Dezasseis pessoas foram mortas, na quinta-feira, no sul do México, em confrontos entre as forças de segurança e alegados grupos criminosos, disse o exército.
Duas pessoas morreram em Tecpan de Galeano, no estado de Guerrero, num "confronto entre dois grupos criminosos" que envolveu a "polícia municipal", indicou o exército, em comunicado.
Catorze pessoas foram mortas depois de atacarem "uma base de operações perto do exército", acrescentou.
Soldados e oficiais da Guarda Nacional mexicana ripostaram depois de terem sido atacados com armas de fogo, referiram as autoridades na mesma nota, dando conta que três soldados ficaram feridos.
Além dos 14 "atacantes mortos", as forças de segurança detiveram "11 suspeitos de crimes" e apreenderam 16 veículos, incluindo três veículos blindados, e mais de 15 armas.
Situado entre a costa do Pacífico, de Acapulco a Zihuatanejo, e as montanhas da Sierra Madre, o estado de Guerrero é uma porta de entrada de droga no México e foi durante muito tempo produtor de papoilas, matéria-prima da heroína.
Antecedentes de violência
Em 7 de outubro, Alejandro Arcos Catalan, presidente da Câmara de Chilpancingo, a capital de Guerrero, foi assassinado, seis dias depois de ter tomado posse.
Na quinta-feira, três agentes da polícia municipal ficaram feridos, incluindo uma mulher em estado grave, quando um carro armadilhado explodiu no estado central mexicano de Guanajuato, que tem a taxa anual de homicídios mais elevada do México, disseram as autoridades locais.
Nenhum civil ficou ferido na explosão, que danificou uma esquadra da polícia, quatro casas e sete veículos, acrescentou o Departamento de Segurança Pública mexicano.