores que correm para os árbitros, em ações para contestar decisões de jogo, pelo que a missão de "capitão" está melhor entregue a um jogador de campo.

Vítor Pereira explicou ainda que o brasileiro Hulk, afastado da equipa desde o jogo com o Rio Ave, para a 15. jornada da Liga, por lesão, será a primeira opção para "capitão".

O desabafo de insatisfação de Iturbe nas redes sociais, por não ter sido opção para a lista da Liga Europa, foi desvalorizado por Vítor Pereira, que o atribuiu à sua juventude.

"É natural que um jogador jovem queira jogar sempre e queira estar sempre dentro das opções. É um desabafo de um jovem que está em período de adaptação.", disse.

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