Miguel Oliveira foi 13.º na corrida sprint do GP de Itália de MotoGP

por RTP
EPA

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) foi 13.º classificado na corrida sprint do Grande Prémio de Itália de MotoGP, nona prova da temporada, ganha pelo espanhol Marc Márquez (Ducati).

Oliveira, que arrancou do 17.º lugar da grelha, cortou a meta após as 11 voltas previstas a 13,916 segundos do vencedor, com o espanhol Alex Márquez (Ducati) em segundo lugar, a 1,441 segundos, com o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) em terceiro, a 2,561.

Esta foi a oitava vitória em nove corridas disputadas sprint esta temporada conseguida pelo piloto catalão, que largou da pole position pela 100.ª vez na carreira e logo com um novo recorde ao circuito italiano de Mugello.

Contudo, um problema com o sistema de controlo de partida fez Márquez descer do primeiro ao oitavo lugar ainda antes da primeira curva.

O seis vezes campeão mundial encetou, então, uma recuperação que o levou novamente à liderança na quarta volta.

Daí até final não voltou a ser incomodado.

“Não sei bem o que se passou. O controlo de largada soltou-se e voltei a ligá-lo e perdi algumas posições”, explicou.

Alex Márquez explicou que, no início, atacou “em demasia” e deu “cabo dos pneus”, acabando por não conseguir lutar com o irmão pela vitória.

Francesco Bagnaia, a jogar em casa, esperava “dar mais a este público”

Já Miguel Oliveira, que largou do 17.º lugar, fez uma corrida em crescendo, chegando ao 13.º, aproveitando ainda as quedas de Johann Zarco (Honda) e Brad Binder (KTM) logo na primeira curva e de Pedro Acosta (KTM) já a meio da corrida. Após a prova, deu conta de problemas na sua moto que impediram melhor resultado.

“A corrida foi muito, muito difícil. Senti muitas vibrações, especialmente nas curvas para a esquerda, e da terceira volta em diante foi sempre a piorar. Não consegui atacar mais”, frisou. O piloto de Almada adiantou que a explicação “pode estar relacionada com os pneus”, mas acredita que “não seja esse o único motivo”.

“Ainda assim, acho que fui a única Yamaha a ganhar posições, apesar de isso não ser suficiente”, disse.

Domingo disputa-se a corrida principal desta nona prova da temporada. “Vai voltar a ser difícil. Temos de analisar tudo e tentar fazer algumas mudanças a sério. Esperemos que suficientes para conseguir um bom ritmo e ganhar terreno”, concluiu o piloto português, de 30 anos.

(Com Lusa)
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