Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

José Sena Goulão - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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21h48 - Mais 111 casos em Moçambique, sem mortes pelo segundo dia consecutivo

Moçambique registou mais 111 casos de infeção pelo novo coronavírus, sem registo de mortes pelo segundo dia consecutivo, anunciou o Ministério da Saúde.

O total acumulado de casos subiu para 16.244 com 89% de doentes considerados recuperados (14.416 casos) e o número total de óbitos mantém-se em 133.

A maioria das infeções hoje anunciadas foram registadas na área administrativa da cidade de Maputo com 64, seguida pela província de Gaza, sul do país, com 22 casos.

Há ainda 43 doentes internados em centro de internamento da covid-19 e unidades hospitalares.

Desde o início da pandemia, Moçambique testou 238.362 casos suspeitos, dos quais 954 nas últimas 24 horas.

21h36 - Trump diz que Rudy Guiliani testou positivo para o novo coronavírus

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje que o seu advogado pessoal Rudy Giuliani testou positivo para a covid-19, após semanas de viagens pelo país para contestar os resultados das eleições presidenciais norte-americanas e da participação em reuniões sem usar máscara.

"Rudy Giuliani, de longe o melhor presidente de câmara da história de Nova Iorque, que trabalhou incansavelmente para desmascarar as eleições mais corruptas (de longe!) da história dos Estados Unidos, testou positivo para o vírus chinês", escreveu Donald Trump na rede social Twitter.

Na mesma publicação, o Presidente dos Estados Unidos desejou ao seu advogado rápidas melhoras.

"Fica bom depressa Rudy, nós continuaremos", escreveu.

Giuliani apareceu hoje cedo na cadeia de televisão Fox News para falar sobre os processos legais que está a interpor em vários estados a favor de Donald Trump.

21h21 - França regista 11.022 novos casos de infeção nas últimas 24 horas

A França registou 11.022 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em 24 horas, muito acima do objetivo de 5.000 casos fixados pelo Governo para levantar as medidas de confinamento em 15 de dezembro, revelam dados oficiais divulgados este domingo.

No decurso da semana que terminou, o número de novos testes positivos diários alternou entre 4.005 e 14.064, com uma média diária de 10.500. Hoje, a taxa de positividade era de 10,7%, inalterada desde há três dias, após várias semanas de recuo. A taxa situava-se há um mês em cerca de 20%.

O número de pacientes nos cuidados intensivos diminuiu para 3.210 contra 3.220 no sábado, indicam os dados da Saúde Pública de França.

O segundo critério estabelecido pelo executivo para pôr termo às restrições de deslocamento consiste em que o número de doentes nos cuidados intensivos estabilize entre os 2.500 e os 3.000.

"Temos objetivos [a alcançar] para 15 de dezembro, para o desconfinamento. Estamos um pouco inquietos", comentou a infectologista Karine Lacombe na cadeia televisiva BFM TV.

20h41 - Rabo de Peixe. Testagem em massa detetou 28 novos casos nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas foram identificados mais 28 casos de Covid-19 em Rabo de Peixe. A vila açoriana encontra-se isolada por uma cerca sanitária e a população está a ser submetida a testagem em massa.


20h40 - Vila Real de Santo António regista quebras até 80 por cento

A ausência de turistas está a ser sentida pelo comércio em Vila Real de Santo António, no Algarve. Esta altura do ano seria de grande movimento, mas desta vez os turistas espanhóis não apareceram.


20h39 - Marvão é um dos 19 concelhos com nivel de risco mais elevado

Um dos concelhos com maior grau de incidência da Covid-19 é Marvão. Este concelho alentejano subiu três níveis e a população teme o impacto negativo no turismo.


20h38 - Especialistas dizem que alívio das restrições vai levar a maior transmissão do vírus

Os especialistas avisaram que o aliviar das restrições impostas pelo governo no Natal vai aumentar o risco de transmissão da Covid-19. O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública disse que não basta confiar no bom senso das pessoas e defendeu que sejam dadas recomendações claras para o convívio durante a consoada.


20h22 - A partir do dia 9 de dezembro 92 concelhos mudam de escalão

No novo mapa de risco, a Área Metropolitana de Lisboa mostra uma evolução positiva. Desceram para risco elevado oito concelhos, Amadora, Cascais, Odivelas, Oeiras, Seixal, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Nestes concelhos acaba o recolher obrigatório às 13 horas ao fim-de-semana, o que significa também que os horários do comércio também se alteram.

Em Risco Muito Elevado mantêm-se os concelhos de Lisboa, Loures, Almada e Barreiro, ou seja, mantém-se aí o recolher obrigatório as 13 horas ao fim-de-semana.

20h20 - Reino Unido. Vacinas da Pfizer já chegaram aos hospitais ingleses

A vacina para a covid-19 já está a ser distribuída nos hospitais do Reino Unido. O Governo britânico criou mil centros de vacinação em todo o país.


20h18 - Sete em cada dez portugueses não querem tomar vacina mal esteja disponível

Sete em cada dez portugueses dizem que não vão tomar a vacina da covid-19 mal esteja disponível. O medo dos efeitos secundários parece estar por detrás das hesitações.


19h33 - Angola regista mais 55 casos e três pacientes recuperados

Angola reportou mais 55 casos de covid-19 e três doentes recuperados, nas últimas 24 horas, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Segundo Franco Mufinda, os novos casos foram registados na Lunda Sul (30), Luanda (21), Namibe (02), Huíla (01) e Zaire (01).

A doença foi diagnosticada em 41 pessoas do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre 7 e 77 anos.

Nas últimas 24 horas, três pessoas recuperaram da doença.

Angola contabiliza desde o início da pandemia 15.591 infetados, dos quais 354 óbitos, 8.338 recuperados e 6.899 ativos, dos quais três em estado crítico e oito em estado grave.

Foram processadas 1.849 amostras, num cumulativo de 251.362 testes, o que corresponde a uma taxa diária de positividade de 2.9% e cumulativa de 6.2%.

18h15 - Itália ultrapassa 60 mil mortes e 1,7 milhões de casos

A Itália ultrapassou a barreira das 60 mil mortes relacionadas com a pandemia de covid-19 e 1,7 milhões de infetados, segundo o último relatório divulgado.

Desde o início da pandemia, o país registou 1.728.878 casos de infeção e 60.078 mortes, avançou o Ministério da Saúde.

Apesar das medidas avançadas pelo executivo para travar o risco de contágio, o número diário de óbitos permanece, em média, em 700.

Na quinta-feira, Itália atingiu o número recorde de 993 mortes.

Com um óbito por cada mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 3,47%, a Itália apresenta um dos piores registos da Europa.

"Se baixarmos a guarda [durante o Natal] corremos o risco de ter um novo surto entre janeiro e fevereiro", alertou o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em declarações ao canal SkyTG24.

16h56 – Reino Unido regista mais de 17 mil novos casos em 24 horas

O Reino Unido registou este domingo mais 17272 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando para 1,7 milhões o número total desde o início da pandemia nesse país.

Foram ainda contabilizadas mais 231 mortes por Covid-19 no último dia no Reino Unido, para um total de 61245.

16h00 - Surto com 24 trabalhadores imigrantes em Alcácer do Sal

Um surto de Covid-19 numa exploração agrícola em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, infetou pelo menos 24 trabalhadores imigrantes, anunciou hoje o município.

Numa nota publicada na sua página na rede social Facebook, o município de Alcácer do Sal indica que os infetados são trabalhadores na exploração agrícola do Monte Novo do Sul.

"Recordamos que os casos ativos confirmados se encontram a ser devidamente acompanhados pela autoridade local de saúde", lê-se na nota.

Na mesma página, o município informa que estão nesta altura 44 casos ativos no concelho, 129 casos recuperados e um óbito registado desde o início da pandemia.

15h54 - Reino Unido inicia terça-feira campanha de vacinação

O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, destacou hoje o “momento histórico" que vai representar o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido, previsto para terça-feira.

País europeu mais afetado pela crise pandémica (com 61.041 mortos e mais de 1,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo os dados mais recentes), o Reino Unido é o primeiro no mundo a ter autorizado a utilização da vacina anti-Covid-19 desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech e será o primeiro país ocidental a iniciar a sua campanha de vacinação .

O ministro da Saúde britânico, que recentemente classificou o primeiro dia da campanha de vacinação como o "dia V", destacou hoje que "a próxima semana é um momento histórico”.

Num comunicado, Matt Hancock precisou que os primeiros grupos que irão receber a vacina serão “os mais vulneráveis e aqueles com mais de 80 anos”, bem como os funcionários de lares e residências seniores e do serviço de saúde público britânico (NHS, na sigla em inglês).

O NHS informou, por sua vez, que todas as suas equipas "têm estado a trabalhar durante todo o fim de semana para preparar o lançamento do programa de vacinação, com as primeiras vacinas a começarem a ser administradas na terça-feira".

Nesse sentido, estão a ser criados "centros" em 50 hospitais britânicos e adicionalmente serão organizados, posteriormente, mil centros de vacinação, de acordo com o Ministério da Saúde britânico.

15h17 - Papa Francisco diz que época do Natal oferece motivos de esperança

O Papa Francisco afirmou hoje que o Natal dá motivos de esperança nestes tempos difíceis por causa da pandemia de Covid-19.

Durante a bênção de domingo, Francisco observou que a árvore de Natal do Vaticano foi erguida na semana passada na Praça de São Pedro e que o trabalho para construir o presépio em tamanho natural ao lado dela está em andamento.

Apontando para a árvore, da janela das suas instalações sobre a praça, Francisco disse que estes símbolos do Natal "são sinais de esperança, especialmente neste período difícil".

O pontífice argentino exortou os fiéis a recordar o verdadeiro significado do Natal - o nascimento de Jesus - e a dar uma mão aos mais necessitados. "Não há pandemia, não há crise que possa apagar esta luz", afirmou.

14h12 - Portugal com 3834 novos casos e 87 mortes nas últimas 24 horas

Foram registados mais 3834 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas, elevando para 322474 o total de infetados desde o início da pandemia no país.

Ainda no último dia contaram-se mais 87 vítimas mortais da Covid-19, para um total nacional de 4963.

Dos novos casos de infeção registados, 2258 ocorreram na região Norte, 500 no Centro, 773 em Lisboa e Vale do Tejo, 215 no Alentejo, 62 no Algarve, 22 nos Açores e quatro na Madeira.

Há ainda mais 2852 pessoas dadas como recuperadas da doença, para um total de 243055.

Existem agora 3268 pessoas em internamento hospitalar, mais 39 do que na véspera. O número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos diminuiu, sendo agora de 514 (menos três do que ontem).

13h50 - Restaurantes consideram positivas medidas adotadas para o Natal e Ano Novo

Proprietários de hotéis e restaurantes consideram que as medidas anunciadas para a quadra festiva são positivas, mas que terão um efeito residual nas contas. Ainda assim, a expectativa é de que as reservas possam aumentar a partir de hoje.

13h48 - Comerciantes da AMLisboa lamentam prolongamento das restrições horárias até ao Natal

As associações de comerciantes da Área Metropolitana de Lisboa (AML) lamentam a manutenção das restrições horárias ao comércio nos dois fins de semana antes do Natal, admitindo que vai “transtornar bastante as expectativas de alguma recuperação” do setor.

“Tínhamos a esperança de que estas restrições fossem revertidas. O facto de o comércio não poder estar aberto nestes fins de semana prolongados e nestes feriados que eram, normalmente, dias muitíssimo bons para o comércio local, vai transtornar bastante as expectativas de alguma recuperação”, afirmou a presidente da União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo (UACS) em declarações à agência Lusa.

Segundo Lurdes Fonseca, numa “época em que as pessoas fazem mais compras localmente”, o setor “tinha a esperança de que, pelo menos aos sábados, os horários fossem um bocadinho mais dilatados, nem que depois se fechasse ao domingo todo o dia”.

Também contactado pela agência Lusa, o presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina admitiu estar já “à espera” da manutenção das limitações ao horário de funcionamento das lojas, mas lamentou “esta forma tão radical de impedir que o comércio faça o seu horário normal”.

13h34 - Portugueses preparam-se para reduzir número de pessoas à mesa no Natal

Apesar de o Governo não ter imposto um limite de pessoas nos encontros de Natal, os portugueses, de um modo geral, estão a preparar-se para reduzir o número de pessoas à mesa.

Por todo o país, há famílias que decidiram não se deslocar e passar a consoada apenas com o agregado mais próximo.

12h45 - Pandemia já provocou quase 66,5 milhões de casos e 1,5 milhões de mortes

A pandemia de Covid-19 já provocou, pelo menos, 66.498.750 casos de infeção e 1.529.324 mortes a nível mundial, segundo um balanço da Agência France Press (AFP).

Conforme ressalvou a agência noticiosa, os números hoje contabilizados refletem apenas uma parte do número real de infeções, tendo em conta que alguns países apenas testam os casos graves e outros têm uma capacidade limitada de testagem.

No sábado, foram contabilizados mais 10.674 óbitos e 652.466 novos casos de infeção em todo o mundo.

Segundo os últimos dados disponíveis, os países que registaram o maior número de óbitos foram os Estados Unidos (2.527), Brasil (664) e Itália (662).

No total, os Estados Unidos somam 14.584.706 casos e 281.206 mortes, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 5.576.026 pessoas já foram consideradas curadas.

Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 176.628 mortes e 6.577.177 casos, a Índia, com 140.182 óbitos e 9.664.222 casos, o México, com 109.456 mortes e 1.168.395 casos e o Reino Unido com 61.014 óbitos e 1.705.971 casos.

12h19 - Catarina Martins pede às famílias para planearem já como se protegem no Natal

A coordenadora do Bloco de Esquerda disse hoje compreender a necessidade de encontros familiares no Natal, mas advertiu que o novo coronavírus continua na comunidade e as famílias devem tomar já as melhores decisões para se protegerem.

Questionada sobre o alívio de restrições projetado pelo Governo para o período do Natal, a coordenadora do Bloco de Esquerda considerou que "o mais importante é que cada pessoa e cada família tome as melhores decisões para se proteger".

"A pandemia está cá, em muitos locais o vírus está na comunidade e, portanto, as pessoas têm de saber proteger-se e proteger os seus. Com todo o respeito pela necessidade de as pessoas se encontrarem no Natal, o que todos compreendemos, também cabe a cada família fazer as melhores escolhas e as melhores opções para ter um Natal em segurança - e essas opções devem começar desde já", advertiu.

Catarina Martins deixou ainda um conselho aos cidadãos que pretendem estar com mais pessoas no Natal.

"Seguramente, têm de começar desde já a evitar toda a exposição e todos os contactos de risco que consigam evitar. O Natal é seguramente muito importante, mas então que as famílias conversem entre elas, tomem as melhores decisões e protejam-se", insistiu.

11h37 - Rússia ultrapassa os 29 mil casos diários de infeção

A Rússia registou 29.039 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o segundo recorde consecutivo de infeções diárias, revelaram hoje as autoridades sanitárias do país.

De acordo com as estatísticas oficiais, só no último dia morreram 457 pessoas vítimas do novo coronavírus na Rússia, elevando para 43.141 o número de mortes desde o início da pandemia.

A cidade de Moscovo, principal foco da doença no país, que arrancou no sábado com a campanha de vacinação, contabiliza mais 7.512 casos e 72 mortes devido à Covid-19.

O presidente da câmara da capital russa, Sergey Sobyanin, disse que se espera que até sete milhões de moscovitas sejam vacinados e que existem planos para aumentar o número de centros de vacinação na cidade de 70 para 170 num futuro próximo.

Na primeira fase da campanha, apenas as pessoas entre os 18 e 60 anos de idade pertencentes a grupos de risco, tais como professores, profissionais de saúde ou assistentes sociais, podem ser vacinadas.

11h35 - África com mais 291 mortes e 15.325 novos casos em 24 horas

África registou 291 mortes devido à Covid-19 e mais 15.325 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 53.543 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.248.269 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.

O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 12.240, para um total de 1.916.227.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 910.269 casos e 23.743 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, ultrapassa agora os 800 mil casos de infeção (810.449) e contabiliza 22.067 mortes.

10h13 - Câmara de Gouveia contesta classificação de risco muito elevado

A Câmara de Gouveia contesta a classificação de nível de risco muito elevado devido à Covid-19, com a qual não estava a contar, atendendo aos relatórios da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

Em comunicado, a autarquia explica que contesta "a avaliação efetuada e os possíveis critérios e dados utilizados", porque, "pela contabilização de casos positivos relativos ao período em causa (19 de novembro a 2 de dezembro), o concelho de Gouveia estaria no segundo nível de risco, ou seja, nível elevado".

"Importa ainda referir que a definição de níveis de risco não tem em conta a contabilização de casos recuperados e, no concelho de Gouveia, estão registados casos positivos de cidadãos residentes noutros concelhos, mas inscritos nos serviços do centro de saúde de Gouveia", argumenta.

08h55 - Brasil com mais 43.209 novos casos e 664 mortes

O Brasil contabilizou 43.209 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas elevando para 6.577.177 o número de casos confirmados desde o início da pandemia, segundo os dados oficiais.

O boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde indica que o Brasil somou mais 664 mortes, totalizando 176.628 óbitos devido à covid-19.

A taxa de incidência da covid-19 no país sul-americano é de 84 mortes e 3.130 casos por cada 100 mil habitantes.

Das 27 unidades federativas do Brasil, São Paulo (1.285.087), Minas Gerais (438.304), Bahia (419.044) e Rio de Janeiro (370.267) são as que concentram maior número de infeções.

Já os Estados com mais mortes são São Paulo, (42.969), Rio de Janeiro (23.099), Minas Gerais (10.283) e Ceará (9.693).

O Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo.

No total, 5.761.363 brasileiros já recuperaram da covid-19, enquanto que 639.6186 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

08h51 - EUA registam mais de 2.500 mortos e batem novo recorde diário de casos

Os Estados Unidos registaram 2.527 mortos e 229.859 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um novo recorde diário de casos, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Com este balanço, o número de óbitos desde o início da pandemia no país subiu para 281.121 e o de casos para 14.567.529.

O número de mortes excede as estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava entre 100 mil e 240 mil óbitos.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, baixou essas estimativas e estava confiante de que o número final ficaria entre 50 mil a 60 mil mortos, embora mais tarde tenha previsto até 110 mil mortes, um número que também já foi largamente ultrapassado.

O Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington estima que até à altura em que Trump deixar a Casa Branca, a 20 de janeiro, 385 mil pessoas terão morrido, com o número a subir para 470 mil a 01 de março.

08h47 - México regista quase 600 mortos num só dia

O México registou 593 mortos e 11.625 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, informaram as autoridades de saúde.

O número de óbitos desde o início da pandemia de covid-19 subiu para 109.456 e o de casos para 1.168.395.

O México continua a ser o 10.º país com mais infeções e o quarto com mais mortes em números absolutos, segundo a Universidade Johns Hopkins.

A covid-19 pode tornar-se a segunda causa de morte no país, ultrapassando a diabetes, que no ano passado causou a morte de 104.354 mexicanos, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi), que ainda não atualizou os seus números de 2020.

08h3545 - China regista 18 casos, um deles contágio local

A China anunciou hoje ter identificado 18 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um deles por contágio local, diagnosticado em Tianjin.

Os casos importados foram detetados em Xangai, Fujian, Cantão, Sichuan, Yunnan e Shaanxi.

As autoridades chinesas disseram que nas últimas 24 horas 12 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 279, das quais seis encontram-se em estado grave.

A Comissão de Saúde da China não anunciou novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4.634. O país somou, no total, 86.619 infetados desde o início da pandemia.

Marcelo promulga decreto do Governo que regulamenta estado de emergência

O Presidente da República promulgou o decreto do Governo que regulamenta a prorrogação do estado de emergência entre quarta-feira e 23 de dezembro para contenção da covid-19, cujas principais medidas foram apresentadas no sábado pelo primeiro-ministro.

Esta promulgação foi divulgada no sábado à noite no portal da Presidência da República na Internet.

A prorrogação do estado de emergência foi decretada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sexta-feira, aplicando-se ao período entre as 00:00 de quarta-feira, 09 de dezembro, e as 23:59 de 23 de dezembro, mas já com a perspetiva de nova renovação até 07 de janeiro de 2021, abrangendo o Natal e o Ano Novo.

O decreto regulamentar aprovado em Conselho de Ministros mantém, no essencial, as regras atualmente vigentes, mas estabelece medidas especiais para o período do Natal e do Ano Novo.

O Governo destaca que a proibição de circulação na via pública em vigor nos concelhos de risco elevado, muito elevado e extremo não se aplica no dia 23 de dezembro, após as 23:00, e até às 05:00 do dia seguinte, para as pessoas que se encontrem em viagem, nem nos dias 24 e 25 de dezembro, das 23:00 às 02:00 do dia seguinte.

Também não é aplicável entre as 05:00 de 31 de dezembro e as 02:00 de 11 de janeiro de 2021.

No sábado, em conferência de imprensa, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o Governo procederá em 18 dezembro à avaliação das medidas previstas para o Natal e Ano Novo, dependendo o grau de abertura da evolução da situação epidemiológica nas duas próximas semanas.

"Tenho de ser franco e falar claro e verdade aos portugueses: Se as coisas não continuarem a correr como até aqui, se as coisas se alterarem radicalmente, se voltarmos a ter um crescimento exponencial da epidemia, teremos de puxar o travão de mão", declarou António Costa.

Logo a seguir, deixou mais um aviso: "Não quero definir uma linha vermelha e quero insistir que está ao nosso alcance termos uma via verde [para o Natal e Ano Novo], continuando a cumprir as regras na próxima quinzena da mesma maneira como temos cumprido nos últimos 15 dias".