O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) foi 13.º classificado no Grande Prémio de Itália de MotoGP, nona ronda da temporada, que foi ganho pelo espanhol Marc Márquez (Ducati).
Esta foi a 93.ª vitória da carreira do mais velho dos irmãos Márquez em todas as categorias, 67.ª na classe rainha, das MotoGP.
Depois de sábado ter conquistado a 100.ª pole position da carreira, Marc Márquez viu o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) saltar para a liderança da corrida logo na primeira volta.
Estava dado o mote para uma guerra intensa que durou as primeiras oito voltas, com trocas de posição entre Marc Márquez, Francesco Bagnaia e Alex Márquez.
Logo na segunda volta, Marc recuperou o comando. Na terceira, seria a vez de Alex se intrometer na luta, subir ao segundo lugar, antes de ‘Pecco’ Bagnaia recuperar a liderança, com um toque com Marc Márquez pelo meio.
Mas, na sexta volta, o italiano apanhou um susto e quase caía, aproveitando Alex para assumir o comando.
Na volta seguinte, foi Marc a passar o piloto da casa para assumir o segundo lugar e ir em perseguição do irmão.
Bagnaia pareceu acusar alguma falta de confiança pois começou a perder tempo paulatinamente.
Na nona volta, Marc assumiu definitivamente o comando, encetando um ataque solitário que o levou à vitória, com quase dois segundos de vantagem para o irmão.
Alex ainda teve de lidar com Bagnaia quase no final mas o italiano acabaria mesmo por baixar ao quarto lugar final, ultrapassado na última volta pelo compatriota Fábio Di Giannantonio.
“Sabia que ia ser difícil no início lutar com o ‘Pecco’ e com o Alex, enquanto tivesse o depósito cheio. Mas soube manter acalma e ser paciente”, explicou Marc Márquez no final.
Di Giannantonio admitiu ter chegado a Bagnaia já no limite mas decidiu “arriscar tudo” e passar o compatriota, que lhe valeu um pódio caseiro.
Quanto a Miguel Oliveira, foi subindo posições, chegou a 13.º mas viu-se ultrapassado pelo espanhol Fermin Aldeguer (Ducati). Contudo, mesmo em cima do risco da meta, o piloto natural de Almada ainda ultrapassou o francês Fábio Quartararo (Yamaha), batendo o chefe de fila da marca japonesa por 0,007 segundos.
Oliveira foi, assim, o melhor das três Yamaha que cortaram a meta (Alex Rins, da equipa de fábrica, foi 15.º), pois o australiano Jack Miller, seu companheiro na Prima Pramac, acabou por desistir com problemas mecânicos.
“Ter sido a primeira Yamaha a cruzar a linha de chegada torna as coisas um pouco menos desapontantes mas a diferença para o vencedor – 26 segundos – é o que realmente importa e é uma grande diferença”, sublinhou o piloto natural de Almada no final da "corrida difícil", em que voltou a sentir vibrações na sua mota.
“Faltou-nos desempenho, ritmo e gerir as vibrações tornou as coisas quase impossíveis”, sublinhou Oliveira.
O piloto, de 30 anos, explicou que o esforço para acompanhar o grupo que rodava à sua frente significou “levar os pneus ao limite, sem hipóteses de gerir nada”.
“Foi uma corrida dura, mas é o que é. Vamos analisar tudo e tentar melhorar para Assen”, concluiu.
Com estes resultados, Marc Márquez disparou na frente do campeonato, chegando aos 270 pontos, mais 40 do que o irmão Alex, que é segundo. Francesco Bagnaia é terceiro, com 160, já a 110 pontos de distância.
Miguel Oliveira mantém o 23.º lugar, agora com seis pontos, o dobro dos que tinha somado até agora.
Entre os construtores, lidera a Ducati, com 319.
Segue-se o GP dos Países Baixos, no próximo fim de semana.
(Com Lusa)
Depois de sábado ter conquistado a 100.ª pole position da carreira, Marc Márquez viu o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) saltar para a liderança da corrida logo na primeira volta.
Estava dado o mote para uma guerra intensa que durou as primeiras oito voltas, com trocas de posição entre Marc Márquez, Francesco Bagnaia e Alex Márquez.
Logo na segunda volta, Marc recuperou o comando. Na terceira, seria a vez de Alex se intrometer na luta, subir ao segundo lugar, antes de ‘Pecco’ Bagnaia recuperar a liderança, com um toque com Marc Márquez pelo meio.
Mas, na sexta volta, o italiano apanhou um susto e quase caía, aproveitando Alex para assumir o comando.
Na volta seguinte, foi Marc a passar o piloto da casa para assumir o segundo lugar e ir em perseguição do irmão.
Bagnaia pareceu acusar alguma falta de confiança pois começou a perder tempo paulatinamente.
Na nona volta, Marc assumiu definitivamente o comando, encetando um ataque solitário que o levou à vitória, com quase dois segundos de vantagem para o irmão.
Alex ainda teve de lidar com Bagnaia quase no final mas o italiano acabaria mesmo por baixar ao quarto lugar final, ultrapassado na última volta pelo compatriota Fábio Di Giannantonio.
“Sabia que ia ser difícil no início lutar com o ‘Pecco’ e com o Alex, enquanto tivesse o depósito cheio. Mas soube manter acalma e ser paciente”, explicou Marc Márquez no final.
Di Giannantonio admitiu ter chegado a Bagnaia já no limite mas decidiu “arriscar tudo” e passar o compatriota, que lhe valeu um pódio caseiro.
Quanto a Miguel Oliveira, foi subindo posições, chegou a 13.º mas viu-se ultrapassado pelo espanhol Fermin Aldeguer (Ducati). Contudo, mesmo em cima do risco da meta, o piloto natural de Almada ainda ultrapassou o francês Fábio Quartararo (Yamaha), batendo o chefe de fila da marca japonesa por 0,007 segundos.
Oliveira foi, assim, o melhor das três Yamaha que cortaram a meta (Alex Rins, da equipa de fábrica, foi 15.º), pois o australiano Jack Miller, seu companheiro na Prima Pramac, acabou por desistir com problemas mecânicos.
“Ter sido a primeira Yamaha a cruzar a linha de chegada torna as coisas um pouco menos desapontantes mas a diferença para o vencedor – 26 segundos – é o que realmente importa e é uma grande diferença”, sublinhou o piloto natural de Almada no final da "corrida difícil", em que voltou a sentir vibrações na sua mota.
“Faltou-nos desempenho, ritmo e gerir as vibrações tornou as coisas quase impossíveis”, sublinhou Oliveira.
O piloto, de 30 anos, explicou que o esforço para acompanhar o grupo que rodava à sua frente significou “levar os pneus ao limite, sem hipóteses de gerir nada”.
“Foi uma corrida dura, mas é o que é. Vamos analisar tudo e tentar melhorar para Assen”, concluiu.
Com estes resultados, Marc Márquez disparou na frente do campeonato, chegando aos 270 pontos, mais 40 do que o irmão Alex, que é segundo. Francesco Bagnaia é terceiro, com 160, já a 110 pontos de distância.
Miguel Oliveira mantém o 23.º lugar, agora com seis pontos, o dobro dos que tinha somado até agora.
Entre os construtores, lidera a Ducati, com 319.
Segue-se o GP dos Países Baixos, no próximo fim de semana.
(Com Lusa)