Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Stoyan Nenov - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h59 - Brasil soma 451 mortos e 16.853 casos e mantém tendência de queda

O Brasil contabilizou hoje 451 mortes e 16.853 casos de covid-19, momento em que a incidência da doença no país mantém a tendência de queda, ainda que a pandemia "não esteja definitivamente controlada", segundo fontes oficiais.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, o país totaliza 604.679 óbitos e 21.697.341 infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil no final de fevereiro de 2020.

23h37 - CDC dos EUA apoia doses de reforço de vacinas Moderna, Pfizer e Janssen

Um painel consultivo do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano apoiou a administração de doses de reforço das vacinas da Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson (Janssen) contra a covid-19.

De acordo com o CDC, as pessoas podem escolher a vacina de uma farmacêutica diferente para a próxima inoculação.

Alguns norte-americanos que receberam vacinas da Pfizer há vários meses já estavam habilitados para realizar um reforço.

Agora, os consultores do CDC dizem que as pessoas que foram inoculadas com a Moderna e a Johnson & Johnson também podem receber uma dose reforçada.

A agência norte-americana reguladora de medicamentos (FDA) já havia autorizado a campanha de reforço na quarta-feira, mas o CDC, coordenado pelo seu painel consultivo, tem a palavra final sobre o assunto.

A aprovação da FDA surgiu depois de um comité científico dos Estados Unidos (EUA) ter recomendado na semana passada doses de reforço da Moderna para certos grupos populacionais e da Johnson & Johnson para pessoas com 18 ou mais anos.

Na decisão, a FDA observa que a segunda dose da Johnson & Johnson pode ser dada dois meses após a primeira em pessoas com mais de 18 anos, recomendando o reforço da Moderna seis meses depois da vacinação completa, para determinados grupos.

No caso da Moderna, a agência autoriza a dose para todas as pessoas com mais de 65 anos, bem como para os maiores de 18 anos que corram o risco de sofrer complicações de saúde graves com covid-19 ou com empregos em impliquem exposição à doença.

De forma paralela, a FDA permite que a vacina de reforço seja diferente da inicialmente recebida.

Para ilustrar isso, o regulador deu como exemplo o caso de uma pessoa que recebeu a vacina da Johnson & Johnson (dose única), que agora poderia optar por um reforço da Moderna ou da Pfizer - nesta situação, indica, teria de ser apenas meia dose.

Por seu turno, as pessoas que receberam duas doses da Pfizer ou Moderna podem escolher a terceira de qualquer uma das duas soluções (se alguém tiver a vacinação da Pfizer completa, deve ser administrada apenas meia dose da Moderna) ou da Johnson & Johnson.

22h10 - EUA têm 28 milhões de doses de vacinas para administrar a crianças entre os cinco e 11 anos

Os Estados Unidos vão avançar com a vacinação contra a Covid-19 em crianças dos cinco ao 11 anos. O correspondente da RTP em Washington, João Ricardo de Vasconcelos, foi conhecer o plano americano para os próximos tempos.


21h41 - Países do leste europeu batem recordes diários de novos contágios e de mortes

A covid-19 está a regressar em força no leste da Europa. Os países da região registam máximos diários de novos contágios e de mortes pelo novo coronavírus. O aumento é atribuído à baixa taxa de vacinação.


21h21 - Idosos que tiveram covid-19 não vão receber reforço da vacina

Os idosos residentes em lares que já tiveram covid-19 não vão receber nova dose da vacina.


20h58 - EUA vão avançar com vacinação em crianças entre os 5 e 11 anos

Os Estados Unidos vão avançar com a vacinação contra a Covid19 em crianças entre os 5 e 11 anos de idade - são 28 milhões de crianças.


20h47 - Cabo Verde com 16 novos infetados e 28 recuperações em 24 horas

Cabo Verde registou mais 16 novos infetados pelo novo coronavírus e mais 28 pessoas foram dadas como recuperadas da infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

De um total de 431 resultados recebidos dos laboratórios, aquele ministério cabo-verdiano avançou em comunicado que há 16 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dando uma taxa de positividade de 3,7%.

20h33 - PR alerta que "pandemia ainda não terminou" mas não espera agravamento em Portugal

O Presidente da República alertou hoje que "a pandemia ainda não terminou" e que isso está a provocar globalmente "um atraso na recuperação económica", mas disse não esperar um agravamento da covid-19 em Portugal.

Durante um encontro com representantes de 'startups' portuguesas, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a sobrevivência destas empresas à crise provocada pela pandemia de covid-19: "Não morreram, não vão morrer, vão-se sucedendo e mudando, convertendo, alterando em novos ciclos e novas vagas, num momento difícil do mundo, da Europa".

"É muito importante esta certeza, porque é um momento difícil, com pandemia ainda, com atraso na recuperação económica, com uma transição energética e digital mais longa", considerou.

Logo a seguir, o chefe de Estado reforçou esta mensagem: "Enfrentamos globalmente um período difícil, a pandemia ainda não terminou".

"Estava a ler hoje os mais recentes relatórios sobre a pandemia ainda na Europa, nalguns países bem conhecidos da Europa, novamente a pedirem mais confinamentos, mas sobretudo noutros continentes: África, América Latina e mesmo a Ásia. O que significa que a recuperação económica e social está um pouco atrasada, será mais lenta e mais difícil", apontou.

20h22 - Angola anuncia mais três mortos e 227 novos casos em 24 horas

Angola registou mais três mortos devido à covid-19, 227 novos casos positivos do novo coronavírus e 499 recuperações nas últimas 24 horas, anunciou hoje a direção nacional de Saúde Pública angolana.

20h10 - Pandemia criou 3,3 milhões de novos pobres nos Estados Unidos

A capital do país é das regiões mais caras do país, sendo as classes desfavorecidas de Washington DC as mais afectadas pela pobreza endémica. O correspondente da RTP João Ricardo de Vasconcelos visitou a Bread For The City, uma instituição que luta pela erradicação da pobreza.


19h50 - OMS define como prioritária a vacinação dos profissionais de saúde

O secretário-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) define como prioritário a vacinação dos profissionais de saúde contra a covid-19.


19h32 - Marrocos cria certificado de vacinação apesar dos protestos

Marrocos lançou hoje o certificado de vacina anti-covid-19, tornando-se o primeiro país do Magrebe a aprovar a medida, cuja obrigatoriedade de acesso aos espaços públicos tem gerado protestos nas redes sociais do país.

Os locais fechados, estabelecimentos hoteleiros e turísticos, restaurantes, cafés, lojas, pavilhões desportivos e banhos turcos passam a estar sujeitos à obrigatoriedade de apresentação do certificado, também necessário para aceder a espaços públicos, semipúblicos e privados.

O certificado será ainda necessário para sair de Marrocos ou para viajar entre os municípios e províncias do país.

19h13 - Madeira sinalizou 11 novos casos nas últimas 24 horas

As autoridades madeirenses identificaram 11 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, reportando 81 situações ativas e seis pessoas hospitalizadas, segundo o boletim epidemiológico da região divulgado hoje. A Direção Regional de Saúde (DRS) refere que a Madeira contabiliza um total de 11.923 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia.

Dos 11 novos casos, apenas um é importado da Eslovénia, sendo os restantes de transmissão local, é apontado no boletim.

19h00 - Maioria dos juízes exerceu funções em teletrabalho no primeiro confinamento

A maioria dos juízes (84%) e dos magistrados do Ministério Público (67,4%) exerceu as suas funções maioritária ou exclusivamente em regime de teletrabalho no primeiro confinamento da pandemia da covid-19, indica um estudo hoje divulgado.

Paralelamente, a percentagem de oficiais de justiça que exerceu funções maioritária ou exclusivamente em teletrabalho, naquela fase da pandemia (o primeiro confinamento geral decorreu entre 19 de março e 30 de abril de 2020), foi significativamente mais baixa (16,2%).

Estes dados foram apresentados por uma equipa de investigação, coordenada por Paula Casaleiro, do Observatório Permanente da Justiça, durante o XV Encontro Anual do Conselho Superior da Magistratura (CSM), a decorrer hoje e na sexta-feira em Beja.

18h36 - Moçambique com 17 novos casos e sem óbitos nos últimos três dias

Moçambique contabilizou hoje mais 17 casos de covid-19 e sem registo de mortes pelo terceiro dia consecutivo, anunciou o Ministério da Saúde.

O país tem cumulativamente 1.927 óbitos e 151.174 casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 98% recuperados e oito internados.

Segundo as autoridades de saúde, Moçambique tem 632 casos ativos, de um total de 931.130 casos suspeitos testados, dos quais 1.463 nas últimas 24 horas.

18h00 - Reino Unido ultrapassa 50.000 casos diários pela primeira vez em três meses

O número de novos casos diários de covid-19 no Reino Unido foi de 52.009 nas últimas 24 horas, ultrapassando a barreira dos 50.000 casos pela primeira vez desde 17 de julho, segundo dados oficiais hoje divulgados.

O Ministério da Saúde britânico indicou hoje que também morreram mais 115 pessoas devido à doença no mesmo intervalo de tempo, o que eleva o número total de mortes causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2 no país para 139.146, desde o início da pandemia.

Paralelamente, outros dados divulgados em separado pelo Departamento Nacional de Estatísticas britânico indicam que o total de mortes por covid-19 registadas no país em que a doença é mencionada na certidão de óbito atingiu 164.000.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, instou hoje os cidadãos a vacinarem-se com a dose de reforço quando chegar a sua vez, num contexto de pressões crescentes sobre o seu Governo para introduzir mais restrições perante o aumento do número de casos diários de covid-19.

O líder conservador reiterou que, apesar do recente aumento do número de infeções, o seu executivo "continuará com o seu plano", por agora, e assegurou que a atual situação da pandemia é bastante melhor que há um ano, graças ao programa de vacinação.

Johnson recebeu apelos de vários setores, como o da saúde, para instaurar o seu chamado Plano B, ou plano de contingência, que reintroduziria o uso obrigatório de máscara em espaços interiores e a recomendação de teletrabalho.

17h50 - Espanha regista 1.881 novos casos e 20 mortes nas últimas 24 horas. Incidência continua a subir

A Espanha registou 1.881 novos casos de infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 20 mortes atribuídas à doença durante este período.

A incidência acumulada de contágios voltou hoje a subir ligeiramente, tendo passado de 43,1 casos (quarta-feira) para 43,3 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

O número total de casos registados no país desde o início da pandemia é de 4.995.176 e já morreram 87.102 pessoas devido à doença.

17h36 - Mortes podem chegar a dez milhões sem repartição de vacinas no mundo, alerta OMS

O número oficial de mortes por covid-19 no mundo é de 4,9 milhões, mas sem uma repartição equitativa de vacinas nos países onde as taxas de imunização ainda são baixas esta cifra pode duplicar em 2022, advertiu hoje OMS.

"O número de mortes pode chegar a dez milhões no próximo ano, pelo que não vacinar o mundo seria um fracasso, algo contra os nossos interesses e a nossa segurança", declarou o embaixador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o financiamento sanitário mundial e ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown, em conferência de imprensa.

Brown e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelaram hoje aos países do G20, em antecipação à cimeira que se realiza na próxima semana, para que aumentem as doações de vacinas aos países em desenvolvimento, por forma a atingir a meta de imunizar 40% da população mundial em 2021.

"Se os países mais ricos não conseguem mobilizar doses estão a cometer uma irresponsabilidade vergonhosa, podemos estar a perder a última oportunidade de salvar centenas de milhares de vidas", alertou Brown.

O ex-primeiro-ministro classificou de "inaceitável e trágica" a divisão entre os países ricos onde poderão acumular-se até fevereiro de 2022 cerca de 600 milhões de doses (e 100 milhões poderão desperdiçar-se por falta de uso), face a nações pobres, com baixas taxas de imunização e maior risco de novas vagas de covid-19.

"Que as vacinas estejam disponíveis numa metade do mundo e faltem na outra é um dos maiores fracassos da política internacional imagináveis. É uma catástrofe de proporções históricas que vai chocar as gerações futuras", assegurou.

Brown sublinhou que as previsões da OMS não só falam de cinco milhões de mortes adicionais em 2022 sem repartição de vacinas, como também em mais 200 milhões de contágios, numa pandemia que já causou, segundo os dados oficiais, 240 milhões de infetados.

"Se isto acontecer, só vimos metade do dano que pode causar a pandemia", afirmou o embaixador da OMS, recordando que só 5% dos adultos estão vacinados contra a covid-19 em África.

17h22 - Pandemia agrava-se na Europa de Leste com recordes na Ucrânia e Roménia

A pandemia de covid-19 agrava-se hoje no leste da Europa, com a Roménia a tornar-se o país da UE com maior mortalidade, a Ucrânia a atingir recordes de infeções e a Letónia a decretar novo confinamento.

A Letónia decretou hoje um novo confinamento geral, durante quase um mês, encerrando lojas não essenciais, cinemas, teatros e cabeleireiros, na tentativa de reduzir o pior índice de infeções no mundo, com 1.406 contaminações por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Os vizinhos bálticos, Lituânia e Estónia, seguem-se neste ‘ranking’, com 1.221 e 1.126 casos, respetivamente, revelando um agravamento da crise pandémica no leste da Europa.

Nos últimos 14 dias, a Roménia registou uma taxa de mortalidade de 225 mortes por milhão de habitantes.

O país com mais mortes em relação à população foi até agora a Bulgária, que apresenta uma taxa de 177 mortes por milhão de habitantes.

Com menos de 30% da população vacinada, a Roménia é o segundo país da UE que vacina menos pessoas, apenas ultrapassada pela Bulgária.

As infeções com o novo coronavírus e as mortes na Ucrânia atingiram hoje o seu pico, enquanto o país continua a revelar dificuldade em vacinar a população.

As autoridades ucranianas registaram 22.415 novas infeções confirmadas e 546 mortes nas últimas 24 horas, os números mais altos desde o início da pandemia.

16h47 - Pandemia matou entre 80.000 e 180.000 profissionais de saúde

Entre 80.000 e 180.000 profissionais de saúde morreram de covid-19 entre janeiro de 2020 e maio deste ano, segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgada.

"É por isto que é essencial que os profissionais de saúde sejam vacinados prioritariamente. Os dados de 119 países mostram que, em média, dois profissionais de saúde em cada cinco no mundo estão inteiramente vacinados", declarou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao apresentar os dados.

16h25 - OMS. Maior convívio em ambientes fechados está a levar a um aumento de casos na Europa

O diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mike Ryan, explicou esta quinta-feira que o maior convívio social em ambientes fechados após o levantamento das restrições, numa altura em que o inverno se aproxima, está a causar um aumento das infeções por Covid-19.

“A maioria das restrições foram levantadas em muitos países. E isso coincidiu com o período de inverno, no qual as pessoas convivem mais em espaços fechados”, explicou Ryan durante uma entrevista coletiva. “Resta saber se teremos ou não a mesma experiência do ano passado, com os sistemas de saúde a voltarem a ficar sob pressão”, alertou.

16h16 - Vírus pode ser sazonal com relação com baixas temperaturas

O vírus que provoca a covid-19 pode ser sazonal e estar relacionado com as baixas temperaturas e humidade, indica um estudo hoje divulgado, que defende o reforço de medidas de higienização do ar para conter infeções.

A investigação liderada pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), hoje publicada na Nature Computational Science, permitiu obter “dados robustos” que a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2 resulta de uma “infeção sazonal ligada às baixas temperaturas”.

Este estudo pretendeu responder à questão se o SARS-CoV-2 se comportará como um vírus sazonal como o da gripe ou se, pelo contrário, terá condições de propagação em qualquer época do ano.

"A questão de saber se a covid-19 é uma doença sazonal genuína torna-se cada vez mais central, com implicações para determinar medidas efetivas de intervenção", salientou Xavier Rodó, diretor do programa clima e saúde do ISGlobal e coordenador do estudo.

Para responder a esta questão, a equipa de investigadores analisou pela primeira vez a associação de temperatura e humidade na fase inicial de propagação do SARS-CoV-2 em 162 países, antes da adoção de mudanças no comportamento da população e das medidas de saúde pública.

Segundo o ISGlobal, os resultados mostram uma relação negativa entre a taxa de transmissão (R0) do vírus e a temperatura e a humidade numa escala global: taxas de transmissão mais elevadas foram associadas a temperaturas mais baixas e humidade.

Os investigadores analisaram ainda como essa associação entre clima e doença evoluiu ao longo do tempo, utilizando um método estatístico especificamente desenvolvido para identificar padrões semelhantes de variação em diferentes “janelas de tempo”.

Segundo a instituição científica, as primeiras ondas epidémicas diminuíram à medida que a temperatura e a humidade aumentaram e a segunda onda subiu conforme a temperatura e a humidade baixaram, avançam as conclusões do estudo.

15h40 - Portugal com 865 novos casos e oito mortos

Nas últimas 24 horas, Portugal reportou mais oito mortes e 865 casos de infeção por Covid-19.

Estão hoje internados 288 doentes em enfermaria (mais dois do que no dia anterior) e 58 em unidades de cuidados intensivos.

O boletim reporta ainda mais 664 recuperados, para um total de 1.034.043.

Do total de novos casos, 334 foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, 224 na reigão norte, 152 no centro, 65 no Algarve e 35 no Alentejo. Foram ainda confirmadas mais 33 infeções nos Açores e 22 na Madeira.

Relativamente aos óbitos, estes foram registados no norte (um), centro (três), Lisboa e Vale do Tejo (dois), Alentejo (um) e Algarve (um). Cinco das vítimas mortais tinham mais de 80 anos, uma entre os 70 e os 79 e duas entre os 60 e os 69 anos.

Há ainda a reportar mais 193 casos ativos e menos 124 contactos em vigilância.

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, já foram confirmadas 1.082.721 infeções e 18.117 mortes.

15h18 - Rússia confirma casos de infeção com a sublinhagem da variante Delta

A Rússia também reportou algumas infeções com a subvariante da Delta, conhecida por AY4.2.

A agência de notícias russa RIA alerta que a nova variante pode ser mais contagiosa do que a original Delta e levar a um aumento da taxa de novos casos, já em níveis recorde na Rússia.

Esta subvariante também foi detetada no Reino Unido e em Israel. Em Portugal foram confirmados nove casos. Apesar disso, especialistas portugueses afirmam que esta sublinhagem não tem tendência crescente em Portugal nem há provas de que afete a eficácia das vacinas. Garantem, por isso, que por enquanto não há motivos para preocupação.

14h30 - Açores registam hoje 26 novos casos de infeção e 13 recuperações

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 26 novos casos positivos de covid-19, sendo 25 em São Miguel e um no Faial, e foram registadas 13 recuperações, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

14h10 - Só 1 em cada 7 doses de vacinas prometidas aos países pobres foi entregue

Apenas uma em cada sete doses de vacinas da covid-19 prometidas aos países mais pobres foi entregue, revela um relatório hoje publicado pela organização Aliança Vacinas do Povo, apelando a uma mudança de comportamento de Estados ricos e farmacêuticas.

Segundo o relatório, intitulado "Uma Dose de Realidade", dos 1,8 mil milhões de doses prometidas pelos Estados mais ricos, apenas 261 milhões (14%) chegaram aos países de baixos rendimentos.

O documento, elaborado pela Aliança Vacinas do Povo, uma coligação de grupos que inclui a Oxfam, a ActionAid e a Amnistia Internacional, refere ainda que as farmacêuticas ocidentais entregaram apenas 12% das doses que era previsto alocar à Covax, a plataforma de ajuda aos países mais pobres para acesso às vacinas contra a covid-19.

"O incumprimento das doações dos países ricos e o fracasso da Covax têm a mesma causa: o facto de ter sido dado controlo do fornecimento de vacinas a um pequeno número de empresas farmacêuticas, que estão a dar prioridade aos seus próprios lucros", acusou hoje o dirigente da Oxfam e porta-voz da Aliança Vacinas do Povo, Robbie Silverman.

"Estas empresas não produzem o suficiente para vacinar todas pessoas do mundo e estão a restringir artificialmente o fornecimento, colocando sempre os clientes mais ricos na lista de prioridades", sublinhou, defendendo que só há uma forma de acabar com esta situação.

"Para acabar com a pandemia é preciso [que as farmacêuticas] partilhem a tecnologia e conhecimento com outros fabricantes qualificados para que todos, em todo o lado, possam ter acesso a vacinas que salvam vidas", apelou.

13h48 - Idosos que tiveram Covid-19 não vão receber o reforço vacinal

Uma norma da Direção-Geral da Saúde exclui estes casos sem definir qualquer limite temporal. Há estudos que mostram que quem esteve infetado mantém anticorpos.
Mas a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública diz que esses estudos não contemplam os infetados na primeira vaga, nem mostram qualquer contra indicação a uma nova dose.

13h35 - EMA prevê recomendação sobre vacina da Pfizer em crianças dentro de dois meses

A decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA) sobre a administração da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech em crianças entre os 5 e os 11 anos apenas deve ser conhecida no final do ano.

"A proposta assenta numa dose três vezes mais baixa do que a dose aprovada para adultos. O calendário proposto para esta administração é de manter as duas doses separadas por pelo menos três semanas. A nossa recomendação é esperada dentro de dois meses, mas informação ou análise suplementar poderá ser necessária", afirmou o responsável da instituição para a Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas, Marco Cavaleri.

O prazo para o anúncio de uma recomendação sobre esta vacina (Comirnaty) surgiu numa conferência de imprensa realizada hoje em Amesterdão, nos Países Baixos, apenas três dias depois de a EMA ter revelado o arranque do processo de avaliação da administração da vacina neste grupo etário. Até agora, a utilização da vacina da Pfizer/BioNTech está somente autorizada para pessoas com pelo menos 12 anos de idade.

Paralelamente, Marco Cavaleri adiantou também que estão a ser gerados dados sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças entre os 5 e os 11 anos para a vacina Spikevax (Moderna) e que a EMA "está a discutir o potencial `timing` de candidatura para a administração no futuro", antecipando mais informações sobre este tema nas próximas semanas.

13h20 - Agência Europeia de Medicamentos diz que está atenta às variantes do vírus que podem surgir com o inverno

Na conferência de imprensa esta tarde, Marco Cavaleri, o director da estratégia de vacinação da EMA, explicou que a variante dominante ainda é a delta, mas que já se detetaram novas variantes e que está a trabalhar com as autoridades nacionais para que os sistemas de deteção e comunicação sejam rápidos e eficazes.

A agência considera que é importante manter a vigilância a nível global quando os números da pandemia estão a aumentar em vários países.

Na Bélgica, por exemplo, todas as regiões estão agora a vermelho no mapa europeu do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, hoje publicado.

Na Bélgica os especialistas admitem já a chegada de uma nova vaga da pandemia.

13h15 - Sublinhagem da variante Delta sem tendência crescente em Portugal

O investigador do Instituto Nacional de Saúde (INSA) João Paulo Gomes afirmou hoje que a nova sublinhagem da variante Delta do vírus SARS-CoV-2 não tem tendência crescente em Portugal nem há provas de que afete a eficácia das vacinas.

"Não existe ainda qualquer evidência científica que sugira que esta sublinhagem da Delta seja mais transmissível ou coloque sequer em perigo a eficácia das vacinas. De facto, nas últimas semanas têm surgido vários exemplos da emergência de novas combinações de mutações, mas que acabam por não ter impacto epidemiológico", segundo o investigador do INSA.

12h53 - Pandemia já matou quase 4,92 milhões pessoas em todo o mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.919.395 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

No total, 241.957.600 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 8.774 mortes e 457.817 novos casos de covid-19 em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 3.222 novas mortes, Rússia (1.036) e Ucrânia (546).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 731.265 mortes para 45.219.067 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 604.228 mortes e 21.680.488 casos, a Índia com 452.811 mortes (34.127.450 casos), o México com 285.347 mortes (3.767.758 casos) e a Rússia com 227.389 mortos (8.131.164 casos).

12h42 - África com mais 251 mortes e 4.549 novos casos nas últimas 24 horas

África registou mais 251 mortes associadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, num total de 216.264 desde o início da pandemia, que já infetou 8.450.464 pessoas na região, segundo os dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se mais 4.549 casos de covid-19.

No mesmo período, o número de recuperados foi de 6.402, o que totaliza agora 7.824.863.

12h23 - China cancela centenas de voos domésticos após diagnosticar dezenas de casos

A China cancelou hoje centenas de voos, encerrou escolas e intensificou os testes em algumas áreas, após ter descoberto surtos de covid-19 ligados a um grupo de turistas.

O país mantém uma política de “tolerância zero” com o vírus, incluindo a limitação drástica de entradas no seu território, quarentenas obrigatórias, medidas de confinamento e testes em massa assim que surgem alguns casos.

A utilização de aplicações móveis também permite rastrear o movimento de cada indivíduo.

Estas medidas permitiram à China retomar a atividade social e económica numa fase prematura da pandemia. No espaço de mais de um ano, o país registou apenas duas mortes.

No entanto, casos esporádicos são identificados regularmente.

A China registou nos últimos dias algumas dezenas de casos de covid-19, todos vinculados a um casal de idosos que participou de uma viagem organizada.

De Xangai, seguiram para a antiga capital Xi'an, no noroeste do país e, a seguir, para a província de Gansu e para a Mongólia Interior, no norte.

Em resposta, as autoridades locais fecharam locais turísticos, escolas e locais de entretenimento. Eles também impuseram bloqueios a certos bairros e ordenaram a realização de testes em massa.

12h05 - Pfizer comprova eficácia de 95,6% da dose de reforço

A Pfizer/BioNtTech revelou esta quinta-feira que os dados da fase III do ensaio clínico demonstraram uma alta eficácia da dose de reforço da sua vacina contra a Covid-19, incluindo contra a variante Delta.

O ensaio, com dez mil participantes com mais de 16 anos, mostrou uma eficácia de 95,6% contra a doença, numa altura em que a variante Delta era dominante.

A farmacêutica afirmou que o tempo médio entre a administração da segunda dose e a dose de reforço ou o placebo no estudo foi de cerca de 11 meses, acrescentando que houve apenas cinco casos de Covid-19 no grupo que recebeu a dose de reforço, em comparação com 109 casos no grupo que recebeu o placebo.

“Estes resultados fornecem mais provas dos benefícios das doses de reforço, à medida que o nosso objetivo é manter as pessoas bem protegidas contra esta doença”, disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado.

A Pfizer disse que a eficácia de sua vacina diminui com o tempo, citando um estudo que demonstrou uma queda da eficácia de 96% para 84% quatro meses após a segunda dose.

11h42 - Alemanha regista aumento da incidência pelo oitavo dia consecutivo

O número de novos casos semanais do SARS-CoV-2 na Alemanha subiu hoje pelo oitavo dia consecutivo, atingindo uma incidência de 85,6 casos por 100.000 habitantes, informou o Instituto Robert Koch (RKI).

Há uma semana esse índice era de 67 casos e há um mês era de 68,5 casos por 100.000 habitantes.

Também foi registado no país um aumento das hospitalizações, critério utilizado caso seja necessário aumentar as medidas para conter a expansão do novo coronavírus, que alcançou 2,34 por cem mil habitantes.

Nas últimas 24 horas, foram registadas 67 mortes devido à covid-19, em comparação com os 72 óbitos de há uma semana.

Desde o início da pandemia, 4.417.708 infeções foram contabilizadas e um total de 4.182.800 pessoas recuperaram da doença.

11h23 - Identificados nove casos da subvariante Delta em Portugal. Investigador diz que "não há razão para preocupação"

Em Portugal foram identificados nove casos da subvariante da mutação Delta do SARS-CoV-2, conhecida cientificamente por AY4.2. Há também casos no Reino Unido e Israel identificou o primeiro caso esta quinta-feira, associado a uma criança de 11 anos.

Miguel Prudêncio, investigador do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explica à RTP que “ainda se sabe muito pouco sobre esta variante, uma vez que ainda não foi classificada de variante de interesse ou de preocupação”, e descarta, para já, motivos para preocupação excessiva.
“Não há nada desta variante neste momento que constitua motivo de preocupação substancial”, garante o investigador. “Não há dados que mostrem que é mais transmissível, que apontem para uma menor eficácia das vacinas e não há sequer dados que apontem para que ela esteja a dominar ou a ganhar terreno em relação à variante Delta original”, acrescenta.

Miguel Prudêncio observa que os casos identificados em Portugal desta subvariante AY4.2 começaram a aparecer em agosto e até ao momento ela não se tornou dominante, “ou seja, nada indica que ela tenha uma vantagem competitiva que a torne mais provável de vir a dominar o panorama do que a Delta”.

“São muitas as sublinhagens da variante Delta, esta é mais uma. Tal como as outras, é uma variante que devemos continuar a acompanhar, mas sem nenhuma razão de preocupação”, conclui o investigador.

10h45 - Moscovo vai voltar a implementar medidas restritivas para combater aumento de casos

Moscovo vai reintroduzir medidas restritivas a partir de 28 de outubro para tentar travar o aumento de casos da Covid-19, anunciou esta quinta-feira o Presidente da Câmara Sergei Sobyanin.

Todas as lojas, bares e restaurantes vão voltar a fechar, com exceção dos estabelecimentos que vendem bens essenciais, como supermercados e farmácias.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma semana de folga para todos os trabalhadores, no início de novembro, para tentar conter a pandemia e afirmou que os líderes regionais poderiam adotar outras medidas a seu critério.

Esta quinta-feira, a Rússia reportou 1.036 óbitos, um novo recorde. Foram ainda registados mais 36.339 casos.

10h25 - Índia atinge mil milhões de doses administradas da vacina

A Índia administrou até hoje mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19, anunciou o Ministério da Saúde indiano, seis meses depois de um surto que quase levou ao colapso do sistema de saúde.

De acordo com o Governo indiano, cerca de três quartos dos adultos do país, com 1,3 mil milhões de habitantes, receberam uma dose e perto de 30% estão completamente vacinados.

Em abril e maio, a Índia registou mais de 400 mil casos e quatro mil mortes por dia, com vários hospitais incapazes de responder às necessidades e os crematórios cheios.

Atualmente, as autoridades sanitárias indianas estão a registar menos de 15 mil casos por dia e a maioria das atividades regressaram à normalidade.

A Índia é o segundo país a ter administrado mil milhões de doses da vacina depois da China, que contabilizou já mais de 2,3 mil milhões de doses administradas, de acordo com o Governo chinês.

9h55 - OMS alerta que a pandemia vai arrastar-se em 2022

A pandemia vai continuar “mais um ano do que seria necessário”, porque os países pobres não estão a receber as vacinas que necessitam, diz a OMS.

9h30 – Rússia regista novo recorde diário de mortes

Esta quinta-feira, as autoridades revelaram que o mais recente balanço aponta para um novo recorde no número de mortos em 24 horas: 1036.

O autarca de Moscovo revelou quatro meses de confinamento em casa para os não vacinados com mais de 60 anos e o governo aprovou umas “férias forçadas” de uma semana para todos os trabalhadores.

9h05 - Explosão de novos casos na Europa de Leste. Rússia manda para casa milhões

Nos hospitais de Moscovo a fila de corpos é interminável, conta a AFP. Nas últimas semanas, o aumento de novos casos de Covid-19 tem sido constante. Esta quarta-feira morreram mais de mil pessoas. A situação atingiu tal dimensão que Putin viu-se obrigado a mandar todos os trabalhadores para casa durante uma semana, com ordenado pago. Um problema que se sente também na Lituânia e na Roménia. Países, todos eles, onde há uma baixa aceitação à vacinação.

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8h45 - Regulador dos EUA aprova doses de reforço de vacinas Moderna e Janssen

A agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA) deu hoje luz verde para a administração de doses de reforço das vacinas da Moderna e da Johnson & Johnson (Janssen) contra a covid-19, assim como a opção de combinar o seu uso.

A aprovação da FDA surge depois de um comité científico dos Estados Unidos (EUA) ter recomendado na semana passada doses de reforço da Moderna para certos grupos populacionais e da Johnson & Johnson para pessoas com 18 ou mais anos.

Na decisão, a FDA observa que a segunda dose da Johnson & Johnson pode ser dada dois meses após a primeira em pessoas com mais de 18 anos, recomendando o reforço da Moderna seis meses depois da vacinação completa, para determinados grupos.

No caso da Moderna, a agência autoriza a dose para todas as pessoas com mais de 65 anos, bem como para os maiores de 18 anos que corram o risco de sofrer complicações de saúde graves com covid-19 ou com empregos em impliquem exposição à doença.

De forma paralela, a FDA permite que a vacina de reforço seja diferente da inicialmente recebida.

8h30 - Macau apela à vacinação da população para proteger crianças

As autoridades de Macau apelaram hoje à população para se vacinar contra a covid-19, para se criar uma barreira imunológica e proteger as crianças que não podem ser inoculadas.

A campanha de vacinação, voluntária, gratuita, e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech, arrancou em fevereiro, mas pouco mais de 60% da população quis ser vacinada, até agora.
Emitidos mais de 8,7 milhões certificados de vacinação em Portugal
Mais de 8,7 milhões certificados digitais de vacinação, testagem e recuperação da covid-19 foram emitidos em quatro meses pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), revelou o presidente desta entidade.

Desde 16 de junho, data em que o certificado digital covid da UE começou a ser emitido em Portugal, até 19 de outubro foram emitidos 8.786.955 certificados, dos quais 8.264.017 são de vacinação, 267.235 de testagem e 255.703 de recuperação.

O certificado é cada vez menos solicitado porque mais de 85% da população já está vacinada, disse em entrevista à agência Lusa Luis Goes Pinheiro, presidente dos SPMS, entidade responsável pela emissão dos certificados, pela Linha SNS24 e pelos sistemas de tecnologia de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).



Atualmente, o documento é necessário em Portugal para entrar num bar ou numa discoteca, para visitar idosos em lares ou pessoas internadas em hospitais, para viajar e para eventos para salas com mais de 1.000 pessoas ou 5.000 no exterior.
"App SNS24", um salto qualitativo
"A 'app' SNS24 é um dos veículos que nós pretendemos que venham a ser preferenciais na relação com o cidadão, pela sua simplicidade, e por concentrar no mesmo ponto o que é importante para as pessoas na sua relação com o SNS", afirmou, avançando que "nos próximos quatro trimestres haverá novidades a um ritmo muito acelerado" nesta aplicação.

Com a pandemia, salientou, o centro de contacto (808 24 24 24) ganhou uma maior notoriedade e as pessoas foram sentindo que era "uma porta sempre aberta para si".

"Tanto é que 2021 já é o ano com mais chamadas atendidas no SNS. Estamos a falar de mais de 4.350.000", realçou, referindo também que o serviço passou cerca de 1,3 milhões de requisições de testes de diagnóstico à covid-19.

O responsável disse que quando a pandemia começou, há mais de um ano, o SNS 24 recebia "cerca de metade (das chamadas), portanto, já é muito relevante o número de pessoas que usam o SNS 24".