Valtteri Bottas conquistou superiormente a Pole Position para o GP da Rússia de F1 em Sochi, mantendo ativa a tradição de nunca ser batido em qualificação por um companheiro de equipa na pista russa.
É também a 96ª pole da história
da Mercedes, a 56ª vez de sempre, 5ª do ano e 3ª consecutiva onde os 2 carros
da escuderia alemã largam da 1ª fila da grelha.
A decisão da pole na Q3 foi apenas entre os dois carros da
Mercedes, sem concorrência à altura. Na 1ª saída, Bottas bateu Hamilton por 4
milésimos, uma diferença a 60 cm na linha de meta após uma volta lançada. Mas
na definitiva saída, para decidir a pole, o finlandês dominou ainda mais para
marcar 1.31.387s que passa a constar como novo record da pista russa.
Bottas subiu a diferença para Hamilton em 145 milésimas de segundo,
com o inglês a cometer erros no sector intermédio, enquanto o finlandês foi aí
perfeito.
A vida para a Ferrari vai difícil. Depois de perder pontos
importantes em Monza e em Marina Bay, à espera de um milagre, Vettel e
Raikkonen repartem a 2ª fila de grelha. As evoluções mais recentes no carro de
Maranello não foram eficazes em termos aerodinâmicos e na corrida, mesmo no
limite da sua consistência, a Ferrari vai ter de esperar por algo mais para a
corrida lhe cair nas mãos e o sonho ser recuperado.
Maxim Shemetov
A Red Bull mudou os motores dos seus carros. Com isso
Ricciardo e Verstappen vão largar da cauda da grelha de partida. Para poupar
pneus e e motor, a escuderia prescindiu disputar a Q2. A ambos os pilotos está
reservada uma corrida de recuperação, sendo a chegada ao 5º lugar o seu objectivo
mais expectável.
Felizes na qualificação com a ausência dos Red Bull, a Haas
e a Sauber. Ou melhor escrevendo, Magnussen e Leclerc que ficaram com bons
registos. Magnussen com o carro da Haas (com quem ontem viu confirmada posição
em 2019), larga da 3ª fila com o 5º tempo, ao lado do Force India de Esteban
Ocon, no 6º lugar. O francês parece ter perdido mesmo chance de encontrar lugar
no pelotão do próximo ano, mas continua a bater frequentemente quase todo o
pelotão, incluindo o seu colega de equipa, Sergio Perez.
Maxim Shemetov
Com lugar garantido ao lado de Vettel na Ferrari no próximo
ano, Charles Leclerc voltou a confirmar o valor. 7º lugar na grelha iguala o
seu melhor lugar de largada para um GP. Ele larga na frente dos segundos carros
da Force India (Perez), Haas (Grosjean) e Sauber (Ericsson).
Para
quem não assistiu à qualificação pode perguntar-se por onde andou a Renault. Se
na qualificação a escuderia francesa teria certamente colocado um ou ambos os
pilotos no Top10 , o certo é que a equipa francesa decidiu abdicar de sair para
a pista na Q2.
Garantiu pela penalização de 5 pilotos com novos motores
(Ricciardo, Verstappen, Gasly, Hartley e Alonso) que começa a corrida na 11ª e
a 12ª posições de grelha, mas poupou-lhes jogos novos em folha, para a corrida,
podendo escolher taticamente a partir da 6ª fila da grelha, o composto com que
saem para a corrida, enquanto à sua frente Haas, Sauber e Force India vão
iniciar a prova com pneus hipermacios usados na Q2. Caso a Renault coloque para
Sainz e Hulkenberg ultramacios ou macios, dará vantagem tática perante a
concorrência direta.
QUALIFICAÇÃO GP DA RÚSSIA
*Red Bull, Toro Rosso e Alonso trocaram motores para o GP d aRússia e sairão das últimas posições da grelha.
O GP da Rússia tem inicio às 12:10 de Domingo, hora de Portugal
continental. Pode acompanhá-lo ao minuto com narração e comentários em http://twitter.com/f1rtp ou em http://rtp.pt/f1