Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas Portugal registou mais 16 mortos e 1208 infetados. A maior parte dos novos casos continuam a ser no norte do país, mas a maior parte das vítimas mortais são na região de Lisboa e Vale do Tejo. O número de pessoas internadas continua a aumentar. Nas últimas 24 horas foram mais 39. Os internamentos em UCI também cresceram. Mais quatro.
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Um estudo científico divulgado na capital francesa defende que há uma "ligação clara" entre a crença em teorias da conspiração e a relutância em relação a uma futura vacina da covid-19.
"Encontrámos uma ligação clara entre acreditar em teorias da conspiração e a relutância em relação a uma futura vacina", explicou um dos autores deste estudo, Sander van der Linden, investigador em psicologia social da Universidade de Cambridge, em Inglaterra.
O estudo, publicado na revista britânica Royal Society Open Science, é baseado em inquéritos de opinião realizados no Reino Unido, em duas fases sucessivas com cerca de mil participantes, e nos Estados Unidos, Irlanda, México e Espanha, com 700 participantes de cada vez, noticia a agência AFP.
Segundo os resultados, a teoria falsa que os participantes mais acreditam é que o novo coronavírus foi fabricado intencionalmente num laboratório na cidade chinesa de Wuhan, onde a pandemia teve início.
Cerca de 33% dos participantes mexicanos e 37% dos espanhóis consideram esta teoria `confiável`, face aos 22 e 23% do Reino Unido e Estados Unidos.
Já a falsa informação de que a pandemia de covid-19 "faz parte de um plano para impor a vacinação global" é considerada `confiável` por 22% dos participantes mexicanos, 18% dos irlandeses, espanhóis e americanos e 13% dos britânicos.
Por outro lado, a teoria falsa de que os sintomas da covid-19 são agravados pelas novas redes 5G é `confiável` para 16% dos participantes mexicanos e espanhóis, seguido da Irlanda (12%), Reino Unido e Estados Unidos, ambos com 8%.
Os inquiridos foram ainda questionados sobre as suas intenções quanto à futura vacina e a confiabilidade que atribuem às diferentes teorias, numa escala de um a sete.
Para os investigadores, um aumento pequeno na credibilidade dada às teorias resulta numa queda significativa na confiança nas vacinas para os entrevistados.
Estas teorias são principalmente divulgadas através das redes sociais.
Na semana passada, a rede social Facebook anunciou a eliminação de todas as contas ligadas ao movimento de conspiração `QAnon`, num momento em que o número de seguidores deste movimento de extrema direita pró-Trump aumentou exponencialmente durante a campanha para as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
"Além de apontar as falsas informações, governos e empresas de tecnologia devem encontrar formas de melhorar a educação sobre os `media` digitais entre a população. Caso contrário, desenvolver a vacina pode não ser suficiente", apontou Sander van der Linden.
O Brasil registou 309 mortes e 10.220 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro, indicando que a taxa de letalidade da doença está fixada em 3%.
No total, o país sul-americano concentra 150.998 vítimas mortais e 5.113.628 casos de infeção desde o início da pandemia, que foi registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro, com o primeiro caso a ser detetado no estado de São Paulo.
"Mesmo que especialistas em saúde pública considerem que não teremos vacinas aprovadas e amplamente disponíveis contra a covid-19 tão cedo, há coisas que as pessoas podem fazer para se manterem, como a toma da vacina contra a gripe sazonal", destacou, em comunicado, a empresa norte-americana.
A rede social já tinha banido informações falsas identificadas por instituições de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
O Facebook irá continuar a permitir, no entanto, publicações que sejam contra ou a favor de regulamentos governamentais sobre vacinas.
"A companhia colocou em isolamento profilático o grupo de bailarinos que lhe estavam mais próximos, de acordo com as regras da Direção-Geral de Saúde" revelou fonte da companhia à Agência Lusa.
A situação levou ao adiamento do programa "Primeira vez", que seria apresentado entre quinta-feira e domingo, com duas novas criações dos coreógrafos portugueses Marco da Silva Ferreira ("Corpos de Baile"), e Filipe Portugal ("Teu corpo meu eco"), entre uma estética neoclássica e outra contemporânea, com influência das danças urbanas.
A CNB irá divulgar nos próximos dias a forma como o público poderá pedir a devolução do valor pago pelos bilhetes, ou, em alternativa, aguardar pelo reagendamento e efetuar uma troca para as novas datas.
"É lamentável que, no mesmo dia em que é anunciada a abertura da fronteira [desde 12 de outubro], Cabo Verde registe o maior número de casos de covid-19 jamais registados no país num dia [11 de outubro, 159 casos]. Isto irá reduzir o incentivo para os turistas escolherem Cabo Verde como destino de férias", alertou o presidente do conselho de administração da CVA, Erlendur Svavarsson.
A posição consta de uma mensagem divulgada esta tarde pelo administrador da companhia aérea, privatizada há mais de um ano e meio e liderada desde então por investidores islandeses, mas que desde março deste ano não realiza voos comerciais, devido à suspensão dos voos internacionais pelo Governo cabo-verdiano, para conter a pandemia.
Cinco bombeiros dos Sapadores de Vila Nova de Gaia acusaram positivo para a covid-19, o que implicou que um dos turnos do quartel tenha entrado em quarentena, revelou hoje em comunicado a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP).
Os cinco infetados "mantêm-se estáveis, estando uma parte assintomática e outra com sintomas ligeiros", acrescentou a ANBP, mencionando que "uma parte dos bombeiros está em isolamento profilático".
Assim que a situação foi detetada, a corporação acionou o plano de contingência, passando a funcionar em três turnos em vez de quatro, disse ainda fonte.
Embora o número de novos casos diários seja maior do que o anunciado segunda-feira (8.505), o total está muito abaixo do recorde alcançado sábado passado, que rondou os 27.000.
Segundo os dados divulgados hoje pela Agência de Saúde Pública (ASP) francesa, a taxa de positividade subiu de segunda-feira para hoje de 11,8% para 12%.
Nos últimos sete dias, 5.689 pacientes foram hospitalizados por complicações ligadas à covid-19, tendo 987 deles sido internados em unidades de cuidados intensivos.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, está a preparar com o Governo novas medidas restritivas para contar a propagação da pandemia do novo coronavírus, estando previsto que as anuncie numa intervenção televisiva às 20:00 locais de quarta-feira (19:00 em Lisboa).
"Hoje há cinco novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 290 casos confirmados de covid-19 no território regional", diz o IASAÚDE no boletim epidemiológico diário divulgado na região.
No mesmo documento, menciona que estes novos casos positivos são "três provenientes da Venezuela, um do Reino Unido e um da Região Norte de Portugal".
A autoridade regional de saúde indica que a Madeira regista hoje "99 casos ativos, dos quais 92 são importados, identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e sete são de transmissão local".
Estas pessoas estão a cumprir quarentena, realça, apontando que "56 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira, 42 em alojamento próprio e um doente encontra-se internado na Unidade Polivalente dedicada à covid-19 no Hospital Dr. Nélio Mendonça", no Funchal.
Em nota informativa publicada na sua página, a Santa Casa refere que sete dos casos positivos são colaboradoras do Centro Infantil de Barcelos (CIB).
"Assim, cumprindo todos os isolamentos recomendados, e por uma questão de precaução, o CIB retomará a sua atividade na próxima segunda-feira, dia 19 de outubro, com cinco turmas, e na quinta-feira, dia 22, com as restantes quatro", sublinha.
No Lar Santo André, foram repetidos testes aos colaboradores e utentes e foram, igualmente, testados todos os novos colaboradores, com registo de oito resultados positivos em utentes e oito em colaboradores.
Uma utente teve necessidade de recorrer a tratamento hospitalar.
"Os restantes continuam bem, sem quaisquer sintomas, em confinamento nos quartos e sob acompanhamento do médico, equipa de enfermagem e auxiliares de geriatria da Santa Casa", acrescenta a nota.
Os colaboradores com resultado positivo estão em isolamento domiciliário até se encontrarem curados, não apresentando, até agora, sintomas.
"Ontem (segunda-feira) à noite, depois do teste, Ronaldo e todos os jogadores entraram em isolamento. Durante a noite, soubemos do teste positivo e de manhã Ronaldo voltou a ser testado, assim como os outros jogadores. Está no quarto, está bem e assintomático. Nem percebo o que lhe aconteceu. São momentos difíceis e, no início, há sempre espaço para apreensão e ansiedade. Depois, tudo acalma e tudo volta ao normal. Restantes jogadores estão negativos e a vida continua" afirmou Fernando Santos.
Em resposta à agência Lusa, o gabinete de comunicação da UCP do Porto afirma que depois de analisada a situação, verificou-se que os 15 casos de infeção de alunos do programa Erasmus [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] "foram contraídos fora das instalações" da instituição e sem "qualquer relação com atividades" promovidas pela universidade.
"A Católica está a acompanhar a situação em estreita articulação com as Autoridade de Saúde, dando o devido acompanhamento aos nossos alunos", observa.
Hoje, em declarações à Lusa, o gabinete de comunicação da Universidade do Porto adiantou que o número de casos ativos de estudantes do programa Erasmus subiu para 80.
Também o gabinete de comunicação do Instituto Politécnico do Porto avançou hoje que foram detetados mais 10 casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 14 para 24 o número de infetados do programa de mobilidade.
À Lusa, o gabinete de comunicação do CHUSJ explicou que a ativação do nível três do plano de contingência (que possui quatro níveis) implica a alocação do serviço de medicina interna à covid-19, "tendo impacto direto na limitação da atividade cirúrgica eletiva", ou seja, a suspensão de parte da atividade cirúrgica programada.
A ativação deste nível surge em resposta à necessidade de "aumentar" as áreas de internamento dedicadas à covid-19 e ao fluxo no serviço de urgência.
"O reforço e a mobilização de recursos humanos das várias especialidades, para as diversas áreas, já se encontra em implantação, de acordo com o plano de contingência", afirmou.
a porta para encomendar até 500 mil ciclos de remdesivir até março de 2021.
"Entramos em confinamento parcial. Isto vai ter más consequências mas é a única solução", para deter o alastrar do SARS-CoV-2, explicou Rutte. "Temos de ser mais rigorosos", defendeu, durante uma conferência de imprensa transmitida pelas terlevisões.
"Há uma área onde não podemos regatear, uma área onde é preciso fazer tudo o que for necessário fazer, que é a saúde. Quanto ao mais, temos de fazer com conta, peso e medida necessários, sabendo que há um amanhã depois da crise", disse António Costa.
O governante -- que falava no Porto, numa sessão de perguntas e respostas conduzida pelo presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Alexandre Meireles -- falou da crise, da pandemia da covid-19, das negociações sobre os fundos europeus, bem como de temas associados ao Orçamento do Estado (OE) para 2021, demorando-se mais nas respostas sobre programas de incentivo ou apoio às empresas.
Confrontado de imediato com a pergunta "como vamos conseguir superar esta crise?", Costa começou por dizer que esta é "uma crise inédita pela sua escala mundial" e por ter "um fator externo à economia", o novo coronavírus, para depois ser direto: "Enquanto não tivermos superado a crise pandémica, dificilmente vamos ter uma retoma devidamente sustentada".
"Não tenho sintomas, encontro-me física e mentalmente bem. Estou infetado, mas não doente", refere, numa mensagem em que detalha que o teste foi realizado na manhã de segunda-feira, como rotina de preparação para uma viagem ao exterior.
"Em função do trabalho que realizo e do risco subjacente, tenho realizado testes regulares", acrescenta.
"O resultado do teste podia ser apenas do meu conhecimento. Contudo, sendo ministro da Saúde, entendo que posso transformar esta situação num momento de aprendizagem para mim e para os outros", refere Armindo Tiago.
O ministro refere que ninguém está imune e que o melhor a fazer "é abraçar com mais vigor a luta para proteger e cuidar" das outras pessoas.
Armindo Tiago esclarece que decorre um rastreio de todos os contactos que manteve, incluindo no Ministério da Saúde, e aproveita a mensagem para apelar ao reforço de medidas de prevenção
Itália notificou 5.901 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o total diário mais elevado desde março, tendo-se registado também 41 mortes, com o primeiro-ministro Giuseppe Conte a apelar hoje ao respeito pelas regras para evitar novo confinamento.
O aumento do número de novos contágios ocorre depois de terem sido efetuados mais de 112 mil testes de diagnóstico, valor elevado e em linha com os realizados nos últimos dias.
Nas últimas 24 horas, Itália contabilizou também mais 41 mortes, número a que não se assistia desde meados de junho, o que eleva o total acumulado de óbitos para 36.246
Desde que detetou os primeiros casos do novo coronavírus, a 21 de fevereiro, Itália contabilizou 365.467 casos de infeção.
Entretanto, o Governo italiano aprovou hoje um novo decreto para incluir novas restrições, medida destinada a travar a propagação dos contágios, que têm disparado nos últimos dias.
Segundo fonte do Governo, apesar de terem tido testes negativos, foi recomendado pelas autoridades de saúde ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e ao secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, que ficassem em isolamento durante 14 dias a contar a partir do passado dia 08.
Já se encontravam em isolamento profilático os titulares das pastas do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e do Planeamento, Nelson de Souza, por terem estado sentados perto do ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, na última reunião do Conselho de Ministros, no dia 08 de outubro.
"Todos estão a trabalhar a partir de casa, cancelaram apenas a respetiva agenda de deslocações, que estão a ser substituídas por participações por videoconferência", referiu a mesma fonte do executivo.
No total, são já cinco os membros do Governo que se encontram em isolamento, depois de o ministro Manuel Heitor ter comunicado no domingo que estava infetado com o vírus responsável pela doença covid-19, embora assintomático.
"O treinador principal do FC Paços de Ferreira, Pepa, revelou teste positivo no exame SARS-CoV2, pelo que se encontra em isolamento. De forma preventiva, também dois elementos do `staff` profissional foram colocados de quarentena", pode ler-se na informação partilhada pelo Paços nas suas redes sociais.
Face a esta situação, entretanto, reportada à Autoridade Local de Saúde, foi acionado o Plano de Contingência do Clube.
Na segunda-feira tinham sido registados 50 mortes e 13.972 novos casos, mas os números do fim de semana são frequentemente mais baixos do que a média devido ao atraso no processamento dos dados.
O total acumulado desde o início da pandemia de covid-19 no Reino Unido é agora de 634.920 casos de infeção confirmados e de 43.018 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
O governo atualizou também para 57.690 o balanço das mortes que incluem casos suspeitos cujas certidões de óbito fazem referência ao covid-19, mas que cujas vítimas não foram testadas ao novo coronavírus.
Este acentuar da mortalidade vem dar razão aos assessores médicos e científicos do governo, que avisaram que o aumento exponencial de infeções que se tem vindo a registar teria impacto no aumento das hospitalizações e do número de mortes.
Por outro lado, as autoridades contabilizaram mais 80 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 33.204.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas em todo o país 1.149 pessoas, das quais 251 em Madrid, 185 na Catalunha e 179 na Andaluzia.
Em todo o país há 11.297 pessoas hospitalizadas com a doença, das quais 1.595 pacientes em unidades de cuidados intensivos.
O Governo central espanhol e a região de Madrid continuam divididos quanto à forma de luta contra a pandemia de covid-19.
Daquele total de casos, 2.301 estão ativos, registando-se 7.880 casos recuperados (cerca de 76,8%).
A morte anunciada foi de uma mulher moçambicana de 58 anos que esteve internada numa unidade hospitalar da cidade de Maputo, onde faleceu hoje, segundo o boletim diário do Misau.
O país tem 34 pessoas internadas em centros de isolamento.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, garantiu hoje que as condições segurança estão asseguradas na cantina depois de seis trabalhadores terem testado positivo ao novo coronavírus.
O surto de covid-19 na vila de Redondo, no distrito de Évora, que infetou cerca de 20 pessoas da comunidade, está controlado e os serviços municipais de atendimento reabriram esta semana, disse hoje o autarca.
"Podemos considerar o surto controlado, embora surjam novos casos de vez em quando", mas já existe "um conjunto significativo de recuperados", afirmou o presidente da Câmara de Redondo, António Recto, em declarações à agência Lusa.
O autarca indicou que os dados mais recentes sobre o concelho de Redondo, facultados ao município na segunda-feira pela Autoridade de Saúde Pública, apontam para a existência de 13 casos ativos e outros 13 recuperados.
"É natural que surjam mais recuperados ainda durante o dia de hoje, porque estamos a aguardar os resultados de cerca de uma dezena de testes feitos já esta semana e durante o passado fim de semana", ressalvou.
Segundo o presidente do município, os serviços de atendimento ao público da Câmara de Redondo, que foram encerrados em 22 de setembro, por precaução, devido ao surto de covid-19 na comunidade, voltaram a funcionar na segunda-feira.
O capitão da seleção portuguesa Cristiano Ronaldo testou positivo à covid-19 e vai falhar o encontro de quarta-feira com a Suécia, da Liga das Nações, revelou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Ronaldo é o terceiro jogador de Portugal a estar infetado com o novo coronavírus, depois de José Fonte e Anthony Lopes.
Um aluno do 9.º ano de uma escola de Lisboa está a ser impedido de entrar no estabelecimento de ensino depois de ter tido covid-19, apesar de a mãe já ter apresentado o resultado negativo do teste.
Discoteca estava em funcionamento em Camarate, Loures, "em total desrespeito" pelas normas em vigor devido à pandemia de covid-19.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP refere que, no âmbito de uma operação planeada para "fazer cessar incumprimentos às medidas restritivas covid-19 em vigor, por parte de estabelecimentos de restauração e bebidas situados em Camarate", foi ainda encerrado um outro estabelecimento.
No decurso das ações de fiscalização, é indicado, foram identificadas 193 pessoas que se encontravam no interior dos dois estabelecimentos e elaborados 14 autos de contraordenação, nomeadamente por incumprimento do horário de funcionamento e venda de tabaco a menos de 16 anos.
"Num dos estabelecimentos estava em atividade uma discoteca ilegal, com pista de dança e 'DJ', onde se encontrava a maioria dos intervenientes identificados, em total desrespeito pelas normas em vigor", lê-se na nota da PSP.
Há mais 30 cidades ou distritos na lista das consideradas zonas de risco pelo Instituto Robert Koch (RKI).
Os Países Baixos registaram a primeira morte no mundo de uma pessoa contagiada pela segunda vez pelo SARS-CoV-2, uma mulher holandesa de 89 anos, que também sofria de uma forma rara de cancro de medula óssea.
Segundo as explicações dadas hoje pela virologista holandesa Marion Koopmans, a paciente precisou de ser internada na primeira vaga da pandemia do novo coronavírus, após desenvolver sintomas como febre alta e tosse forte, mas teve alta após cinco dias e testou negativo em dois exames após o desaparecimento dos sintomas.
A paciente holandesa também sofria de uma doença conhecida como Macroglobulinemia de Waldenström, uma forma rara de cancro de medula óssea, pelo que o seu sistema imunológico estava afetado há meses.
Dois meses após superar a covid-19, a mulher iniciou novas sessões de quimioterapia, mas começou a ter febre, tosse e falta de ar severa apenas dois dias depois do início do tratamento, por isso foi readmitida no hospital.
A paciente foi submetida ao teste para o novo coronavírus (PCR), o qual deu positivo, mas deu negativo em dois testes sorológicos que foram feitos para detetar se ainda tinha anticorpos contra o vírus no sangue, após a primeira vez que foi infetada.
Oito dias após ser internada, a saúde da paciente piorou drasticamente e morreu em duas semanas.
"Seguramente morreu de covid-19, mas também estava muito doente", disse Koopmans, que participa numa investigação sobre reinfeções realizada pela Universidade de Oxford.
A virologista holandesa destacou que hoje existem cerca de 25 casos conhecidos de reinfeções em todo o mundo e, na maioria dos casos, desenvolveram-se sintomas menos graves do que durante a primeira infeção.
Assim, os cientistas assumem que as reinfeções ainda são "exceções", embora Koopmans acredite que "haverá mais".
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.081.902 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 37.860.720 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Até hoje, pelo menos 26.184.600 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
No dia de segunda-feira, registaram-se 4.126 mortes e 297.637 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (706), os Estados Unidos (320) e a Argentina (318).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 215.089 mortes e 7.804.643 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda mais de três milhões (3.106.728) de casos declarados curados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 150.689 mortes e 5.103.408 casos, Índia com 109.856 mortes (7.175.880 casos), México com 83.945 mortes (821.045 casos) e Reino Unido Unidos com 42.875 mortes (617.688 casos).
O Peru é o país com o maior número de mortos em relação à população, com 101 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (88) e da Bolívia (71) e Espanha (71).
A China continental (sem Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.591 casos (13 de segunda-feira para hoje), dos quais 4.634 foram mortais e 80.729 declarados curados.
Por regiões do mundo, a América Latina e o Caribe totalizaram 370.395 mortes para 10.151.027 casos, Europa 243.261 mortes (6.617.027 casos), Estados Unidos e Canadá 224.714 mortes (7.987.348 casos), Ásia 153.780 mortes (9.274.971 casos), Médio Oriente 50.463 mortes (2.211.367 casos), África 38.295 mortes (1.586.346 casos) e Oceânia 994 mortes (32.634 casos).
O surto em embarcações de pesca de longo curso acostadas para reparação nos Estaleiros Navais de Peniche (ENP) aumentou de 20 para 30 infetados, depois de conhecidos os resultados à covid-19, disse hoje fonte da empresa.
Magda Bordes, responsável pelo departamento de Ambiente, Segurança e Qualidade dos ENP, disse hoje à agência Lusa que estão infetados 29 tripulantes das embarcações e um trabalhador dos ENP, no distrito de Leiria.
Os casos aumentaram, depois de obtidos os resultados dos testes à covid-19, cerca de 50 realizados aos tripulantes e 20 a trabalhadores dos ENP.
Segundo a mesma fonte, há três casos recuperados.
O Governo britânico defendeu hoje o novo sistema de três níveis de restrições para travar a pandemia de covid-19 apresentado na véspera, apesar de os assessores científicos do governo terem recomendado medidas mais duras há três semanas.
O ministro da Habitação e Comunidades, Robert Jenrick, disse hoje à BBC que o plano do Governo representa uma "intervenção firme" que teve em conta os conselhos dos cientistas para conter a crescente transmissão do coronavírus no país.
Porém, acrescentou, "também temos de equilibrar isso com o efeito sobre a economia, empregos e meios de subsistência das pessoas, sobre a educação, à qual damos prioridade, e todas as outras consequências indesejadas", como o impacto na saúde mental ou atrasos em intervenções cirúrgicas.
A taxa de desemprego no Reino Unido continuou a subir nos três meses entre junho e agosto para 4,5% em média, contra 4,1% entre maio e julho, mas os economistas avisam que o pior ainda está por vir.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, revelou o novo sistema primeiro no parlamento e depois numa conferência de imprensa transmitida pela televisão, colocando a cidade de Liverpool na categoria de maior risco.
Aplicando-se a áreas onde as taxas de transmissão causam mais preocupação, o nível de alerta máximo determina o encerramento de `pubs` e bares exceto para servir refeições e proíbe a socialização entre pessoas de agregados familiares diferentes em espaços interiores e jardins privados.
O segundo nível mais alto reflete muitas das restrições locais atuais em vigor em partes do norte e centro de Inglaterra, nomeadamente a interdição de socializar em espaços fechados, mas permite ajuntamentos de até seis pessoas ao ar livre.
O nível médio, que é também o mais baixo dos três, abrange atualmente a maior parte do país onde se aplicam as medidas nacionais, nomeadamente o limite de grupos até seis pessoas em espaços fechados ou abertos, e o encerramento de bares e restaurantes às 22:00.
Estas últimas restrições foram anunciadas há três semanas, quando os assessores médicos e científicos do Governo recomendaram medidas mais duras, incluindo um confinamento de duas a três semanas para funcionar como "disjuntor" e interromper as taxas de infeção que aumentavam rapidamente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou hoje que a Europa registou mais de 700.000 novas infeções pelo novo coronavírus na semana passada, o número mais alto desde o início da atual crise pandémica.
Nos dados semanais divulgados esta terça-feira, a agência da ONU destacou que o número de casos da doença covid-19 e de mortes no continente europeu aumentou 34% e 16%, respetivamente.
Reino Unido, França, Rússia e Espanha foram responsáveis por mais de metade dos novos casos observados na região, segundo os indicadores da OMS.
Mais de 100 estudantes do programa de mobilidade Erasmus que estudam no Porto estão infetados com covid-19, 80 dos quais na Universidade do Porto (U. Porto) e 24 no Instituto Politécnico do Porto (IPP), revelaram hoje as instituições.
Em declarações à Lusa, o gabinete de comunicação da U. Porto adiantou hoje que o número de casos ativos de estudantes do programa Erasmus [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] subiu para 80.
Também o gabinete de comunicação do IPP avançou hoje que foram detetados mais 10 casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 14 para 24 o número de infetados do programa de mobilidade.
Contabilizando estas duas instituição, atualmente existem 104 alunos do programa Erasmus infetados a estudar no Porto.
s condições de sobrelotação e falta de higiene a que “as autoridades venezuelanas submetem” os quase 130 mil migrantes que voltaram ao país leva ao aumento da transmissão do novo coronavírus, denunciou hoje a Human Rights Watch (HRW).
O relatório, preparado pela organização não-governamental HRW e pelo centro de Saúde Pública e Direitos Humanos da Universidade Johns Hopkins, exorta os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países latino-americanos a abordarem urgentemente a situação dos repatriados na próxima reunião do Processo de Quito.
No documento, as instituições detalham que encontraram "condições insalubres e sobrelotação" nos centros onde "os repatriados são forçados a ficar em quarentena, com pouco acesso a comida, água ou assistência médica".
Muitos dos repatriados "foram obrigados a permanecer em centros de quarentena" por mais do que os 14 dias recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que, segundo o relatório, se deve a atrasos nos testes para diagnóstico de covid-19 e, quando as pessoas protestaram, foram ameaçadas.
A médica e académica da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, Kathleen Page, disse que “enviar repatriados para centros de quarentena pouco saudáveis e sobrelotados, onde é impossível cumprir medidas de distanciamento social, é uma fórmula perfeito para espalhar a covid-19".
Embora as condições "variem consideravelmente", de acordo com dados recolhidos pelo HRW entre junho e setembro, a maioria dos repatriados entrevistados indicou "que a capacidade desses centros estava seriamente sobrecarregada e havia várias pessoas em cada quarto".
Muitos dos entrevistados também relataram condições insalubres, como falta de água, eletricidade e itens básicos de higiene, como sabonete. Os mesmos declararam que tinham sérias dificuldades no acesso a cuidados médicos e alimentos, incluindo água potável e produtos para as crianças.
O presidente francês Emmanuel Macron esteve reunido durante a manhã de hoje com vários ministros, cientistas e conselheiros de saúde para discutir possíveis restrições adicionais para enfrentar uma segunda vaga da Covid-19.
Os principais jornais franceses Le Monde e Le Figaro avançam que o recolher obrigatório nos locais mais afetados pela Covid-19 pode ser uma opção, uma possibilidade levantada no mês passado pelo Conselho Científico que aconselha o Governo.
As cinco maiores cidades da França - Paris, Marselha, Lyon, Toulouse e Lille - estão entre as nove áreas metropolitanas já em alerta máximo, o que significa que bares e ginásios estão fechados e restaurantes operam sob condições sanitárias rigorosas.
França, tal como a vizinha Espanha e Reino Unido, está a lutar para desacelerar a propagação do vírus e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, ao mesmo tempo que mantém a economia aberta e protege os empregos.
O país registou mais de 1.500 doentes nos cuidados intensivos na segunda-feira, um número que não era observado desde finais de maio.
Macron deverá falar ao país na quarta-feira e apresentar as medidas que irão ser adotadas. Irá estar acompanhado do primeiro-ministro, Jean Castex, que recusou descartar os confinamentos locais.
“Descobri na sexta-feira que estive em contacto com uma pessoa que testou positivo à Covid-19. Como resultado disso e de acordo com os procedimentos sanitários, vou ficar em quarentena”, disse o primeiro-ministro polaco num vídeo publicado esta terça-feira nas redes sociais.
A Comissão Europeia alargou o prazo das regras temporárias para ajudas estatais na União Europeia (UE) devido à crise da covid-19 até junho de 2021 e das recapitalizações até setembro do próximo ano.
Após ter proposto, no início do mês, uma prorrogação do prazo do enquadramento temporário para os Estados-membros da UE poderem apoiar as suas empresas com perdas significativas no volume de negócios, a Comissão Europeia vem hoje anunciar a extensão destas regras mais flexíveis para auxílios estatais, normalmente vedados pela instituição.
Em concreto, "todas as secções do enquadramento temporário são prorrogadas por seis meses, até 30 de junho de 2021, [enquanto] a secção para permitir a concessão de apoio à recapitalização é prorrogada por três meses, até 30 de setembro de 2021", precisa o executivo comunitário em comunicado.
Em causa estão regras mais `flexíveis` de Bruxelas para as ajudas estatais, implementadas devido ao surto de covid-19.
Adotado em meados de março passado, este enquadramento europeu temporário para os auxílios estatais alarga os apoios que os Estados-membros podem prestar às suas economias em altura de crise gerada pela pandemia, em que muitas empresas enfrentam graves problemas de liquidez.
Inicialmente, previa-se que estas regras temporárias apenas estivessem em vigor até 31 de dezembro deste ano, enquanto as medidas de recapitalização podiam ser concedidas até 30 de junho de 2021.
Porém, uma vez que os efeitos da crise económica ainda perduram na UE, a Comissão Europeia decidiu estender estes prazos.
Com a alteração hoje aprovada pelo executivo comunitário, é também introduzida uma nova medida, que determina que os Estados-membros podem apoiar as empresas que, durante o período elegível, "enfrentam uma diminuição do volume de negócios de, pelo menos, 30% em comparação com o mesmo período de 2019, devido ao surto de coronavírus".
Neste apoio em concreto, está em causa "parte dos custos fixos dos beneficiários que não são cobertos pelas suas receitas, até um montante máximo de três milhões de euros por empresa", sendo que também aqui a ajuda estatal se traduz numa "contribuição temporária para uma parte dos seus custos", que visa "prevenir a deterioração do seu capital, manter a sua atividade económica e proporcionar-lhes uma plataforma forte para a recuperação".
Itália anunciou hoje novas medidas restritivas nos espaços público e privado destinadas a controlar o ressurgimento da pandemia do novo coronavírus no país, que já registou mais de 36.000 mortos.
O decreto, assinado pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, válido por 30 dias, proíbe bares e restaurantes de atender e servir bebidas alcoólicas a clientes que não estejam sentados após as 21:00. O encerramento destes estabelecimentos deve ser à meia-noite.
O documento proíbe festas e celebrações em espaços exteriores e também em locais fechados, limitando a seis o número de convidados em casa.
Itália registou 4.619 novos casos de covid-19 na segunda-feira, um recorde desde abril, mas que parece estabilizado e muito mais baixo do que as taxas de contaminação observadas, por exemplo, em França ou em Espanha.
O país tenta evitar um novo confinamento geral como o da primavera, que prejudicou a atividade da terceira economia da zona do euro.
O decreto foi negociado com as regiões, responsáveis diretas pela gestão da saúde, mas o chefe do Governo não descartou a adoção de medidas ainda mais coercitivas no futuro caso a situação continue a se agravar.
Também estão proibidos quaisquer desportos de contacto que não sejam organizados por uma associação que possa manter regras de distanciamento. Casamentos e batismos não podem acomodar mais de 30 pessoas.
Desde a semana passada, o uso de máscara, já amplamente respeitado, passou a ser obrigatório em todo o país, inclusive nos espaços exteriores.
Os países da União Europeia (UE) comprometeram-se hoje a só adotar restrições à circulação no espaço comunitário, no âmbito da covid-19, desde que sejam "proporcionais e não discriminatórias", devendo também ser levantadas logo que possível, anunciou o Conselho.
"Hoje, o Conselho adotou uma recomendação sobre uma abordagem coordenada das restrições à liberdade de circulação em resposta à pandemia de covid-19", visando "evitar a fragmentação e as perturbações, bem como aumentar a transparência e a previsibilidade para os cidadãos e as empresas", anuncia a estrutura que representa os Estados-membros em comunicado.
Após vários meses de descoordenação nas restrições às viagens dentro da UE, e numa altura de aumento do número de casos de infeção na Europa, o Conselho decidiu hoje que "quaisquer medidas restritivas da liberdade de circulação que visem proteger a saúde pública terão de ser proporcionais e não discriminatórias e terão de ser levantadas logo que a situação epidemiológica o permita".
Tal como proposto no início do mês pela Comissão Europeia - que já se veio congratular com a adoção - em causa está a adoção de critérios comuns para identificar as zonas mais arriscadas dentro da UE, que terão por base dados agregados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), fornecidos pelos próprios países, sobre o total de novos casos notificados, de testes realizados e de resultados positivos.
"Com base nestes dados, o ECDC deverá publicar um mapa semanal dos Estados-membros da UE, discriminado por regiões, a fim de apoiar os países na sua tomada de decisões", explica o Conselho.
Isso resultará num código de cores, no âmbito do qual o verde diz respeito às zonas onde a taxa de notificação de 14 dias é inferior a 25 casos e a taxa de positividade dos testes é inferior a 4%, e o laranja refere-se a regiões onde a taxa de notificação de 14 dias é inferior a 50 casos, mas a taxa de positividade dos testes é igual ou superior a 4%, ou quando a taxa de notificação de 14 dias se situa entre os 25 e os 150 casos e a taxa de positividade dos testes é inferior a 4%.
Já o vermelho será referente às regiões onde a taxa de notificação de 14 dias é igual ou superior a 50 casos e a taxa de positividade dos testes é igual ou superior a 4%, ou quando a taxa de notificação de 14 dias é superior a 150 casos.
Há ainda outra cor, o cinzento, para quando a informação disponibilizada for insuficiente ou quando a taxa de despistagem for inferior a 300 testes.
O Ministério da Saúde de Espanha argumenta que não estão reunidas as condições para que seja levantado o estado de alarme na área de Madrid e diz que recorre da decisão do tribunal que cancelou as medidas de confinamento na comunidade.
Os ministros adotaram critérios comuns para coordenarem as restrições às viagens na União Europeia e colocar um ponto final na discrepância de critérios.
Os ministros aprovaram uma recomendação – não obrigatória – para colocar em marcha uma cartografia comum para definir zonas de risco da covid-19 na União. Vários países abstiveram-se, nesta reunião em Bruxelas.
As candidaturas para o fundo coletivo solidário de apoio aos profissionais cultura, anunciado em abril pela cooperativa GDA e que tem uma dotação de 1,35 milhões de euros, abrem no dia 19, foi hoje anunciado.
"Os profissionais das atividades culturais podem candidatar-se ao Fundo de Solidariedade com a Cultura já a partir de 19 de outubro", lê-se num comunicado hoje divulgado.
As restrições impostas pela pandemia para entrar no santuário afastaram muitos dos peregrinos habituais. A presidente da associação empresarial de Ourém Fátima, Purificação Reis, diz que muitos desistiram nos últimos dias.
Israel já ultrapassou as 2.000 mortes devido à covid-19, num momento em que o país permanece confinado pela quarta semana para conter o surto do novo coronavírus.
O Ministério da Saúde informou na terça-feira que houve o registo de mais cinco mortes, elevando os óbitos no país para 2.021.
Israel, que confirmou mais de 295.000 casos positivos do novo coronavírus (1.006 nas últimas 24 horas), recebeu elogios no início deste ano devido à sua rápida imposição de restrições de viagens para limitar a propagação da pandemia.
No entanto, depois de suspender o primeiro confinamento geral imposto em maio, novos casos de contágio do vírus aumentaram rapidamente.
O Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, impôs um segundo confinamento geral em 18 de setembro, quando a taxa de infeção per capita cresceu para uma das mais altas do mundo.
A taxa de infeção de Israel está a diminuir gradualmente e o governo está a estudar como e quando começará a suspender as restrições impostas à população.
A Rússia registou 13.868 novos casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas, subindo o total de infeções no país para 1.326.178.
Este é o número mais elevado de novos casos na Rússia desde o início da pandemia. O anterior recorde tinha sido observado no domingo, com 13.634 infeções diárias.
A Rússia registou ainda um recorde diário do número de óbitos, com 244 mortes nas últimas 24 horas. No total, o país regista 22.966 óbitos por Covid-19.
Perante milhares de pessoas, na cidade de Sanford, na Flórida, o presidente dos Estados Unidos não usou máscara, depois do médico pessoal ter garantido que Trump fez vários testes negativos à Covid-19.O candidato à reeleição afirmou que se sente poderoso para enfrentar o adversário Joe Biden no que resta desta campanha eleitoral.
A Índia registou 706 mortos e 55.342 infetados com covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo de casos desde 10 de agosto, anunciaram hoje as autoridades indianas.
A Índia contabilizou mais de 7,17 milhões de infeções (7.175.880) desde que a pandemia chegou ao país, além de 109.856 óbitos causados pela doença.
Apesar de uma redução gradual do balanço diário nas últimas semanas, a Índia continua a ser o segundo país do mundo com mais infeções confirmadas, esperando-se que venha a ultrapassar em breve os Estados Unidos, atualmente com mais de 7,8 milhões de casos.
O México registou 164 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, além de 3.542 infeções, disseram as autoridades de Saúde mexicanas.
Desde o início da pandemia, o país somou 821.045 casos confirmados de covid-19, que resultaram em 83.945 mortos.
A taxa de mortalidade no México é superior a 10%, uma das mais altas a nível mundial.
Desde o início da pandemia, o país totalizou 7.802.281 casos de covid-19, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste).
O total de óbitos desde o início da pandemia indicado pela universidade norte-americana é de 214.045, um número inferior ao balanço de um dia antes (214.765 óbitos), sem que a instituição explique o motivo.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados.
A Comissão de Saúde da China informou que o país diagnosticou 13 casos de covid-19, entre os quais seis locais, nas últimas 24 horas, pondo fim a 57 dias consecutivos sem infeções domésticas.
Os seis casos locais foram detetados na cidade portuária de Qingdao, província de Shandong, depois de as autoridades terem detetado três doentes assintomáticos num hospital designado para tratar viajantes oriundos do exterior, com resultados positivos nos testes realizados à covid-19, à chegada ao país.
Os sete casos restantes, todos importados, foram diagnosticados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Mongólia Interior (noroeste) e Sichuan (centro).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 15 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 228.
Por sua vez, as autoridades da cidade portuária de Qingdao, no leste da China, disseram hoje que testaram já três milhões de pessoas para o novo coronavírus, após o primeiro surto local no país asiático em quase dois meses.
A Comissão de Saúde da cidade afirmou que, entre os mais de 1,1 milhão de resultados já apurados, todos são negativos.
As autoridades de Qingdao, no leste da China, anunciaram na segunda-feira que vão testar os mais de 9 milhões de habitantes daquela cidade para a covid-19, até ao final desta semana.
Os testes começaram com "contactos próximos e contactos mais casuais" dos infetados, expandindo-se gradualmente a todos os distritos da cidade.
A farmacêutica norte-americana indicou que "a doença do participante está a ser avaliada" pelos médicos e declinou avançar mais pormenores para "respeitar a privacidade deste participante".
Em 23 de setembro, a empresa norte-americana tinha anunciado o início dos ensaios da fase três, última etapa de desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.
Vacina da gripe
Em Portugal, a segunda fase da vacinação contra a gripe começa na próxima semana. O secretário de estado Adjunto e da Saúde diz que "não é tempo de baixar a guarda".
O boletim epidemiológico aponta para 14 mortos em 24 horas. É o número mais alto de óbitos dos últimos quatro meses.
Há mais 1.249 infetados. Foi o quinto dia consecutivo com mais de um milhar de novos casos.
O número de pessoas a precisar de internamento hospitalar continua a aumentar: São agora 877, mais 34 do que nas 24 horas anteriores.
O secretário de Estado explica que a taxa de ocupação hospitalar, ao nível dos cuidados intensivos, está nos 70%.
Depois do ministro da Ciência e Ensino Superior ter revelado estar infetado com covid-19, o executivo realizou testes.
Primeiro-ministro e restantes ministros testaram negativo para a covid-19.