Eriksson e Dunga com críticas à arbitragem

O sueco critica mão de Fabiano não sancionada e o brasileiro a permissividade ao jogo duro

RTP /
Eriksson e Dunga gettyimages

Sven-Goran Eriksson, seleccionador da Costa do Marfim, queixou-se da irregularidade do segundo golo brasileiro, de Luís Fabiano, que dominou a bola com o braço, antes do remate.

"Isto não devia ser permitido. Eles tiveram um golo de borla que colocou o resultado em 2-0 e isso fez toda a diferença", disse o treinador sueco, para quem "tudo se tornou mais difícil" quando o árbitro permitiu o uso das mãos, "o que é, obviamente, andebol". 

Segundo ele, "para bater o Brasil é preciso ser-se perfeito, porque tem uma defesa excelente e quatro jogadores ofensivos de grande qualidade como são Kaká, Robinho, Elano e Luís Fabiano, já para não falar de Maicon que faz todo corredor direito e é muito difícil de travar".

Dunga, por seu turno, pediu mais protecção para o "espectáculo" e fez críticas à dureza do jogo, muito físico, e ao árbitro Stephane Lannoy, depois de Elano sair com uma forte contusão na perna. 
 
"Se o árbitro deixa passar coisas como as de hoje...", deixou no ar o selecionador brasileiro, questionando de seguida: "Fizemos três golos, jogámos bem e tivemos mais cartões do que o adversário e sem fazer uma única falta dura. O que é que temos que fazer mais?" 
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