Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Nuno Veiga - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



22h30 - Rússia diz-se preparada para fornecer vacina Sputnik V a outros países


22h28 - Rio Tinto. Restaurante encerra depois de 12 pessoas testarem positivo à Covid-19


22h27 - Pandemia em Espanha. Metade dos bares e restaurantes podem fechar se restrições continuarem


22h26 - Artistas, promotores de eventos e festivais manifestaram-se pela cultura em Lisboa


22h25 - Apoio às empresas. Governo adia pagamentos à Segurança Social e IVA trimestral


22h23 - Estado de emergência. Governo dividiu concelhos por grau de risco


22h21 - Portugueses cumprem recolhimento obrigatório por todo o país


22h19 - Estado de emergência. Ruas com enchentes durante a manhã mas desertas à tarde


22h17 - Portugueses aproveitaram manhã antes do recolher obrigatório para fazer compras


22h15 - Estado de emergência. Proibido circular entre concelhos nos feriados de dezembro


20h15 - Costa frisa que lei é clara e não permite impedir Congresso do PCP

O primeiro-ministro escusou-se hoje a comentar a realização de reuniões de partidos como o congresso do PCP, defendendo que a lei do estado de emergência "é clara e taxativa" ao impedir que sejam proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização.

Numa conferência de imprensa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, para anunciar as novas medidas do Conselho de Ministros de combate à covid-19, António Costa foi questionado sobre a realização do congresso do PCP, no próximo fim de semana, em Loures, em pleno estado de emergência.

Mostrando uma folha com a lei do estado de emergência, "de 30 de setembro de 1986, uma lei muito antiga e que se manteve inalterada", o primeiro-ministro considerou que "a lei é clara e taxativa" uma vez que "as reuniões dos órgãos estatutários dos partidos políticos, sindicatos e associações profissionais não serão em caso algum proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização prévia".

Instado a comentar a perceção que esta reunião magna do partido, que juntará 600 pessoas, poderá ter na opinião pública, uma vez que decorre num período em que haverá proibição de circulação enterre concelhos, António Costa escusou-se a discutir perceções e deixou claro que aquilo que tem de existir e existe "é a definição de regras da DGS que têm que ser respeitadas".

"Não compete ao primeiro-ministro comentar as decisões dos diferentes partidos políticos. Ao primeiro-ministro compete simplesmente respeitar o funcionamento dos diferentes partidos políticos e as opções que fazem", respondeu apenas.

O primeiro-ministro foi claro ao afirmar que "a lei do estado de emergência não permite que em caso algum sejam proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização prévia as reuniões dos órgãos estatutários, designadamente dos partidos políticos".

"Mesmo que o Governo quisesse, mesmo que a Assembleia da República quisesse, mesmo que o senhor Presidente da República quisesse nenhum de nós o podia fazer nos termos da lei que está em vigor desde 1986. É assim que está na lei", justificou.

18h49 - Meio milhar de médicos deixou até outubro o SNS por reforma

Nos primeiros dez meses do ano, 544 médicos saíram por aposentação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mais 135 do que no mesmo período de 2019, segundo dados avançados hoje pela ministra da Saúde.

Em entrevista à agência Lusa, Marta Temido precisou que até outubro saíram 544 médicos do SNS por este motivo, enquanto em igual período de 2019 saíram 409.

Relativamente aos médicos especialistas, adiantou que em outubro havia 19.596 no Serviço Nacional de Saúde, mais 41 face a janeiro (19.555).

"É uma realidade muito distinta daquela que se tem referido que envolve médicos internos e médicos que não são médicos especialistas", disse Marta Temido, considerando ser importante divulgar estes números para "aquilo que é a leitura desta realidade".

Marta Temido lembrou ainda o concurso da primeira época de colocação de médicos recém-especialistas realizado este ano, em que foram abertas 911 vagas para a área hospitalar e foram aceites 584 contratos.

Das 435 vagas abertas para a área de Medicina Geral e Familiar, foram aceites 287 contratos e das 39 vagas para a área da Saúde Pública foram realizados 24 contratos.

"O Serviço Nacional de Saúde tem estado a modernizar-se, a renovar-se, a valorizar-se", disse, sublinhando que este ano houve ainda 236 contratações extraordinárias de 236 médicos.

Marta Temido anunciou ainda que a segundo a época de concursos de recém-especialistas que decorrerá até ao final do ano terá cerca de 250 vagas.

"Todos os dias o Serviço Nacional de Saúde contrata novos profissionais de saúde. Claro, também todos os dias ou em muitos dias se aposentam profissionais e há profissionais que optam por outros locais de trabalho. Isto faz parte da dinâmica das relações laborais", afirmou.

18h45 - Itália com 692 mortos e quase 35 mil novas infeções nas últimas 24 horas

Itália registou nas últimas 24 horas mais 692 mortes relacionadas com o novo coronavírus e 34.767 novas infeções, segundo as autoridades de saúde italianas.

O número total de óbitos em Itália desde o início da pandemia é agora de 49.261 e o número total de infeções é de 1.380.531.

Das quase 35 mil novas infeções registadas nas últimas 24 horas, 8.853 foram registadas na Lombardia, a região mais afetada pela pandemia.

Na região de Veneto foram contabilizados 3.567 novos casos e na Campânia 3.554.

Cerca de 34 mil pessoas estão hospitalizadas, com 3.758 pacientes internados em Unidades de Cuidados Intensivos.

18h38 - Serviços prisionais contabilizam 368 pessoas infetadas

Os serviços prisionais divulgaram hoje a existência de 368 pessoas infetadas pelo novo coronavírus entre reclusos (289), trabalhadores do quadro daquela direção-geral (69) e funcionários de empresas externas prestadoras de serviços (10).

Em comunicado, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) refere que, num universo que abrange cerca de 20.000 pessoas entre trabalhadores, reclusos e jovens internados em centros educativos, se registam 289 reclusos, 69 trabalhadores do quadro da DGRSP e 10 de trabalhadores de empresas externas prestadoras de serviços infetados.

Quanto aos casos clinicamente recuperados há a registar 100, das quais duas crianças, filhas de reclusas do Estabelecimento Prisional de Tires (concelho de Cascais, distrito de Lisboa), clinicamente recuperadas.

Nos centros educativos para menores já não há casos ativos, segundo a DGRSP, depois de terem ocorrido quatro casos clinicamente recuperados do novo coronavírus que provoca a doença covid-19.

Por outro lado, o conjunto de trabalhadores clinicamente recuperados é de 124.

A DGRSP, tutelada pelo Ministério da Justiça, informa ainda que, no Estabelecimento Prisional de Lisboa foram realizados novos testes aos reclusos que tinham acusado negativo na testagem anterior e os resultados indicam haver 11 reclusos cujo teste deu positivo e que estão "devidamente separados".

"Assim, no presente momento, os casos positivos à covid-19 no Estabelecimento Prisional de Lisboa indicam haver 104 reclusos e seis trabalhadores que, embora assintomáticos, estão positivos à covid-19", lê-se no comunicado.

No Estabelecimento Prisional de Tires, após nova testagem aos casos positivos, foram comunicados 21 casos que deram negativo, com o número de reclusas infetadas a baixar para 127.

Nesta cadeia passaram também a ter resultados negativos duas crianças filhas de reclusas e três trabalhadores, existindo agora três guardas prisionais, um profissional de saúde e um auxiliar de cozinha de empresa externa infetados.

No Estabelecimento Prisional de Guimarães, os resultados dos 11 casos de reclusos que tinham sido, na primeira testagem, inconclusivos, indicam agora que há dois casos positivos, resultando num total de 25 reclusos infetados e um trabalhador.

Os dados respeitantes aos casos de covid-19 no Estabelecimento Prisional de Izeda, em Bragança (10 reclusos e 11 trabalhadores) mantêm-se inalterados.

"Nestes quatro estabelecimentos prisionais mantêm-se suspensas as atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, bem como as visitas, com exceção das dos advogados", refere a DGRSP, acrescentando que os reclusos, a quem diariamente são entregues máscaras, mantêm "o direito legalmente consagrado a recreio a céu aberto e a telefonar".

18h15 - Estado de emergência. Primeiro-ministro anuncia novas medidas

17h34 - Mais de 60 infetados na Misericórdia da Póvoa de Varzim

Mais de 60 pessoas estão infetadas com o vírus da covid-19 nas residências de idosos da Póvoa de Varzim, situação que a câmara local diz estar a acompanhar "com atenção", estando "preparada para prestar o apoio necessário".

Segundo a vereadora da Coesão Social da autarquia, Andrea Silva, a Câmara poveira, do distrito do Porto, tem, desde abril, um espaço com cerca de 60 camas, instalado na Escola Agrícola de Rates "pronto a acolher utentes dos lares de idosos do concelho caso seja requisitado", mas garantiu que, até agora, "não foi preciso ativar essa infraestrutura".

"Acompanhamos a situação com muita atenção e estamos preparados para prestar apoio necessário à Misericórdia. Felizmente, a instituição disse-nos que tem a situação controlada e que já tomaram as medidas no seu plano de contingência, de acordo com as indicações das autoridades de saúde", afirmou à Lusa a vereadora Andrea Silva.

17h14 - Mais dois óbitos e 104 novas infeções em Moçambique

Moçambique registou dois óbitos de doentes infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o número de mortes para 123, tendo também 104 novas infeções, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As vítimas são dois moçambicanos de 68 e 74 anos, que morreram em unidades hospitalares de Maputo, após o agravamento do seu estado de saúde, informou um comunicado de atualização de dados sobre a pandemia de covid-19 no país.

Com os 104 novos casos anunciados hoje, Moçambique contabiliza no total 14.981 casos, dos quais 14.674 são de transmissão local e 307 casos são importados.

No documento, o ministério anuncia mais 98 casos dados como recuperados, subindo o total para 13.151 (87%), havendo ainda um cumulativo de 577 pacientes internados.

16h25 - Cerca de mil empresários de restauração e hotelaria pedem apoios

Cerca de um milhar de pessoas participou hoje numa concentração na doca de Faro contra as restrições impostas pelo Governo na restauração e hoteleira e exigem novos apoios para o setor.

A iniciativa promovida pelo movimento cívico "A Pão e Água" contou com a participação de empresários de vários pontos do país que reivindicaram medidas económicas mais abrangentes para que possam salvar estes setores, e evitar falências e despedimentos.

Os manifestantes ostentavam cartazes em que se lia "1.200 milhões para a TAP e para nós 20% de nada", "Microcomércio e restauração a mesma condição, daqui a pouco nem água nem pão" , "Oito meses impedidos de trabalhar e de sustentar a nossa família" ou "Não há saúde sem economia".

16h23 - Hospital das Forças Armadas acolheu 122 doentes infetados desde outubro

O Hospital das Forças Armadas (HFAR) recebeu, em quase mês e meio, 122 doentes infetados com o novo coronavírus, 106 dos quais no Porto e 16 em Lisboa, indicou o Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Em comunicado, é referido que o HFAR "recebeu, desde o dia 10 de outubro, 122 doentes covid provenientes dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"O polo do Porto, em apoio à Administração Regional de Saúde do Norte, acolheu 106 doentes provenientes dos Hospitais de São João, Santo António, Penafiel, Amarante, Pedro Hispano, Guimarães e Famalicão", enquanto em Lisboa foram acolhidos "16 doentes dos Hospitais Beatriz Ângelo e de Setúbal", indica a nota.

De acordo com o Estado-Maior-General das Forças Armadas, "atualmente, encontram-se 34 doentes internados no polo do Porto e 10 doentes no polo de Lisboa" do HFAR, "estando-lhes a ser prestados os devidos cuidados de saúde".

O comunicado assinala também que "as Forças Armadas disponibilizaram ao SNS 40 camas de internamento no HFAR-polo do Porto e 20 camas de internamento e duas camas de cuidados intensivos no HFAR-polo de Lisboa".

16H18 - Setor da cultura pede medidas urgentes que evitem a "morte certa"

Centenas de trabalhadores dos espetáculos manifestaram-se hoje em Lisboa, num protesto que alertou para situações de fome e miséria, a perda de trabalhadores qualificados para outras profissões e uma "morte certa" do setor se nada for feito.

Esta manhã, em frente à entrada da praça de touros e sala de espetáculos do Campo Pequeno, várias dezenas de caixas pretas, usadas para guardar o material dos técnicos de palco e assistentes de espetáculos, alinhavam-se em longas filas, erguidas ao alto, identificadas com o nome das muitas empresas ali presentes, todas elas fechadas, numa imagem de imobilidade que é o retrato do momento que atravessa o setor.

Os técnicos estavam no interior da praça, sentados nas cadeiras ali colocadas à distância regulamentar exigida pela Direção-Geral de Saúde (DGS), para ouvir intervenções de artistas, representantes associativos e promotores de festivais, a traçarem uma imagem de crise e a apelarem para medidas urgentes do Governo que não deixem morrer a cultura em Portugal.

"É uma situação muito trágica, porque deixámos de estar presentes no discurso, aliás nunca o estivemos, e é preciso (saber) se o Governo e os decisores políticos assumem que destroem a cultura num país, a identidade de um país, centenas de milhares de empregos, de vidas", disse à Lusa Sandra Farinha, da direção da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE).

Sandra Farinha foi a primeira a subir ao palco, para questionar "quem assume a decisão de acabar com a cultura", que está "a colapsar" no contexto da pandemia de covid-19, com 130 mil trabalhadores com postos de trabalho em risco num setor que estima perdas de 90% até ao final do ano, estando neste momento já muito próximo desse valor.

À Lusa, a representante sublinhou a especialização destes trabalhadores, que estão agora a procurar empregos noutras áreas para conseguir sobreviver.

"Há técnicos que estão a fazer jardinagem e a trabalhar nas obras, artistas a vender instrumentos e há muito desemprego. É urgente que a cultura passe a ser um bem essencial neste país e para quem nos governa", disse, acrescentando que são necessários apoios a fundo perdido da chamada "bazuca europeia".

16h05 - Primeiro-ministro britânico quer resposta ambiciosa à pandemia por parte do G20

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu aos líderes do G20 uma resposta conjunta "ambiciosa" à pandemia de covid-19 e uma ação decisiva contra as alterações climáticas.

"O G20 comprometeu-se em março a fazer o que fosse necessário para ultrapassar a pandemia e proteger vidas. Na nossa reunião deste fim de semana, devemos cumprir essa promessa", disse o chefe do Governo britânico numa mensagem gravada antes do início da reunião virtual de líderes do grupo, organizada pela Arábia Saudita.

Boris Johnson, que no próximo ano será o anfitrião da cimeira do clima COP26, em Glasgow, na Escócia, defendeu que se devem aproveitar os recursos coletivos do G20 para "traçar um caminho para sair da pandemia e construir um futuro melhor e mais verde".

15h44 - Ministra quer compensar profissionais de saúde que não gozam férias

Os profissionais de saúde que não vão poder gozar férias até ao final deste ano devido à pandemia de covid-19 vão ser compensados, no âmbito de um regime excecional aprovado pelo Governo, acaba de anunciar a ministra da Saúde.

"Aprovámos um regime excecional que permite que os profissionais de saúde que possam não conseguir gozar as suas férias até ao final deste ano possam ser compensados desse seu esforço", disse Marta Temido, em entrevista à agência Lusa.

A ministra explicou que os profissionais podem optar, em 2021, por uma compensação financeira: "por cada cinco dias de férias não gozados, além do direito a esses dias, terem o pagamento de um dia adicional de férias".

O cancelamento de férias já tinha sido aplicado na primeira fase da pandemia, quando vigorou o primeiro período de estado de emergência no país.

15h25 - Trabalhadores nepaleses infetados com covid-19 retirados de T3 em Gondomar

Doze homens de nacionalidade nepalesa que trabalhavam num restaurante de sushi em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, foram hoje retirados de um apartamento para o Seminário do Bom Pastor (Valongo) por estarem infetados com covid-19, avançou fonte oficial.

Em entrevista telefónica à agência Lusa, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, confirmou que os 12 nepaleses moravam todos num apartamento T3 em Rio Tinto, no distrito do Porto, e, após uma denúncia, foram testados à covid-19, com resultados positivos. Hoje de manhã foram levados para o Seminário do Bom Pastor, uma estrutura distrital de retaguarda em Ermesinde, no concelho de Valongo.

"Ontem recebemos na Polícia Municipal, já perto da hora de jantar, uma denúncia de que haveria um conjunto de cidadãos estrangeiros num apartamento, potencialmente infetados e sem condições, e de imediato uma patrulha avançou para o local e verificou, de facto, a situação. Foi feita na hora seguinte, com a autoridade de saúde, a Proteção Civil e a Segurança Social, uma vistoria ao apartamento e verificaram-se 12 cidadãos de nacionalidade nepalesa (...) que tinham tido teste positivo na quarta-feira, dia 18", explicou.

A habitação, sublinhou, "não tem condições para albergar 12 pessoas".

Os trabalhadores, que "não falavam português", foram "cooperantes" e "estavam assustados", mas viviam sem "quaisquer condições de habitabilidade, nem equipamento básico", referiu Marco Martins.

O apartamento foi evacuado hoje de manhã e os trabalhadores vão ficar provisoriamente no seminário até que pelo menos alguns deles possam regressar à casa.

"Vão regressar ao apartamento, que é pago pelo dono do restaurante onde trabalham, mas ainda se terá de apurar a situação toda ao pormenor e não poderão regressar todos. O espaço não tem condições para 12 pessoas", reiterou o autarca.

15h10 - Movimento pede apoios para o setor da restauração na Madeira

O movimento "Estamos Convosco" apelou hoje ao Governo Regional da Madeira apoios para o setor da restauração, hotelaria e organização de eventos face às dificuldades geradas pela pandemia da covid-19, que já levou ao fecho de dezenas de estabelecimentos.

"É horrível passar na zona velha da cidade e na baixa do Funchal e ver tantos estabelecimentos encerrados", disse hoje Samuel Silva, ex-empresário do ramo, no âmbito de uma concentração seguida de manifestação de apoio ao setor da restauração no Funchal.

Apoios aos custos fixos e isenções em alguns impostos foram algumas das reivindicações do movimento.

"Só assim este Governo Regional conseguirá fazer com que não fechem mais restaurantes. Estima-se que já tenham fechado mais de cem restaurantes e outros tantos estão no limbo de encerrar", afirmou.

A concentração mobilizou uma dezena de pessoas na Placa Central da Avenida Arriaga, seguida de manifestação até à Zona Velha da Cidade, na qual alguns manifestantes empunhavam cartazes com inscrições como "copos cheios de nada", "prefiro morrer de covid-19 do que morrer de fome", "somos povo" e "salvem empresas, salvem famílias".


14h53 - Coimbra vive o primeiro fim de semana de recolhimento obrigatório

Este é o primeiro fim de semana de recolher obrigatório em Coimbra, depois de o concelho ter sido adicionado à lista de municípios de com maior risco de transmissão.


14h50 - Ruas desertas em Évora

Évora, vive o primeiro fim de semana de recolher obrigatório e as ruas estão desertas.


14h45 - Hospital de Guimarães com mais doentes internados na segunda vaga

O Hospital de Guimarães teve mais doentes internados por Covid, em apenas um dia da segunda vaga, do que em todos os meses da primeira. A unidade de saúde já teve mesmo de transferir utentes para outros hospitais.

Os números têm variado muito, numa zona com forte incidência, mas ontem, os cuidados intensivos não estavam cheios.

14h40 - Dois hotéis de Bragança encerrados temporariamente para tentar conter prejuízos

A segunda fase da pandemia está a revelar-se particularmente difícil para os sectores da hotelaria e restauração.
A falta de clientes já levou dois hotéis de Bragança a decidir encerrar portas no mês de dezembro para tentar conter prejuízos.

14h36 - Freixo de Espada à Cinta com uma taxa de incidência de 2092 casos por cada cem mil habitantes

Em Trás-os-Montes, Freixo de Espada à Cinta é um dos 77 municípios do país que juntaram à lista dos concelhos abrangidos pelas medidas mais restritivas, devido à elevada incidência de casos.


14h31 - Peça no Teatro de São João começou às seis da manhã

As restrições aos fins-de-semana impõem novos horários para os espétaculos culturais. A pensar nisso o Teatro Nacional de São João, no Porto, apresenta a peça "Os meus sentimentos" às seis da manhã.

Uma peça intimista, com seis horas de duração, e com a sala praticamente cheia.

14h30 - Mercado de espetáculos registou uma quebra de 87% entre janeiro e outubro

Centenas de artistas, técnicos e promotores culturais manifestaram-se, esta manhã, no Campo Pequeno em Lisboa. O setor crítica as indecisões do Governo e reclama apoios urgentes.


Pelas contas da associação de promotores de espetáculos, festivais e eventos a quebra de receita entre janeiro e outubro deste ano é superior a 87 por cento.

14h26 - País pode ter até fim de semana 700 camas de UCI ocupadas com doentes Covid

A previsão da Associação de Administradores Hospitalares coincide com a avaliação dos especialistas que alertam para o risco imediato na assistência a outros doentes.

Com hospitais da região Norte com uma lotação de 114%. E outras regiões com apenas 40%, dizem ser imperativo o funcionamento da rede nacional.

14h23 - Surto na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Há um surto de Covid-19 na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, com 62 infetados. Dos 98 utentes dos dois lares da instituição, 57 testaram positivo.

Há ainda mais cinco pessoas infetadas entre os 21 residentes do Pensionato, uma residência particular da Misericórdia.


Duas estão internadas no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

14h20 - Morreu um dos pacientes infetados no surto do IPO do Porto

Trata-se do primeiro doente positivo detetado na instituição na passada quinta-feira.A administração diz que a morte é resultado de doença avançada e complicações graves no pós-operatório.
Há nesta altura oito casos positivos em doentes e três profissionais do internamento do Piso 8.

Mais doentes e funcionários aguardam resultado dos testes.

Os doentes positivos estão a ser transferidos para outras unidades hospitalares, a RTP sabe que uma paciente foi enviada para o hospital de Penafiel, por ser a unidade de residência.

O Instituto de Oncologia garante que atividade assistencial mantém-se e em segurança.

O mesmo diz o IPO de Coimbra.A instituição identificou no início da semana 11 profissionais infetados num surto na cozinha sem contágio de doentes.

14h15 - Nepaleses infetados transportados para Seminário do Bom Pastor

Doze cidadãos do Nepal foram sinalizados num apartamento em Rio Tinto, todos eles positivos para a Covid-19. Sem quaisquer condições de habitabilidade, nem equipamento básico, como termómetros ou medicação, foram transportados para o Seminário do Bom Pastor, estrutura distrital de retaguarda.

Alguns estarão em situação ilegal no país. Foi por isso acionado o SEF.


Na habitação esteve a Proteção Civil de Gondomar e a delegação de saúde local.

O restaurante onde trabalhavam foi encerrado ontem à noite pela Polícia Municipal de Gondomar e pelas autoridades de saúde.

14h10 - População de Paços de Ferreira está a cumprir recolhimento obrigatório

Em Paços de Ferreira, o concelho com maior incidência de casos por 100 mil habitantes, a reportagem da RTP constatou que a população está a cumprir o recolhimento obrigatório.


14h05 - Restaurantes apostam nas entregas ao domicilio

Em Loures, a reportagem da RTP assistiu à azafama nas encomendas para entregas ao domicilio.


14h00 - Portugueses aproveitaram a manhã para compras

Grande parte do comércio já fechou as portas. Por isso, muitos portugueses aproveitaram a manhã para fazer compras.
Tanto em Lisboa como no Porto houve menos pessoas na rua do que é habitual, segundo os comerciantes.

13h45 - Portugal com mais 6.472 infetados e 62 mortos

O boletim epidemiológico de hoje confirma 6472 novos casos de Covid-19, mais 62 mortos e 6379 recuperados.

O Norte continua a ser a região com um maior aumento diário (4070 novos casos), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (1534), a região centro (656), Alentejo (97 e Algarve (57). A Madeira registou mais 48 novos casos e os Açores dez.

Do total de óbitos, 24 foram registados no norte do país, 23 na região de Lisboa e Vale do Tejo, nove na região centro, cinco no Alentejo e um no Algarve.

Há menos 54 doentes internados e mais quatro nos cuidados intensivos. No total, Portugal tem 3025 doentes com Covid-19 internados, dos quais 485 em unidades de cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza agora 255.970 casos confirmados, 3824 óbitos e 169.379 recuperados. Há 82.767 casos ativos, mais 31 do que no dia anterior.

As autoridades de saúde têm 80.521 pessoas em vigilância, mais 112 do que ontem.

13h24 - Pandemia já matou pelo menos 1.373.381 em todo o mundo

A nova pandemia do coronavírus já matou pelo menos 1.373.381 em todo o mundo desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou o início da doença no final de dezembro, na China, segundo um balanço realizado pela agência noticiosa France-Presse.

Mais de 57.583.290 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 36.725.500 já são considerados curados.

O número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Na passada sexta-feira, registaram-se 11.847 novas mortes e foram identificados 657.054 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes são os Estados Unidos com 1.878 falecimentoss, França com 1.138 e o México, com 719.

Os Estados Unidos são o país mais afetado quanto a mortes e casos, com 254.424 mortes em 11.913.945 casos de infeção, segundo a Universidade Johns Hopkins, tendo 4.457.930 pessoas sido declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 168.613 mortos e 6.020.164 casos, a Índia com 132.726 mortos e 9.050.597 casos, o México com 100.823 mortos e 1.025.969 casos, e o Reino Unido com 54.286 mortos e 1.473.508 casos.

Ainda entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que lamenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 132 mortes por 100.000 habitantes, seguindo-se o Peru (108), Espanha (91) e Argentina (81).

A China, excluindo os territórios de Hong Kong e Macau, contabilizou oficialmente um total de 86.414 casos, sé 16 novos entre sexta e sábado, contando 4.634 mortes e 81.472 recuperações.

Na região da América Latina e Caraíbas contaram-se 432.461 mortes para 12.368.175 casos até hoje de manhã. Na Europa registaram-se 365.406 mortes e 16.034.727 casos, nos Estados Unidos e Canadá 265.736 mortes e 12.232.828 casos, na Ásia 186.824 mortes e 11.791.588 casos, no Médio Oriente 72.909 mortes e 3.081.311 casos, em África 49.104 mortes e 2.044.561 casos e na Oceânia 941 mortes e 30.107 casos.

13h10 - Empresários e trabalhares da restauração protestam em Faro

Depois de Porto e Lisboa a manifestação do movimento "A Pão e Água" decorre hoje em Faro.
Os empresários e trabalhadores da restauração e dizem-se esquecidos.

12h59 - 842 médicos abandonaram o SNS desde início da pandemia

Saíram mais de 800 médicos do Serviço Nacional de Saúde desde o início da pandemia. De acordo com o jornal Público, quase 500 saíram por aposentação.
Os restantes abandonaram porque acabaram o internato e não foram contratados ou optaram por não ocupar vagas abertas nos concursos.

Outros ainda terão ido trabalhar para o setor privado ou para o estrangeiro.

Por outro lado, entre março e outubro foram contratados 378 médicos o SNS.

Feitas as contas entre os que saíram e os que entraram ficam a faltar 93 médicos.

12h42 - Presidente da Câmara de Sardoal internado com problemas respiratórios

O Presidente da Câmara de Sardoal, infetado com o novo coronavírus, foi internado no Hospital de Abrantes com problemas respiratórios após o seu estado de saúde se agravar na sexta-feira, anunciou o próprio Miguel Borges.

"Num dia que parecia estar a correr bem, eis que termina numa cama do Centro Hospitalar de Médio Tejo para uma estadia que vai dar muita luta. É muito duro, acreditem", escreveu hoje Miguel Borges na sua página pessoal na rede social Facebook.

Em mensagem enviada à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Sardoal, no distrito de Santarém, disse que passou uma semana em isolamento domiciliário "com tosse, febre, dores e problemas respiratórios", sintomas que se agravaram na sexta feira e levaram ao internamento numa enfermaria do Hospital de Abrantes, onde está "a receber oxigénio" e acompanhamento médico.

"Quando parecia que as coisas estavam a evoluir favoravelmente voltei a ter febres muito altas", disse Miguel Borges, tendo apelado à população para tomar todos os cuidados preventivos e seguir as indicações das autoridades de saúde.

"Não podemos facilitar, porque isto é muito, muito duro", descreveu.

Miguel Borges acusou positivo ao novo coronavírus no sábado, dia 14, e entrou em isolamento profilático domiciliário, a par da sua mulher, também com teste positivo ao SARS-CoV-2, revelou, na ocasião, o autarca.

12h29 - Mercado de Picoas em Lisboa com movimento atípico



12h20 - Menos pessoas que o normal na Rua de Santa Catarina no Porto



12h15 - Funerárias longe da capacidade máxima apesar de aumento de óbitos

As mortes por Covid-19 estão a aumentar em Portugal, mas não se reflete no trabalho das funerárias, que dizem estar longe da sua capacidade máxima e sem qualquer problema porque se trata de cerimónias mais simples sem velórios.

Desde o início da pandemia já morreram em Portugal 3.762, metade das quais nos últimos dois meses. Apesar deste aumento, não se regista uma sobrelotação de cadáveres nos hospitais e as agências funerárias estão ainda longe de atingir uma capacidade de saturação.

12h00 - Vigilantes de Segurança Privada manifestam-se contra a crise no setor


11h45 - Promotores de eventos e festivais manifestam-se "pela Cultura" em Lisboa


11h30 - África com mais 418 mortos e 14.287 infetados nas últimas 24 horas

África registou 418 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando para 49.099 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 2.043.462 pessoas no continente, segundo dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 16.621 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados em igual período foi de 14.287, para um total de 1.728.682.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 855.469 infeções e 22.355 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 762.763 casos de infeção e 20.759 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 672.511 pessoas infetadas e 17.847 mortos.

Na África Oriental, há 251.303 casos e 4.885 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 200.493, com 2.835 mortos, e a África Central regista 63.686 casos e 1.177 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.521 mortos e 112.318 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.182 vítimas mortais e 316.260 casos de infeção.

Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 72.755 infeções e 2.221 mortos, a Etiópia, que contabiliza 104.879 casos de infeção e 1.620 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.982 infetados e 1.165 mortos.

Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista 334 óbitos e 14.267 casos, seguindo-se Moçambique (121 mortos e 14.877 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.152 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 974 casos).

11h12 - Pandemia domina sessão plenária do PE que acontece por videoconferência

O Parlamento Europeu (PE) inicia na segunda-feira uma sessão plenária por videoconferência que regressa ao tema da pandemia de covid-19, nomeadamente a liberdade de circulação, o impacto na política externa e o acesso a vacinas.

Na segunda-feira, os eurodeputados votam um texto que sublinha a necessidade de um regresso rápido a um espaço Schengen totalmente funcional.

10h50 - Alemanha regista 254 mortos e 22.964 novos casos nas últimas 24 horas

As autoridades de saúde alemãs contabilizaram 254 mortos e 22.964 novos casos de covid-18 nas últimas 24 horas, menos 684 face a sexta-feira, dia em que foi registado o valor mais alto desde o início da pandemia.

Segundo os últimos dados do Instituto Robert Koch (RKI), os casos positivos registados desde o primeiro contágio no país, no final de janeiro, totalizam 902.528 e 13.884 mortos.

10h30 - Rússia regista novo recorde de mortes e infeções em 24 horas

A Rússia registou hoje um novo recorde de novas infeções e mortes nas últimas 24 horas por causa do novo coronavírus, dois dias depois de ultrapassar a marca dos dois milhões de doentes, anunciaram as autoridades.

As autoridades sanitárias anunciaram hoje que foram registadas 24.822 novas infeções e 476 mortes, num total, desde o início da pandemia, de 2.064.748 de pessoas infetadas e 35.778 mortes.

10h00 - China regista 16 casos, sete dos quais são contágios locais

A China registou nas últimas 24 horas 16 infetados com o novo coronavírus, sete dos quais são contágios locais, informou hoje a Comissão Nacional de Saúde.

Os sete casos locais foram comunicados nas cidades de Tianjin (norte, 5) e Xangai (leste, 2). Todas os casos importados foram detetados em Xangai.

Nas últimas 24 horas, 19 pacientes tiveram alta e não foram comunicados novos mortos ou casos graves, no sábado.

O número total de casos ativos é de 296, um dos quais está hospitalizado em estado grave.

A China registou 86.414 infetados desde o início da pandemia, que causou 4.634 mortes, segundo as autoridades.

9h43 - António Costa anuncia as novas medidas do estado de emergência às 18h00, no Palácio da Ajuda

9h23 - México regista 719 mortos nas últimas 24 horas

O México registou 719 mortos e 6.426 infetados com o novo coronavírus em 24 horas, elevando o total de óbitos para 100.823 e de casos para 1.025.969, informou o Ministério da Saúde.

Com estes números, o México continua a ser o 11.º país com mais contágios e o quarto com mais mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Além disso, com quase 785 mortes por milhão de habitantes, o México é o 10.º país com mais óbitos em proporção à população.

8h50 - Havana e Bruxelas assinam acordo para mitigar impacto do coronavírus em Cuba

Havana e Bruxelas selaram na sexta-feira um acordo que prevê um projeto para mitigar o impacto da pandemia de covid-19 em Cuba, financiado pela União Europeia (UE) com 1,5 milhões de euros.

O acordo de cooperação foi assinado no quadro do segundo Diálogo Político Cuba-UE sobre Desenvolvimento Sustentável, realizado virtualmente.

8h32 - Índia com 564 mortos e mais de 46 mil infetados em 24 horas

A Índia registou 564 mortos e 46.232 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, com a situação particularmente alarmante na capital, em Nova Deli.

O total de óbitos desde o início da pandemia cresceu para 132.726, num país que já ultrapassou os nove milhões de casos confirmados.

As enfermarias de cuidados intensivos e o principal crematório da capital estão próximos da excederem a capacidade máxima, e os responsáveis de saúde encontraram esta semana a prevalência de infeções nos mercados muito mais elevada do que o esperado.

A cidade tem somado uma média de 6.700 casos por dia nas últimas semanas. As próximas duas semanas na época pós-festival, incluindo as celebrações do feriado Diwali, vão ser importantes para determinar o caminho a seguir pelas autoridades.

8h15 - Colômbia atinge 1.233.444 casos e 7.954 novas infeções

A Colômbia atingiu hoje 1.233.444 casos de covid-19 e 7.954 novas infeções, segundo o comunicado diário do Ministério da Saúde, em que foram relatadas 168 mortes, aumentando o número de óbitos para 34.929.

A autoridade sanitária afirma que o número de casos ativos aumentou para 57.132, enquanto o número de doentes que recuperaram do novo coronavírus aumentou para 1.138.581, o que corresponde a 92,3% das pessoas infetadas na Colômbia.

Bogotá registou hoje o maior número de novos casos, 1.921, seguido pelos departamentos de Antioquia (1.723), Valle del Cauca (942), Caldas (369), Huila (340), Santander (301), Boyacá (291), Cundinamarca (266), Norte de Santander (239), Tolima (196) e Risaralda (189).

A capital colombiana continua a ser o principal foco de covid-19 no país, com 355.714 infeções, embora outras zonas apresentem números elevados, como Antioquia, que regista 199.979, Valle del Cauca 100.009, Atlántico 75.529, Santander 49.505 e Cundinamarca 48.763.

8h00 - Filho mais velho de Donald Trump está infetado

Donald Trump Jr., o filho mais velho do ainda Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), o republicano Donald Trump, está infetado com o novo coronavírus, e é o quarto elemento da família a contrair a covid-19.

De acordo com um porta-voz do próprio Donald Trump Jr., citado pela agência Associated Press (AP), o filho do chefe de Estado norte-americano não tem quaisquer sintomas e está em isolamento.

Trump Jr. é o mais recente membro da família do Presidente a contrair a covid-19, depois do próprio Presidente, Donald Trump, da primeira-dama, Melania Trump, e do filho mais novo, Barron Trump, na mesma altura em que o número de infetados pelo SARS-CoV-2 só no último dia ultrapassou 200 mil.

Ponto da situação

O primeiro-ministro anuncia hoje as medidas de combate à Covid-19 no âmbito do decreto presidencial que prorroga por mais 15 dias o estado de emergência em Portugal, diploma que foi aprovado na sexta-feira no parlamento.

A autorização para prolongar o estado de emergência a partir do próximo dia 24, até 8 de dezembro, teve votos contra do PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, enquanto BE, CDS-PP e PAN se abstiveram.


No final do debate parlamentar, realizado antes da reunião do Governo, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, admitiu que o número de concelhos com elevados níveis de contágio vai aumentar, passando agora as duas centenas, e adiantou que o Governo "continuará" a atuar em termos de medidas restritivas com base numa lógica de diferenciação ao nível local.

Esta estimativa sobre o número de municípios com mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias foi apresentada por Eduardo Cabrita horas antes de o Governo se ter reunido em Conselho de Ministros na tarde de sexta-feira.
Recolher obrigatório a partir das 13h00 para mais de oito milhões de portugueses
Mais de oito milhões de portugueses, residentes em 191 concelhos, estão este fim de semana sujeitos ao recolher obrigatório a partir das 13h00, decretado pelo Governo no âmbito do estado de emergência devido à pandemia de Covid-19.

A proibição de circulação no sábado e no domingo entre as 13h00 e as 5h00 já tinha sido aplicada no último fim de semana, mas abrangeu apenas 114 concelhos com risco elevado de transmissão do novo coronavírus.

Contudo, como a lista dos territórios com risco elevado de transmissão da covid-19 foi revista pelo Governo, outros 77 concelhos passaram a estar abrangidos pelas medidas do estado de emergência, nomeadamente o recolher obrigatório durante a semana, entre as 23:00 e as 05:00, e ao fim de semana, entre as 13h00 e as 5h00.

Entre os 18 concelhos capitais de distrito em Portugal continental, Leiria é o único que se mantém fora da lista, em que continuaram a estar identificados com risco elevado Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Santarém, Lisboa, Setúbal e Beja e foram incluídos Viseu, Coimbra, Portalegre, Évora e Faro.

Estado de emergência

Ontem, o Presidente da República renovou o estado de emergência. Numa comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que esta decisão tem efeitos até às 23h59 do dia 8 de dezembro, para permitir medidas de contenção da epidemia da Covid-19.

O atual estado de emergência teve início no passado dia 9 e terminaria às 23h59 da próxima segunda-feira, 23 de novembro, mas a renovação tem efeitos a partir das 00h00 de terça-feira, 24 de novembro.

"Apesar de sinais de ligeira descida no indicador de propagação do vírus e de desaceleração do crescimento dos casos em concelhos em que se interveio há mais tempo, sobe o número de mortos, o número de cuidados intensivos, o número de internados em geral e poderá atingir valores máximos entre o final de novembro e o início de dezembro", começou por explicar o chefe de Estado, numa comunicação ao país a partir de Belém.
Ao explicar a decisão de renovar o estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que os especialistas consideram que "as medidas demoram cada vez mais a produzir os efeitos visados" e que "quanto mais tarde forem tomadas, menos eficazes serão e mais tempo terão de durar".

O quadro em Portugal

Portugal contabilizava ontem mais 61 mortos relacionados com a covid-19 e 6.489 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.762 mortes e 249.498 casos de infeção, estando ativos 82.736, mais 1.352 do que na quinta-feira.

A DGS indica que das 61 mortes registadas nas últimas 24 horas, 33 ocorreram na região Norte, 15 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 12 na região Centro e uma no Algarve.

SNS começa a transferir doentes para hospitais do setor privado e social

A região Norte já transferiu uma centena de doentes Covid-19 para hospitais do setor privado e social. A ARS Norte anunciou que esse número pode ser alargado em caso de necessidade. ### 1277076### Já em Lisboa e Vale do Tejo. outra região muito pressionada, a ARS firmou acordos com os grupos privados CUF e Luz Saúde.

O quadro intenacional

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.360.914 mortos resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (252.555) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 11,7 milhões).