Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Ivan Alvarado - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. No mais recente boletim epidemiológico, Portugal registou mais 830 casos e 28 óbitos.

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00h06 - Pelo menos 17 mil profissionais de saúde morreram de covid-19 em 2020 em todo o mundo, avança a Amnistia Internacional (AI), que apela a "ação urgente" para acelerar a vacinação destes trabalhadores "altamente expostos" e muitas das vezes "desprotegidos".

"É uma tragédia e uma injustiça que, a cada 30 minutos, um profissional de saúde morra com covid-19. Trabalhadores em todo o mundo colocaram as suas vidas em risco para tentar manter as pessoas protegidas contra a covid-19, mas muitos foram deixados desprotegidos e pagaram o preço mais elevado", denuncia Steve Cockburn, especialista em Justiça Económica e Social da AI, citado na pesquisa conjunta com a Public Services International e a UNI Global Union.

23h15 - Angola somou uma morte e 58 novos casos de covid-19 em 24 horas, assim como 44 recuperações.

22h47 - Mais 75.102 casos e 1.699 mortes no Brasil num dos piores dias da pandemia

O Brasil teve hoje um dos seus piores dias desde o início da pandemia, ao contabilizar 1.699 mortes e 75.102 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde.

Este é o segundo dia com mais mortes devido à covid-19 no Brasil, após o recorde de 1.910 óbitos batido na quarta-feira, segundo o último boletim epidemiológico difundido pelas autoridades de saúde do país.

Além disso, é também o segundo dia em que a nação sul-americana diagnosticou mais infeções, apenas atrás de 07 de janeiro deste ano, quando se contabilizaram 87.843 casos positivos.

No total, o Brasil concentra 260.970 vítimas mortais e 10.793.732 infeções desde que a covid-19 chegou ao país, há pouco mais de um ano, e o tornou num dos focos mundiais da doença.

22h32 - Festival Rock in Rio Lisboa adiado mais um ano para 2022

A 9.ª edição do festival Rock in Rio Lisboa foi de novo adiada mais um ano, para os dias 18, 19, 25 e 26 de junho de 2022, anunciou hoje a organização.

22h20 - Mais estudantes universitários à beira de abandonar os estudos

Alunos universitários estão a sofrer com os problemas económicos das famílias. Falam em ansiedade e em dificuldade em pagar as propinas, e alguns ponderam abandonar os estudos.


22h02 - CGTP afirmou que pandemia agravou desigualdade entre mulheres e homens

A central sindical disse que isso acontece principalmente na conciliação entre trabalho e vida familiar. Teletrabalho, assistência à família - apenas alguns fatores que tornaram este último ano mais desigual.


21h48 - Brasil voltou a bater recordes na pandemia


21h23 - Abre-se a porta à vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

O Governo admitiu esta possibilidade, depois de vários países terem começado a usar essa vacina nos grupos mais velhos. A Comissão Técnica para a Vacinação da Direção Geral de Saúde afirmou que há novos dados científicos sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca.


21h07 - França deteta mais de 25 mil novos casos nas últimas 24 horas

A França registou hoje 25.279 novos casos de covid-19 e o país tem agora 23 departamentos em vigilância reforçada, anunciaram as autoridades francesas.

O número de novos casos em França mantém-se estável, oscilando diariamente entre os 20 mil e os 30 mil novos casos positivos, perfazendo já 3.835.595 casos desde o início da pandemia.

Ainda nas últimas 24 horas morreram 293 pessoas vítimas do vírus, elevando o número total de mortos para 87.835 mortes.

Estão atualmente internadas 24.891 nos hospitais franceses devido ao vírus, menos 220 pacientes do que na véspera, e 3.633 desses pacientes estão nos cuidados intensivos.

20h21 - Governo disponibiliza sete milhões para escolas comprarem material de proteção

O Ministério da Educação anunciou hoje que disponibilizou cerca de sete milhões de euros para as escolas comprarem máscaras e outros materiais e equipamentos de proteção individual contra a covid-19.

Concretamente no que respeita às máscaras, o Ministério da Educação explica em comunicado que, apesar de não estar previsto o uso obrigatório para alunos do 1.º ciclo, o valor da verba foi definido de forma a permitir às escolas comprar máscaras em número suficiente para esses alunos.

"Tendo presente as sinalizações de pais e encarregados de educação para que os seus educandos utilizem este equipamento, entendeu-se por razões de prudência que seria de considerar a sua aquisição para os alunos do 1.º ciclo, cabendo aos respetivos encarregados de educação a decisão sobre a sua utilização", refere.

De acordo com a nota da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), que já foi enviada às escolas, são detalhados os materiais a que estes sete milhões de euros se destinam: três máscaras para cada aluno, professor e funcionário, luvas e aventais para os assistentes operacionais, e desinfetante.

20h08 - África do Sul regista excesso de mortes muito superior às vítimas do coronavírus

A África do Sul registou 145.000 mortes naturais adicionais nos últimos dez meses, segundo um relatório médico sul-africano, sugerindo que o número de mortos no país devido à covid-19 pode ser muito superior ao número oficial.

Até à data, o Ministério da Saúde sul-africano registou mais de 1,5 milhões de casos de covid-19, incluindo mais de 50.000 mortes no país africano oficialmente mais atingido pelo coronavírus SARS-CoV-2 e que conduziu uma extensa campanha de testes na primeira vaga da pandemia.

Segundo dados compilados pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul (SAMRC, na sigla inglesa), houve mais de 145.000 mortes naturais adicionais desde maio de 2020 e o final de fevereiro, refere hoje a agência France-Presse (AFP).

19h44 - Acordo Israel, Dinamarca e Áustria para o desenvolvimento de vacinas

Os primeiros-ministros de Israel, Áustria e Dinamarca anunciaram hoje uma aliança para o desenvolvimento e produção de novas gerações de vacinas contra a covid-19, numa conferência de imprensa em Jerusalém.

“Não sabemos quanto tempo a vacina continuará a ser eficaz. Serão seis meses, um ano, dois anos, menos ou mais, não sabemos e é por isso que precisamos de proteger as nossas populações contra o ressurgimento da pandemia ou de mutações”, declarou o chefe do governo israelita, Benjamin Netanyahu, ao lado dos seus homólogos, o austríaco Sebastian Kurz e a dinamarquesa Mette Frederiksen.

Os três países vão lançar assim “um fundo de investigação e desenvolvimento” e “iniciar esforços conjuntos para a produção de futuras vacinas”, adiantou Netanyahu, sem precisar o montante do fundo ou a capacidade de produção desejada.

“Estamos todos (os três) a realizar investigações promissoras que abrirão caminho à próxima geração” de desenvolvimento biomédico”, disse Frederiksen, indicando que a nova aliança “explorará a possibilidade de cooperação em ensaios clínicos”.

19h33 - Conselho Nacional de Saúde defende testes sem receita médica

Com o pensamento num desconfinamento feito em segurança, o Conselho Nacional de Saúde sugeriu ao Governo que os testes à covid-19 possam ser feitos sem necessidade de uma receita médica.


19h11 - Epidemiologista. Portugal pode vir a ter uma quarta vaga de contágios quando desconfinar

Portugal pode enfrentar uma nova vaga de contágios pelo novo coronavírus quando entrar na fase de desconfinamento, alertou hoje o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, considerando preocupante a maior transmissibilidade das novas variantes do SARS-CoV-2.

"Portugal não está livre de uma quarta vaga", afirmou à agência Lusa o cientista, segundo o qual, apesar de as novas infeções estarem todos os dias a diminuir no país, o ritmo é agora "mais lento" e o próprio Rt (índice de transmissibilidade), que está abaixo de 1, "tem estado a subir devagar, o que significa que estamos a reativar o número de contágios".

"Já não estamos a ir na direção do 0 e estamos a tender para um planalto", frisou.

Para o especialista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a experiência deste ano de pandemia de covid-19 já demonstrou que, "quando começarmos a desconfinar, é inevitável que o número de contágios vá aumentar".

18h50 - Estudo mundial associa mais mortes por covid-19 a países com mais obesos

Um estudo à escala global, divulgado esta tarde pela Federação Mundial da Obesidade, mostra que a taxa de mortalidade pelo novo coronavírus é dez vezes mais elevada nos países onde pelo menos metade dos adultos são obesos.

Vasco Ricoca Peixoto, do Centro de Investigação Integrada em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública, lembra que é preciso cautela neste tipo de conclusão.

Apesar de estar provado que a obesidade é um dos principais fatores de risco para desenvolver formas mais graves de covid-19, nesta conversa com a jornalista Cristina Santos, o especialista sublinha o peso das doenças crónicas numa pandemia.

18h20 - Comissão Técnica. Mais doenças podem ser prioritárias para vacinação

O coordenador da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 (CTVC) anunciou hoje que está a ser analisada a inclusão de pessoas com doenças que não tinham sido consideradas prioritárias no plano para receberem a vacina.

“Para a fase 2, estão já a ser definidas várias linhas de ação. Estão a ser criadas estratificações adicionais nas doenças já definidas [no plano] e estão a ser definidas as doenças que, sendo de menor prevalência, estão associadas a risco significativo de internamento e mortalidade”, afirmou Válter Fonseca durante uma audição na Comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

O responsável da CTCV adiantou que, entre as novas doenças, consta a trissomia 21, conforme já anunciado pela diretora-geral da Saúde.

Atualmente, o plano de vacinação prevê para a fase 2, a iniciar em abril, a vacinação das pessoas entre os 50 e os 64 anos e com pelo menos uma das seguintes doenças: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial e obesidade.

18h02 - Espanha regista 6.037 novos casos e 254 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou 6.037 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.142.358 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 254 mortes desde quarta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 70.501.

O número de novos casos desceu de quarta-feira para hoje de 6.137 para 6.037, e o de mortes de 446 para 254.

Espanha prepara-se para aprovar um plano de desconfinamento para as próximas semanas, particularmente para a Páscoa, que prevê a proibição de viajar entre as suas comunidades autónomas e um recolher obrigatório entre as 22:00 e as 06:00.

17h47 - Governo francês vai confinar mais uma área metropolitana

A partir de das 18h00 de sexta-feira e durante todo o fim-de-semana, os residentes de Pas-de-Calais juntam-se aos de Nice, Cannes, Menton e a Dunquerque na obrigação de ficarem em casa.

A circulação do vírus acentuou-se nos últimos 15 dias e o primeiro-ministro francês apela a que não haja deslocação entre regiões. Segundo Jean Castex, mais de 60 por cento dos novos casos registados em França estão relacionados com a variante britânica.

A nível nacional, todos os estabelecimentos comerciais com mais de dez mil metros quadrados serão encerrados. Haverá maior fiscalização policial nos próximos dias.

O Governo francês recusa confinar o país totalmente e conta com a chegada de 22 milhões de doses em março para ajudar a controlar a pandemia.

Até ao momento, menos de quatro milhões de pessoas foram vacinados em França. O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que o Governo francês pretende vacinar pelo menos dez milhões de pessoas até meados de abril e 30 milhões até ao verão.

17h30 - Rio de Janeiro endurece medidas de restrição contra o avanço da pandemia

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje novas restrições à atividade de restaurantes, bares e praias e um toque de recolher na esperança de conter a pandemia de covid-19, que está a aumentar o número de vítimas no Brasil.

A cidade de 6,7 milhões de habitantes é uma das últimas a tomar medidas no país, que nos últimos dois dias bateu o seu recorde de mortes em 24 horas. Na quarta-feira, 1.910 óbitos foram confirmados pelo Governo brasileiro.

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, continua a minimizar a crise sanitária, deixando estados e municípios responsáveis por medidas de redução de atividades ou toques de recolher.

O decreto do Rio de Janeiro entra em vigor na sexta-feira por uma semana e ordena o fechamento de bares e restaurantes a partir das 17h, proíbe qualquer venda itinerante em praias além de proibir o funcionamento de clubes e atividades festivas.

O decreto também proíbe a circulação de pessoas nas ruas entre 23:00 e 5:00, mas não de veículos.

17h02 - UE e Itália bloqueiam envio de vacinas da AstraZeneca para a Austrália

A União Europeia e a Itália bloquearam o envio de 250 mil doses de vacinas da AstraZeneca para a Austrália depois de a farmacêutica não ter cumprido os seus compromissos contratuais com a UE. 

As 250 mil doses produzidas em Itália iam ser enviadas num navio para a Austrália, mas a UE alega que fazem parte do acordo contratualizado com a farmacêutica algo-sueca para os países comunitários. A pedido da UE, a Itália interveio e impediu a exportação.

Esta é a primeira intervenção de um Estado-membro desde que Bruxelas adotou um mecanismo de autorização de exportação de vacinas contra a Covid-19.

16h55 - Itália regista 339 mortes e 22.865 novas infeções

16h50 - Testes à saída de São Miguel para outras ilhas voltam a ser obrigatórios

Os passageiros que viajem da ilha de São Miguel para outras ilhas dos Açores voltam a ser obrigados a apresentar um resultado negativo de um teste de despiste do SARS-CoV-2 antes do embarque, a partir de sábado.

"De acordo com a evolução desta semana dos níveis de risco, será necessária a realização de testes interilhas, a partir de São Miguel, para as outras ilhas, a partir das 00:00 de sábado", disse hoje, em conferência de imprensa, o secretário regional da Saúde e Desporto dos Açores, Clélio Meneses.

O executivo açoriano tinha decidido na sexta-feira deixar de exigir a realização de testes à saída de São Miguel, mas com o aumento de novos casos esta semana reverteu a decisão.

16h24 - Reino Unido regista 242 mortes e 6573 novos casos

No total, morreram no Reino Unido 124.025 pessoas entre 4.201.358 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.

Até hoje, 20.982.571 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 963.862 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

16h05 - Itália e Alemanha vão administrar apenas uma dose da vacina a certas pessoas

De forma a economizar vacinas, a Itália e a Alemanha anunciaram que vão administrar apenas uma dose a pessoas que estiveram infetadas pela Covid-19 até seis meses antes.

O Ministério da Saúde italiano avançou que a recomendação também se aplica a pessoas que adoeceram ou foram diagnosticadas com a Covid-19, mas não tiveram sintomas, entre três a seis meses antes.

Espanha e França já tinha adotado esta mesma estratégia, numa altura em que os países da União Europeia lutam para avançar com as campanhas de vacinação face às falhas no fornecimento.

15h10 - Suécia aprova uso de vacina AstraZeneca para maiores de 65 anos

As autoridades de saúde suecas estenderam hoje a recomendação do uso da vacina contra a covid-19 AstraZeneca-Oxford para pessoas com mais de 65 anos, tendo por base novos estudos britânicos.

Até agora, Estocolmo não recomendou esta vacina para pessoas com mais de 65 anos, argumentando que os dados científicos do laboratório anglo-sueco não eram suficientes.

“Agora, três grandes estudos no Reino Unido mostram que a vacina da AstraZeneca tem um bom efeito protetor, mesmo para pessoas com mais de 80 anos, e que esse efeito é comparável ao de outras vacinas aprovadas”, indicou a autoridade de saúde pública em comunicado.

14h56 - Comissão Europeia acredita que europeus ficarão todos vacinados até setembro

O comissário europeu Thierry Breton, responsável pelo setor que inclui a indústria de vacinas, disse hoje acreditar que a União Europeia conseguirá vacinar contra a covid-19 todos os seus cidadãos até ao final do verão.

“Tenho grande confiança na capacidade da Europa de fornecer vacinas mais rapidamente. Acho que até ao final do verão seremos capazes de vacinar todos os cidadãos europeus", disse Breton, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro do Desenvolvimento Económico de Itália, Giancarlo Giorgetti.

"Até ao final do ano, a Europa será capaz de produzir dois a três mil milhões de vacinas por ano. (…) A Europa é o continente líder na produção de vacinas, seguida dos Estados Unidos com dois mil milhões (...). Entre a UE e os Estados Unidos, podemos contar com cinco mil milhões de vacinas por ano, para serem distribuídas por todo o mundo”, informou o comissário europeu do Mercado Interno.

14h43 - Mais 28 óbitos e 830 novos casos em Portugal

Portugal registou nas últimas 24 horas mais 830 novos casos e 28 mortes. No total, morreram 16.458 pessoas e houve 807.456 infetados desde o início da pandemia em Portugal.

Houve ainda menos 119 209 internamentos nas últimas 24 horas (menos 16 em cuidados intensivos). No total, há 1708 pessoas internadas em Portugal com Covid-19, 399 em cuidados intensivos.

O país registou ainda 1654 casos recuperados, num total de 727.053 recuperados.

Em Lisboa e Vale do Tejo registaram-se mais 376 novos casos e 11 óbitos. Na região Norte, houve mais 207 novas infeções e seis óbitos. Na região Centro, registo de mais 111 casos e seis mortos.

A sul, o Alentejo contabiliza mais cinco casos e cinco óbitos e o Algarve teve mais 22 casos.

Nas regiões autónomas, a Madeira regista 106 novos casos e os Açores mais três.

Os casos ativos em Portugal continuam a registar uma diminuição, com 63.945 hoje, menos 852.

As autoridades de saúde têm em vigilância 31.041contactos, menos 2450 relativamente ao dia anterior, mantendo-se a tendência decrescente desde o dia 30 de janeiro.


14h35 - Pandemia tirou quase 90% dos visitantes aos museus de Cabo Verde

Os museus de Cabo Verde perderam quase 90% dos visitantes em 2020, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, recebendo menos de 4.000 visitas, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Património Cultural (IPC).

De acordo com a informação do IPC, a Direção dos Museus de Cabo Verde tem sob a sua tutela dez estruturas museológicas, distribuídas pelas ilhas de Santiago, Sal, Brava, São Nicolau e São Vicente, as quais receberam 7.899 visitas em 2020, mas só 3.656 foram físicas e as restantes virtuais, conforme programa desenvolvido ao longo do ano pelo Ministério da Cultura, para minimizar as consequências da pandemia.

Em 2019, os museus de Cabo Verde receberam cerca de 32.000 visitas, físicas.

14h28 - Mais de um terço dos trabalhadores considera mudar de trabalho no âmbito da pandemia

Mais de um terço (35%) dos trabalhadores pensam em mudar de emprego nos próximos 12 meses tendo em conta a pandemia global de covid-19, refere o relatório da Kaspersky “Securing the Future of Work” hoje divulgado.

Dadas as circunstâncias, os dois maiores motivos apontados para esta mudança de carreira são “naturais e compreensíveis”, pois incluem receber um salário mais elevado (49%) e manter um equilíbrio justo entre o trabalho e a vida pessoal (41%), menciona o estudo.

Para este trabalho foram entrevistados, no mês de outubro do ano passado, mais de 8.000 colaboradores de pequenas a médias empresas (10 a 250 empregados), do Brasil, Bélgica, China, França, Alemanha, Itália, Japão Luxemburgo, Malásia, México, Holanda, Rússia, Espanha, África do Sul, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e dos Estados Unidos.

14h16 - The Cave Photography revela 45 imagens dos primeiros 45 dias do estado de emergência

The Cave Photography, arquivo fotográfico sediado no Porto, apresenta, no dia 18, uma publicação de 45 imagens, retrato dos 45 dias do primeiro confinamento, um ano depois da declaração do primeiro estado de emergência em Portugal, por causa da pandemia.

Trata-se de uma publicação de fotografia contemporânea, primeiro resultado do projeto colaborativo desenvolvido durante esse período de confinamento, decorrido de 19 de março a 02 de maio de 2020, que toma por título o número de ordem do decreto-lei que instituiu o estado de emergência, "14-A/2020", publicado em Diário da República, em 18 de março do ano passado.

14h09 - Países Baixos proíbem voos com América do Sul e Reino Unido até 1 de abril

O governo holandês prolongou hoje até 1 de abril a proibição dos voos com o Reino Unido, a África do Sul e a maior parte da América do Sul, tentando evitar a propagação de novas variantes do coronavírus.

Numa carta enviada ao parlamento o executivo precisa que prolonga por mais quatro semanas a proibição de tráfego aéreo com o Reino Unido, África do Sul, República Dominicana, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

A medida é tomada por recomendação da equipa de gestão da pandemia que aconselha o executivo em funções desde há um ano sobre as medidas a tomar para combater a pandemia, neste caso, a possível importação de variantes do coronavírus que circulam naquelas regiões e que são mais contagiosas.

O governo dos Países Baixos também prolongou até 15 de março o confinamento e o recolher obrigatório entre as 21:00 e as 04:30, embora tenha permitido a reabertura desde quarta-feira de algumas lojas, como cabeleireiros e centros de massagens.

13h56 - Alemanha autoriza vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

A Comissão de Vacinas alemã aprovou hoje a administração da vacina contra a covid-19 do laboratório AstraZeneca e a univesidade de Oxford em pessoas com mais de 65 anos, anunciou o Ministério da Saúde alemão.

"A Comissão de Vacinas agora recomenda também a vacina da AstraZeneca para pessoas com mais de 65 anos. Esta é uma boa notícia para os idosos que estão a esperar por uma dose", disse o ministro da Saúde, Jens Spahn, num comunicado.

13h45 - ONU diz que África vai falhar objetivo de acabar com a fome até 2030

O diretor para África da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) disse que o continente vai falhar o objetivo de eliminar a fome em 2030, destacando o papel fundamental dos líderes políticos regionais.

"Os resultados continuam insatisfatórios e há muitos desafios devido às alterações climatéricas, à pobre situação económica e aos impactos negativos da covid-19, bem como uma falta de investimento público", disse Abebe Haile-Gabriel, durante uma reunião sobre o progresso feito por África para cumprir o objetivo de 'fome zero' em 2030.

13h43 - Psiquiatras defendem prioridade nas vacinas para doentes mentais

O Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos defende que pessoas com doença mental grave devem integrar a lista de prioritários do plano de vacinação contra a Covid-19.
Vários estudos internacionais indicam que estes doentes correm mais riscos, o que acaba por se refletir na mortalidade.

13h33 - Vinhais pede melhoria da Internet e 5G a começar pelos territórios com falhas

O município de Vinhais reclamou hoje melhorias no acesso à Internet devido às falhas que se evidenciaram com a pandemia e quer que a rede 5G comece por territórios com problemas como este, no distrito de Bragança.

12h24 - BdP sinaliza queda "mais acentuada" da atividade económica na última semana de fevereiro

O indicador diário de atividade económica (DEI) registou na última semana de fevereiro uma queda homóloga “mais acentuada” do que a da semana anterior, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

13h10 - SEF regista nove medidas cautelares na fronteira entre Portugal e Espanha

O SEF cumpriu, nas últimas 24 horas, nove medidas cautelares em cinco dos 18 pontos de passagem autorizados (PPA), no âmbito do controlo de cidadãos nas fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha, indicou hoje aquele serviço de segurança.

Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) refere que no PPA de Quintanilha foram executados um mandado de captura e detenção e uma medida cautelar para apreensão de documento de identificação.

No ponte de passagem autorizado de Vila Verde da Raia foram detetados dois cidadãos, um português e outro espanhol, com medidas cautelares para a apreensão de documentos de identificação, assim como em Valença, onde foi apreendido um outro documento de identificação.

O SEF adianta que no PPA de Vilar Formoso foram registadas três medidas cautelares, duas com pedido de paradeiro e uma terceira com indicação de vigilância discreta e de controlo específico.

Aquele serviço de serviço refere ainda que no PPA de Vila Verde de Ficalho foi registada uma medida cautelar referente a pessoa procurada no âmbito de processo judicial

12h58 - Governo dos Açores mantém cerca sanitária na vila de Rabo de Peixe

O Governo dos Açores decidiu manter a cerca sanitária existente na vila de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, em São Miguel, devido à pandemia de covid-19, ressalvando que poderá ser levantada "a qualquer momento".

A vila de Rabo de Peixe está desde 15 de janeiro sujeita a cerca sanitária, embora o perímetro já tenha sido reduzido por duas vezes, situando-se agora no "território a norte da Rua da Praça e na Rua da Nossa Senhora de Fátima, incluindo o bairro situado nas ruas Francisco Andrade e Afonso Maria Tavares".

A localidade tem atualmente 53 casos positivos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, tendo sido detetados 48 novos casos desde 26 de fevereiro.

12h44 - Governo apoia "firmemente" metas do plano de ação para o Pilar Social Europeu

A Comissão Europeia propôs hoje retirar 15 milhões de cidadãos da pobreza até 2030 e reduzir drasticamente o número de sem-abrigo nas ruas da União. A ministra portuguesa do Trabalho fala num dia "muito importante e especial" para a Europa.

Na apresentação do plano de ação relativo ao Pilar dos Direitos Sociais, Bruxelas definiu ainda como prioritário que até 2030, 78% da população tenha emprego e que pelo menos 60% dos trabalhadores recebam ações de formação todos os anos.

A agenda social é uma das grandes prioridades da presidência portuguesa da União, reafirma a ministra Ana Mendes Godinho, saudando a iniciativa da Comissão Europeia.

Compete agora à presidência portuguesa da UE orientar as negociações e negociar um compromisso entre os 27 que permita fechar um acordo em maio, na cimeira do Porto.

Este plano de acção defende um funcionamento mais justo e eficaz dos mercados de trabalho e dos sistemas de proteção social, nomeadamente ao nível da igualdade de oportunidades, acesso ao mercado de trabalho, proteção social, cuidados de saúde, aprendizagem ao longo da vida, equilíbrio entre vida profissional e familiar e igualdade salarial entre homens e mulheres.

12h30- Pandemia já matou pelo menos 2.560.789 pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.560.789 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais até às 11:00 de hoje.

Mais de 115.130.940 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quarta-feira, 11.689 mortes e 432.374 novos casos de contágio com o coronavirus SARS-Cov-2 foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de mortes nesse dia, segundo os seus levantamentos mais recentes, foram os Estados Unidos com 2.608, o Brasil (1.910) e o México (857).

12h21 - Açores com dois novos casos em São Miguel e cinco recuperações

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, dois novos casos de covid-19 em São Miguel, no concelho da Ribeira Grande, em contexto de transmissão comunitária, resultantes de 1.623 análises, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

O boletim diário daquela entidade adianta que, dos dois novos casos, um foi detetado em Rabo de Peixe, que se encontra parcialmente sob cerca sanitária, e outro no Pico da Pedra.

Nas últimas 24 horas há ainda a assinalar cinco recuperações, sendo quatro em São Miguel (em Rabo de Peixe) concelho da Ribeira Grande e uma na Madalena do Pico.

12h09 - Publicadas regras de antecipação de fundos europeus de recuperação pós Covid-19

Regras para antecipar fundos europeus de combate à pandemia covid-19, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou da Assistência da Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), foram hoje publicadas para vigorar na sexta-feira.

As novas regras, publicadas hoje em Diário da República, entram em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e vigoram "até à aprovação a nível europeu dos instrumentos" financeiros europeus enquadrados no Next Generation EU, que são o PPR e REACT-EU, "e da respetiva operacionalização".

12h05 - Restauração quer prolongamento das moratórias e dos planos de amortização

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende um prolongamento das moratórias até 30 de junho de 2022, seguido de um plano de amortização de médio e longo prazo para todos os empréstimos alvo de moratória.

“Para além da importância da prorrogação das moratórias bancárias, os planos de amortização revelam-se essenciais, uma vez que após o término dessas moratórias as empresas não terão capacidade para retomar o cumprimento das suas obrigações na mesma proporção do período pré-pandemia”, refere a AHRESP no seu boletim diário.

Para a associação, “os prazos de amortização devem ser prorrogados no mínimo por mais 10 anos, reduzindo significativamente os encargos das empresas” e permitindo a sua recuperação gradual após o impacto da pandemia.

A AHRESP considera ainda ser “urgente o anúncio de um plano de desconfinamento” para os setores do comércio, turismo e restauração.

11h56 - Hospital de Braga tratou 1.737 infetados desde o início da pandemia

O Hospital de Braga recebeu 1.737 doentes covid-19 desde que em 04 de março de 2020, há precisamente um ano, ali deu entrada o primeiro caso suspeito, que viria a revelar-se positivo.

Em declarações à Lusa, o coordenador da área covid-19 do Hospital de Braga, Alexandre Carvalho, disse que o dia “mais complicado” foi 01 de fevereiro, com um total de 189 doentes internados.

“Chegámos a ter cinco enfermarias completamente dedicadas à covid”, refere Alexandre Carvalho, num balanço do primeiro ano de epidemia no Hospital de Braga.

Atualmente, as coisas estão “bem mais calmas”, com 18 doentes em enfermaria e 22 em cuidados intensivos, até por força do confinamento imposto pelo Governo.

No entanto, Alexandre Carvalho apela a que não se baixe a guarda e a que o desconfinamento seja feito de forma planeada, com critérios “transparentes e claros”, para evitar surpresas desagradáveis.

“Penso que o mês de abril será uma prova de fogo”, referiu.

11h40 - Recrutados mais de 50% dos participante no 2.º Inquérito Serológico Nacional

Mais de metade dos cerca de 8.200 participantes previstos para a segunda fase Inquérito Serológico Nacional Covid-19 já foram recrutados, disse hoje à agência Lusa a coordenadora do estudo do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge.

O segundo Inquérito Serológico Nacional à Covid-19 (ISN COVID-19) dá continuidade ao primeiro, realizado entre maio e julho de 2020, e “tem também os mesmos objetivos”, disse Ana Paula Rodrigues.

O estudo visa “conhecer a distribuição dos anticorpos na população portuguesa” contra o vírus SARS-CoV-2 e monitorizar a sua evolução ao longo do tempo e estimar a fração de infeções assintomáticas.

Os resultados irão permitir avaliar taxa de ataque da infeção na população e contribuir para, futuramente, estimar o impacto do atual programa de vacinação contra a covid-19.

A segunda fase do inquérito, cujos primeiros resultados deverão ser conhecidos em maio, está prevista decorrer até ao final do mês, envolve 350 pontos de colheita e prevê o recrutamento de 8.189 indivíduos, maiores de 12 meses, que recorram a um hospital ou laboratório participante no estudo para realização de análises clínicas, tendo sido recrutados até 2 de março 4.164 participantes.

11h30 - Rússia pronta a fornecer vacina a 50 milhões de europeus a partir de junho

As autoridades russas garantiram hoje que poderão fornecer vacinas contra a covid-19 a 50 milhões de europeus a partir de junho, após a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciar o início da análise da vacina russa Sputnik V.

“Após a aprovação pela EMA, seremos capazes de fornecer vacinas para 50 milhões de europeus a partir de junho de 2021”, disse o presidente do fundo soberano russo, Kirill Dmitriev, que contribuiu para o desenvolvimento desta vacina.

“A Sputnik V pode dar uma contribuição importante para salvar milhões de vidas na Europa”, acrescentou.

“As parcerias em matéria de vacinas devem ser desvinculadas da política e a cooperação com a EMA é um exemplo perfeito de que juntar esforços é a única maneira de acabar com a pandemia”, afirmou ainda Dmitriev, destacando que o medicamento já foi aprovado por cerca de 40 países em todo o mundo.

11h12 - Transplantados querem integrar 1.ª fase da vacinação devido a "risco de morte"

Organizações que representam pessoas transplantadas pediram ao hoje ao coordenador do Plano de Vacinação contra a Covid-19 para integrarem estes pacientes na primeira fase do processo alertando que correm risco de morte.

"Vimos solicitar que junto das entidades competentes seja tomada posição, ancorada em dados científicos, no sentido da inclusão da população transplantada num dos grupos prioritários, para que sejam administradas vacinas durante a primeira fase já em curso", refere o documento enviado hoje ao vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

O texto, a que a Lusa teve acesso, recorda que que já existem estudos publicados que dão conta de que "a população transplantada que contraiu a covid-19 apresentou um risco de morte" ou de necessidade de ventilação mecânica 30% superior à da população não transplantada, atingindo os 40% no caso de transplantados pulmonares.

O documento é assinado pelo Grupo Desportivo de Transplantados de Portugal, pela Associação Portuguesa Insuficientes Renais, Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias Crónicas (RESPIRA) e pelo Grupo Transplantados Hospital Curry Cabral.

O pedido firmado pelo conjunto de associações que representam os diversos transplantados portugueses nomeadamente transplantados renais, hepáticos, pulmonares, pancreáticos, cardíacos e de medula óssea foi enviado hoje para o Ministério da Saúde, Direção Geral da Saúde, Insa (Task Force), Ministério da Administração Interna e Ministério da Defesa Nacional.

11h02 - Hungria fecha comércio não essencial após aumento de casos

A Hungria vai encerrar todo o comércio, exceto lojas de alimentação e farmácias entre 8 e 22 de março.

10h50 - UE não quer utilizar vacina como instrumento geopolítico

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, defendeu hoje que a União Europeia (UE) não quer utilizar a vacina contra a covid-19 como “um instrumento para influência geopolítica”, mas antes para revitalizar o multilateralismo mundial.

“No mundo atual, as vacinas são uma medida de poder e um instrumento de influência geopolítica: primeiro, foram as máscaras, agora são, cada vez mais, as vacinas. A nossa abordagem é a de tentar continuar a sublinhar o multilateralismo das vacinas, e não usar a vacina como um instrumento para a influência geopolítica como outros o fazem”, sublinhou Josep Borrell durante uma intervenção no segundo dia da Conferência Interparlamentar sobre a Política Externa e de Segurança Comum e a Política Comum de Segurança e Defesa, organizada pela Assembleia da República de Portugal.

O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança abordava assim a necessidade de “revitalizar o multilateralismo” mundial, que definiu como sendo uma das prioridades da UE, e que tem, como “desafio mais premente” a atual pandemia de covid-19.

10h36 - Autoridades moçambicanas alertam para risco de terceira vaga

O diretor do Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique, Ilesh Jani, alertou para o risco de o país poder enfrentar uma terceira vaga de covid-19 "mais intensa", caso se verifique um "relaxamento" das medidas de prevenção.

"No nosso entender, o relaxamento das medidas restritivas poderá resultar numa terceira vaga com transmissão mais intensa", afirmou Jani.

10h22 - OMS preocupada com ressurgimento de casos na Europa

A Organização Mundial de Saúde alertou hoje para o aumento de novos casos de contágio pelo SARS-CoV-2 na última semana na Europa, indicando que se interrompeu um ciclo de descida que durava há seis semanas.

O diretor regional para a região europeia da OMS, Hans Kluge, afirmou que terminou assim "um promissor declínio ao longo de seis semanas", sobretudo por causa do aumento de casos na Europa central e de Leste, que fizeram com que na última semana houvesse mais de um milhão de novas infeções na região.

"Precisamos de voltar ao básico e suprimir o vírus em todo o lado", defendeu, salientando que é necessária "vigilância aumentada" para as novas variantes: a que foi detetada no Reino Unido circula em 43 dos 53 países da região, a que foi detetada na África do Sul em 26 e a que foi primeiro descoberta no Brasil em 15.

10h09 - África com mais 290 mortos e 10.711 infetados nas últimas 24 horas

África registou nas últimas 24 horas mais 290 mortes por covid-19, para um total de 104.672 desde o início da pandemia, e 10.711 novos casos de infeção, segundo os dados mais recentes oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.924.755 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 5.390, para um total de 3.501.772 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afetada, registando hoje 1.843.726 infetados e 56.909 mortos por contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.516.262 casos e 50.366 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia, com 1.170.309 infetados e 33.215 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 411.383 infeções e 7.664 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 393.933 e o de mortes ascende a 5.077.

A África Central tem 105.404 casos e 1.807 óbitos.

10h00 - Pais e diretores confiam na segurança das escolas, mas pedem mais testes e vacinação

Os pais e diretores escolares acreditam que as escolas estão preparadas para reabrir, defendendo que sempre foram locais seguros, mas pedem mais testes de rastreio à covid-19 e, eventualmente, a vacinação dos profissionais para reforçar a confiança.

O plano de desconfinamento no âmbito da pandemia de covid-19 só deverá ser conhecido na próxima semana, mas vários membros do Governo transmitiram já a intenção de começar pelas escolas, aumentando a expectativa de que alguns alunos possam começar a regressar a partir de dia 15.

Tanto as famílias como os diretores anseiam esse regresso e, em declarações à Lusa, os representantes de ambos disseram confiar que as escolas estão tão preparadas agora como estavam em setembro.

9h50 - Lufthansa com prejuízo recorde de 6,7 mil milhões de euros em 2020

A Lufthansa, o maior grupo europeu de transportes aéreos, resgatado da falência pelo Estado alemão, sofreu um prejuízo recorde de 6,7 mil milhões de euros em 2020, devido ao impacto da pandemia.

A empresa prevê também um ano de 2021 no 'vermelho', também devido à pandemia de covid-19, que mergulhou o setor da aviação numa crise sem precedentes.

A Lufthansa, que operava com apenas 31% da sua capacidade no ano passado, reviu em baixa a sua previsão de procura para 2021, por causa de uma recuperação mais lenta nas viagens.

A companhia aérea alemã só espera um regresso a 90% da oferta, em relação aos níveis de 2019, em "meados da década".

9h30 - Itália só vai administrar uma dose da vacina a quem esteve infetado com Covid-19

“Uma única dose da vacina pode ser considerada para indivíduos com infeção anterior de SARS-CoV-2, sintomáticos ou assintomáticos”, afirma o Ministério da Saúde em comunicado.

A recomendação aplica-se apenas a pessoas que estiveram infetadas nos últimos três a seis meses.

França e Espanha também anunciaram uma medida semelhante.

9h16 - Agência Europeia do Medicamento inicia análise da vacina russa Sputnik V

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou hoje que iniciou uma "análise contínua" da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, para determinar a sua conformidade com os requisitos da UE em matéria de eficácia, segurança e qualidade.


9h07 - Ex-PM timorense pede saída urgente de pessoas ‘retidas’ em município com cerca

O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri apelou hoje ao Governo para que “urgentemente” e respeitando as regras sanitárias, ajude à retirada de pessoas que ficaram retidas em Covalima, devido à imposição da cerca sanitária na região.

“Faço um apelo urgente ao Governo, para que crie condições de segurança sanitária a todos os cidadãos de Timor-Leste que não sendo de Covalima foram em serviço para a região e aí estão retidos até agora”, afirmou à Lusa o líder do maior partido do executivo.

“É uma questão urgente. Devem ser retirados para as suas zonas, especialmente Díli, onde devem cumprir os 14 dias de quarentena à chegada”, sublinhou.

Mari Alkatiri disse que o Governo “não pode continuar a manter essas pessoas na região, em condições sanitárias precárias” e, por isso, deveria organizar o seu regresso aos locais de origem.

8h53 - Pandemia precipitou “crises de direitos” e expôs “fragilidades sistémicas”

Um ano depois do mundo ter sido confrontado com a doença covid-19, a organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que a pandemia, que ainda se mantém, “precipitou crises de direitos humanos” à escala mundial.

A denúncia consta num relatório hoje divulgado, intitulado “Opções futuras: Traçar uma saída equitativa da pandemia da covid-19 (numa tradução livre em português)”, que documenta em mais de 50 páginas como a atual crise pandémica “expôs fragilidades sistémicas na proteção dos direitos básicos” e “gerou uma cascata de abusos dos direitos humanos”.

Quase um ano depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado, em 11 de março de 2020, o novo coronavírus SARS-CoV-2 (o responsável pela doença covid-19) como uma pandemia, a HRW defende que muitos países, e os respetivos Governos, devem acabar com a “abordagem repressiva e abusiva” imposta ao longo dos últimos 12 meses e “mudar urgentemente” de direção para assegurar uma saída da atual crise de saúde pública que respeite os direitos humanos.

8h45 - Hungria atualiza números

As autoridades húngaras reportaram 6278 nonos casos de infeção em 24 horas, o maior número em três meses.

8h34 - Cuba autoriza terceira fase de ensaio clínico da BioCubaFarma

8h30- Venezuela confirma os primeiros 10 casos da variante brasileira

O Presidente Nicolás Maduro anunciou, na quarta-feira, que foram detetados 10 casos de pacientes infetados com a variante brasileira do novo coronavírus, pedindo à população que tome medidas especiais para travar a propagação.

“Apareceu um caso estranho em La Guaira [norte de Caracas] de um trabalhador do aeroporto. Fizemos um estudo que demonstrou que era a variante brasileira (…). Já temos 10 pacientes com esta variante”, disse.

8h19 - Alemanha com mais 11.912 infetados e 359 mortos

A Alemanha registou 11.912 novas infeções pelo novo coronavírus e 359 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com dados atualizados do Instituto Robert Koch (RKI).

Em toda a Alemanha, a incidência acumulada em sete dias é de 64,7 casos novos por 100 mil habitantes. Na quarta-feira este número era de 64,0 casos novos por 100 mil habitantes e na quinta-feira passada tinha sido de 61,7 novos contágios.

O pico de incidência foi registado em 22 de dezembro com 197,6 novas infeções por 100.000 habitantes numa semana e em 28 de janeiro caiu para menos de 100 pela primeira vez em três meses, com tendência de queda que se manteve por algumas semanas.

O fator de reprodução semanal é de 0,93, o que significa que a cada 100 infetados contagia, em média, outras 93 pessoas.

O número de casos positivos desde o início da pandemia subiu para 2.471.942, dos quais cerca de 2.283.400 são pacientes considerados recuperados, e o número de mortes pela covid-19 ascendeu a 71.240.

O RKI estimou que os casos ativos atualmente totalizam cerca de 117.300.

O número de pacientes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos na quarta-feira foi de 2.823 (menos 31 do que no dia anterior), dos quais 1.629 precisavam de respiração assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).

Até quarta-feira, 2.215.504 pessoas receberam as duas doses da vacina no país, o que corresponde a 2,7% da população, e 4.389.074 (5,3%), pelo menos uma dose da vacina.

8h12 - Rússia reporta mais 11.385 casos e 475 mortes

A Rússia registou em 24 horas mais 11.385 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, doas quias 2150 em Moscovo, elevando para 4.290.135 o número acumulado.

Desde o início da pandemia, o número oficial de óbitos é de 87.823.

8h00 - Peritos no Canadá recomendam intervalo de quatro meses para nova dose da vacina

Um painel de peritos no Canadá recomendou que fosse alargado para quatro meses o intervalo entre as duas doses da vacina contra a covid-19, para permitir inocular rapidamente mais pessoas, quando escasseiam as doses no país.

Várias províncias disseram que o fariam.

O primeiro-ministro, Justin Trudeau, também expressou o seu otimismo, enquanto o regulador da saúde no país afirmou que as provas emergentes sugerem uma elevada eficácia durante várias semanas após a primeira dose, divulgando a recomendação do painel numa publicação na rede social Twitter.

Contudo, dois responsáveis de saúde de topo classificaram esta hipótese como uma experiência.

O protocolo atual é de um intervalo de três a quatro semanas entre doses para as vacinas Pfizer, Moderna e AstraZeneca. A Johnson & Johnson é uma vacina de uma dose, mas ainda não foi aprovada no Canadá.
Portugal não vai comprar vacinas fora do plano da União Europeia
O Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que o Governo não vai comprar vacinas fora do plano da União Europeia.

Augusto Santos Silva afirma que isso seria trair a decisão tomada pela União e assumiu que Portugal só vai usar vacinas autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu que Portugal pode voltar a enfrentar uma nova vaga da pandemia de covid-19 nos próximos meses, mesmo com a atual campanha de vacinação em curso.
"Uma nova escalada do vírus está em cima da mesa, mesmo com a vacina", reconheceu Graça Freitas, numa entrevista à RTP3, sublinhando: "O vírus sofre mutações. Não estamos livres disso, apesar da vacina. E não sabemos quanto tempo vai durar a imunidade, se vai proteger contra novas variantes ou como vai funcionar a imunidade natural".

Em Portugal, a variante britânica representa agora 58 por cento dos casos de Covid-19.
O novo relatório sobre diversidade genética do vírus mostra também que foram detetados até agora cinco casos da variante da África do Sul e dez da variante do Brasil.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, morreram mais 41 pessoas com covid-19, em Portugal. Desde o início da pandemia, o país já registou 16.430 mortes.

Há também mais 979 infetados, num total de 806. 626

Estão internadas 1827 pessoas, menos 170 do que nas anteriores 24 horas.

Nos cuidados intensivos, o número de internados também continua a baixar. São agora 415, menos 31 do que o registado no boletim epidemiológico anterior.
Infeção e mortes no Brasil devido à Covid-19 atingem níveis recorde
O Brasil está a viver o pior momento da pandemia. As infeções e as mortes no país atingiram valores recorde.

Na Europa, destaque para a Alemanha. A chanceler alemã, Angela Merkel, aceitou um levantamento progressivo das restrições contra a pandemia na Alemanha, cedendo a um descontentamento geral na opinião pública e no próprio governo a sete meses das eleições legislativas.
Ao fim de nove horas de negociações difíceis, a chanceler e os dirigentes dos 16 Estados-regiões ("Lander", em alemão) do país chegaram a um acordo sobre o calendário de levantamento parcial das restrições existentes desde o fim do ano.

As restrições existentes já só são apoiadas por um terço dos alemães contra dois terços no início de janeiro, segundo uma sondagem publicada esta semana.

"Hoje, podemos falar de esperança", afirmou Merkel, durante uma conferência de imprensa, estimando que o seu país entrava agora "em uma nova fase" da luta contra a pandemia, permitida pela aceleração da vacina.