Liga das Nacões
Portugal - Espanha na final da Liga das Nações
Num jogo alucinante que terminou com um invulgar resultado de 5-4, Espanha qualificou-se para a final da Liga das Nações, deixando França pelo caminho e marcando encontro com Portugal para o jogo do título, no domingo, em Munique, Alemanha.
Esta quinta-feira, na meia-final de Estugarda, a ‘roja’, com um futebol de imensa qualidade a fazer ‘inveja’ ao outro finalista, ameaçou uma goleada histórica, com tentos de Nico Williams (22 minutos), Mikel Merino (25), Lamine Yamal (54, de penálti, e 67) e Pedri (55), contra um de Kylian Mbappé (59), mas ‘desligou’ cedo demais.
Sem nada a perder, a não ser sofrer uma goleada ainda mais pesada, a França atirou-se toda para o ataque na parte final e ainda ameaçou o ‘escândalo’, liderada por Rayan Cherki, que marcou aos 79 minutos, esteve na origem da jogada que acabou no autogolo de Daniel Vivian (84) e ainda assistiu Kolo Muani (90+3).
Com dois minutos para jogar, a Espanha assustou-se, mas segurou a vantagem mínima, seguindo para a terceira final da prova, depois de ter sido finalista vencida em 2021 e vencedora em 2023, um ano antes de vencer pela quarta vez o Campeonato da Europa.
Apesar de ter acabado a ‘tremer’ e de não ter dominado a tempo inteiro, o conjunto de Luis de la Fuente voltou a mostrar todo o seu poderio, que joga ‘muito à bola’, e vai entrar domingo na final como clara favorita, mesmo com menos tempo de descanso.
Os franceses, em ‘4-2-3-1’, entraram bem, dividiram a posse de bola com a Espanha, em ’4-3-3’, e construíram as primeiras jogadas de perigo, em remates de Theo Hernández (quatro e 12 minutos) e numa má decisão de Mbappé (sete).
A Espanha fez a primeira ameaça aos 18 minutos, por Nico Williams, que marcou pouco depois, aos 22: Yamal trabalhou na direita e colocou a bola na área em Oyarzabal, que, de costas para a baliza, tocou para o remate indefensável do jogador do Athletic.
Apenas três minutos depois, aos 25, o ‘onze’ de Luis de la Fuente aumentou a vantagem, com Merino a tabelar com Oyarzabal e este a isolar o avançado do Arsenal, que, com calma, atirou para junto do poste esquerdo, fora do alcance de Maignan.
Com dois tentos de desvantagem, a França reagiu e tentou encurtar distâncias no marcador, mas não teve sucesso nos remates de Doué (31 minutos), Mbappé (31) e Dembelé (37 e 45).
A França veio para a segunda parte com a mesma disposição, em busca do golo, mas um centro de Kalulu (47 minutos) e um remate de Theo (48) não resultaram e, do outro lado do campo, Yamal recebeu de Nico e foi abalroado na área por Rabiot, apontando ele próprio, de penálti, o terceiro tento dos espanhóis, aos 54.
Os festejos do terceiro golo da Espanha foram ‘interrompidos’ com o quarto, apenas um minuto volvido, aos 55, com Pedri a tabelar com Nico Williams e a não desperdiçar na ‘cara’ de Maigan.
Numa fase frenética, Porro carregou Mbappé na área e o novo ‘Bota de Ouro’ reduziu, aos 59 minutos, com a França a ameaçar um segundo tento em remates de Doué (62) e do suplente Barcola (66), um dos três jogadores lançados por Deschamps aos 63.
Os gauleses não marcaram o segundo e, aos 67 minutos, Lamine Yamal acabou, em definitivo, com as contas, ao dar a melhor sequência a um passe do ex-‘leão’ Porro.
Parecia que era o fim, mas, na parte final, e já com o portista Samu em campo (entrou aos 77 minutos, em vez de Oyarzabal), a Espanha ‘desligou’ e a França marcou mais dois golos, num ‘tiro’ de Cherki, servido por Mbappé, aos 79 minutos, e num autogolo de Vivian, aos 84, após centro da direita de Malo Gusto.
Já nos descontos, aos 90+3 minutos, e depois de Samu ter desperdiçado o sexto dos espanhóis, Cherki, com uma ‘enorme’ estreia pelos ‘bleus’, encontrou a cabeça de Kolo Muani para o 5-4, mas já não deu para mais.
Jogo na MHPArena, em Estugarda, Alemanha.
Espanha – França, 5-4.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores:
1-0, Nico Williams, 22 minutos.
2-0, Mikel Merino, 25.
3-0, Lamine Yamal, 54 (grande penalidade).
4-0, Pedri, 55.
4-1, Kylian Mbappé, 59 (grande penalidade).
5-1, Lamine Yamal, 67.
5-2, Rayan Cherki, 79.
5-3, Daniel Vivian, 84 (própria baliza).
5-4, Kolo Muani, 90+3.
Equipas:
- Espanha: Unai Simón, Porro, Le Normand (Vivian, 77), Huijsen, Cucurella, Zubimendi, Merino (Gavi, 90+1), Pedri (Fabián Ruiz, 64), Lamine Yamal, Nico Williams (Dani Olmo, 64) e Oyarzabal (Samu, 77).
(Suplentes: Raya, Remiro, Mingueza, Cubarsí, Vivian, Grimaldo, Gavi, Alex Baena, Fabián Ruiz, Dani Olmo, Isco, Yeremy Pino, Fermín López, Morata e Samu).
Selecionador: Luis de la Fuente.
- França: Maignan, Kalulu (Malo Gusto, 63), Konaté, Lenglet (Lucas Hernández, 72), Theo Hernández, Koné, Rabiot, Dembélé (Kolo Muani, 76), Olise (Cherki, 63), Doué (Barcola, 63) e Mbappé.
(Suplentes: Samba, Chevalier, Pavard, Digne, Badé, Malo Gusto, Lucas Hernández, Guendouzi, Tchouaméni, Zaïre-Emery, Thuram, Kolo Muani, Barcola e Cherki).
Selecionador: Didier Deschamps.
Árbitro: Michael Oliver (Inglaterra).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Lamine Yamal (33), Rabiot (51), Theo Hernández (82), Kolo Muani (90+4), Gavi (90+6) e Koné (90+7).
Assistência: Cerca de 60.000 espetadores.
Sem nada a perder, a não ser sofrer uma goleada ainda mais pesada, a França atirou-se toda para o ataque na parte final e ainda ameaçou o ‘escândalo’, liderada por Rayan Cherki, que marcou aos 79 minutos, esteve na origem da jogada que acabou no autogolo de Daniel Vivian (84) e ainda assistiu Kolo Muani (90+3).
Com dois minutos para jogar, a Espanha assustou-se, mas segurou a vantagem mínima, seguindo para a terceira final da prova, depois de ter sido finalista vencida em 2021 e vencedora em 2023, um ano antes de vencer pela quarta vez o Campeonato da Europa.
Apesar de ter acabado a ‘tremer’ e de não ter dominado a tempo inteiro, o conjunto de Luis de la Fuente voltou a mostrar todo o seu poderio, que joga ‘muito à bola’, e vai entrar domingo na final como clara favorita, mesmo com menos tempo de descanso.
Os franceses, em ‘4-2-3-1’, entraram bem, dividiram a posse de bola com a Espanha, em ’4-3-3’, e construíram as primeiras jogadas de perigo, em remates de Theo Hernández (quatro e 12 minutos) e numa má decisão de Mbappé (sete).
A Espanha fez a primeira ameaça aos 18 minutos, por Nico Williams, que marcou pouco depois, aos 22: Yamal trabalhou na direita e colocou a bola na área em Oyarzabal, que, de costas para a baliza, tocou para o remate indefensável do jogador do Athletic.
Apenas três minutos depois, aos 25, o ‘onze’ de Luis de la Fuente aumentou a vantagem, com Merino a tabelar com Oyarzabal e este a isolar o avançado do Arsenal, que, com calma, atirou para junto do poste esquerdo, fora do alcance de Maignan.
Com dois tentos de desvantagem, a França reagiu e tentou encurtar distâncias no marcador, mas não teve sucesso nos remates de Doué (31 minutos), Mbappé (31) e Dembelé (37 e 45).
A França veio para a segunda parte com a mesma disposição, em busca do golo, mas um centro de Kalulu (47 minutos) e um remate de Theo (48) não resultaram e, do outro lado do campo, Yamal recebeu de Nico e foi abalroado na área por Rabiot, apontando ele próprio, de penálti, o terceiro tento dos espanhóis, aos 54.
Os festejos do terceiro golo da Espanha foram ‘interrompidos’ com o quarto, apenas um minuto volvido, aos 55, com Pedri a tabelar com Nico Williams e a não desperdiçar na ‘cara’ de Maigan.
Numa fase frenética, Porro carregou Mbappé na área e o novo ‘Bota de Ouro’ reduziu, aos 59 minutos, com a França a ameaçar um segundo tento em remates de Doué (62) e do suplente Barcola (66), um dos três jogadores lançados por Deschamps aos 63.
Os gauleses não marcaram o segundo e, aos 67 minutos, Lamine Yamal acabou, em definitivo, com as contas, ao dar a melhor sequência a um passe do ex-‘leão’ Porro.
Parecia que era o fim, mas, na parte final, e já com o portista Samu em campo (entrou aos 77 minutos, em vez de Oyarzabal), a Espanha ‘desligou’ e a França marcou mais dois golos, num ‘tiro’ de Cherki, servido por Mbappé, aos 79 minutos, e num autogolo de Vivian, aos 84, após centro da direita de Malo Gusto.
Já nos descontos, aos 90+3 minutos, e depois de Samu ter desperdiçado o sexto dos espanhóis, Cherki, com uma ‘enorme’ estreia pelos ‘bleus’, encontrou a cabeça de Kolo Muani para o 5-4, mas já não deu para mais.
Jogo na MHPArena, em Estugarda, Alemanha.
Espanha – França, 5-4.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores:
1-0, Nico Williams, 22 minutos.
2-0, Mikel Merino, 25.
3-0, Lamine Yamal, 54 (grande penalidade).
4-0, Pedri, 55.
4-1, Kylian Mbappé, 59 (grande penalidade).
5-1, Lamine Yamal, 67.
5-2, Rayan Cherki, 79.
5-3, Daniel Vivian, 84 (própria baliza).
5-4, Kolo Muani, 90+3.
Equipas:
- Espanha: Unai Simón, Porro, Le Normand (Vivian, 77), Huijsen, Cucurella, Zubimendi, Merino (Gavi, 90+1), Pedri (Fabián Ruiz, 64), Lamine Yamal, Nico Williams (Dani Olmo, 64) e Oyarzabal (Samu, 77).
(Suplentes: Raya, Remiro, Mingueza, Cubarsí, Vivian, Grimaldo, Gavi, Alex Baena, Fabián Ruiz, Dani Olmo, Isco, Yeremy Pino, Fermín López, Morata e Samu).
Selecionador: Luis de la Fuente.
- França: Maignan, Kalulu (Malo Gusto, 63), Konaté, Lenglet (Lucas Hernández, 72), Theo Hernández, Koné, Rabiot, Dembélé (Kolo Muani, 76), Olise (Cherki, 63), Doué (Barcola, 63) e Mbappé.
(Suplentes: Samba, Chevalier, Pavard, Digne, Badé, Malo Gusto, Lucas Hernández, Guendouzi, Tchouaméni, Zaïre-Emery, Thuram, Kolo Muani, Barcola e Cherki).
Selecionador: Didier Deschamps.
Árbitro: Michael Oliver (Inglaterra).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Lamine Yamal (33), Rabiot (51), Theo Hernández (82), Kolo Muani (90+4), Gavi (90+6) e Koné (90+7).
Assistência: Cerca de 60.000 espetadores.
(Com Lusa)