Abertura dos Jogos Olímpicos. Um espetáculo ao longo do Sena com um mistério de vozes
O segredo sobre quem vai atuar esta sexta-feira à noite na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que decorrerá ao longo das margens do Sena durante mais de três horas, está prestes a ser desvendado. Após meses de suspense e muitos rumores em torno da animação do grande espetáculo, os nomes de algumas estrelas internacionais começam a ser dados como certos pela imprensa francesa, sobretudo desde que têm sido vistas na capital nos últimos dias.
A poucas horas da inauguração dos Jogos Olímpicos de 2024, aumenta a curiosidade sobre o programa planeado pelo diretor artístico, Thomas Jolly, e pelo diretor musical da cerimónia, Victor Le Masne, para assinalar o arranque da competição olímpica nas margens do rio Sena, que poderá ser acompanhado na RTP.
Quem são as estrelas que vão ajudar a iluminar a cidade das luzes e que canções vão interpretar?
Aya Nakamura
A jovem cantora franco-maliana Aya Nakamura é a artista francófona mais ouvida em todo o mundo e deverá ser uma das vozes escolhidas para a cerimónia de abertura. O rumor da sua participação, que surgiu no início do ano, gerou desde logo o desconforto da extrema-direita francesa e despoletou comentários racistas nas redes sociais que conduziram a uma queixa por parte da artista e à abertura de um inquérito por parte do ministério Público de Paris.
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou na altura os ataques e reações “verdadeiramente racistas” que rodearam os rumores sobre a participação da cantora e disse “esperar” que Aya Nakamura atuasse na cerimónia.
“Espero que seja uma deles, porque é uma das grandes artistas francesas. É aclamada em todo o mundo”, afirmou Emmanuel Macron, numa entrevista à RMC e BFMTV.
Na quarta-feira, o jornal francês L’Équipe revelou que a artista irá atuar na Ponte das Artes, no coração da cidade, acompanhada por músicos da Guarda Republicana e por membros do Coro do Exército Francês. Além dos seus temas mais conhecidos como “Djada” ou “Copines”, Nakamura deverá também interpretar canções icónicas francesas como “For Me Formidable” e “La Bohème” de Charles Aznavour, de acordo com a mesma fonte.
O que contraria os rumores iniciais de que a cantora interpretaria o reportório da mítica artista francesa Edith Piaf, que deverá então ser interpretado pela cantora do Québec, Céline Dion, de acordo com a notícia do jornal Le Parisien avançada na quinta-feira.
Céline Dion
De acordo com a imprensa francesa, deverá ser Céline Dion a interpretar o repertório de “La Môme”, nomeadamente o "L’Hymne à l’amour" ou "La Vie en Rose", as duas canções icónicas de Edith Piaf que o Comité Organizador do Paris 2024 teve de pedir oficialmente os direitos de utilização.
Questionado sobre os rumores da participação da artista na cerimónia, na última entrevista ao canal France 2 na terça-feira, o presidente francês Emmanuel Macron não desmentiu a presença e afirmou: "Seria uma notícia maravilhosa", acrescentando que "ficaria imensamente feliz se ela pudesse estar na cerimónia de abertura, como todos os nossos compatriotas". Mas garantiu “não revelar nada” para não estragar a surpresa preparada pelo diretor artístico Thomas Jolly.
Na véspera da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a primeira-dama francesa visitou Céline Dion no hotel Royal Monceau, em Paris, onde a artista está hospedada e imortalizaram o seu encontro numa fotografia partilhada pelo chefe de Gabinete de Brigitte Macron, Tristan Bromet, nas redes sociais. Um encontro que dá credibilidade aos rumores, de acordo com a Europe1.
Lady Gaga
Outros nomes nacionais têm sido revelados como a cantora da pop francesa Juliette Armanet, que deverá interpretar a famosa canção “Imagine” de John Lennon, acompanhada pelo pianista francês Sofiane Pamart, de acordo com o L’Équipe.
Quem são as estrelas que vão ajudar a iluminar a cidade das luzes e que canções vão interpretar?
Aya Nakamura
A jovem cantora franco-maliana Aya Nakamura é a artista francófona mais ouvida em todo o mundo e deverá ser uma das vozes escolhidas para a cerimónia de abertura. O rumor da sua participação, que surgiu no início do ano, gerou desde logo o desconforto da extrema-direita francesa e despoletou comentários racistas nas redes sociais que conduziram a uma queixa por parte da artista e à abertura de um inquérito por parte do ministério Público de Paris.
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou na altura os ataques e reações “verdadeiramente racistas” que rodearam os rumores sobre a participação da cantora e disse “esperar” que Aya Nakamura atuasse na cerimónia.
“Espero que seja uma deles, porque é uma das grandes artistas francesas. É aclamada em todo o mundo”, afirmou Emmanuel Macron, numa entrevista à RMC e BFMTV.
Na quarta-feira, o jornal francês L’Équipe revelou que a artista irá atuar na Ponte das Artes, no coração da cidade, acompanhada por músicos da Guarda Republicana e por membros do Coro do Exército Francês. Além dos seus temas mais conhecidos como “Djada” ou “Copines”, Nakamura deverá também interpretar canções icónicas francesas como “For Me Formidable” e “La Bohème” de Charles Aznavour, de acordo com a mesma fonte.
O que contraria os rumores iniciais de que a cantora interpretaria o reportório da mítica artista francesa Edith Piaf, que deverá então ser interpretado pela cantora do Québec, Céline Dion, de acordo com a notícia do jornal Le Parisien avançada na quinta-feira.
Céline Dion
Após um período de quatro anos afastada dos palcos, por motivos de saúde que a obrigaram a cancelar uma digressão mundial, a chegada da cantora canadiana a Paris na terça-feira, vinda de Las Vegas, faz prever que será uma das artistas a atuar esta noite. Céline Dion sofre de uma doença neurológica autoimune, a Síndrome da pessoa rígida, que impede o relaxamento dos músculos e provoca espamos e dor extrema.
"Sempre que volto a Paris, lembro-me de que há tanta alegria e beleza
no mundo. Adoro Paris e estou muito feliz por estar de volta! Obrigada
aos meus maravilhosos contactos no Louvre!", escreveu Céline Dion, na sua conta do Instagram.
De acordo com a imprensa francesa, deverá ser Céline Dion a interpretar o repertório de “La Môme”, nomeadamente o "L’Hymne à l’amour" ou "La Vie en Rose", as duas canções icónicas de Edith Piaf que o Comité Organizador do Paris 2024 teve de pedir oficialmente os direitos de utilização.
Questionado sobre os rumores da participação da artista na cerimónia, na última entrevista ao canal France 2 na terça-feira, o presidente francês Emmanuel Macron não desmentiu a presença e afirmou: "Seria uma notícia maravilhosa", acrescentando que "ficaria imensamente feliz se ela pudesse estar na cerimónia de abertura, como todos os nossos compatriotas". Mas garantiu “não revelar nada” para não estragar a surpresa preparada pelo diretor artístico Thomas Jolly.
Na véspera da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a primeira-dama francesa visitou Céline Dion no hotel Royal Monceau, em Paris, onde a artista está hospedada e imortalizaram o seu encontro numa fotografia partilhada pelo chefe de Gabinete de Brigitte Macron, Tristan Bromet, nas redes sociais. Um encontro que dá credibilidade aos rumores, de acordo com a Europe1.
Lady Gaga
A artista norte-americana, Lady Gaga, também deverá ser uma das estrelas a iluminar a noite, de acordo com o Le Parisien. Os rumores aumentaram desde que chegou a Paris, na segunda-feira.
Com a interpretação da canção “La Vie en Rose” no filme “A Star is Born, lançado em 2018, na bagagem, Lady Gaga já provou que sabe cantar em francês e que poderá proporcionar um espetáculo inesquecível aos 320 mil espetadores que estarão a assistir nas margens do rio Sena, assim como aos milhões de telespetadores de todo o mundo que estarão com os olhos postos em Paris.
Vários vídeos da artista a treinar uma performance nas margens do rio Sena foram partilhados esta madrugada nas redes sociais.
🩷 #LadyGaga https://t.co/xiVhPSXWA1
— Ben Oliveira (@Benholiveira) July 26, 2024
Outros nomes nacionais têm sido revelados como a cantora da pop francesa Juliette Armanet, que deverá interpretar a famosa canção “Imagine” de John Lennon, acompanhada pelo pianista francês Sofiane Pamart, de acordo com o L’Équipe.